28 temas de Atualidades para concursos em 2021

Você está de olho nas Atualidades para concursos 2021? Confira 28 temas que podem aparecer nas provas de concursos públicos em 2021!

Dicas para concursos
Autor:Audryn Karolyne
Publicado em:08/01/2021 às 16:57
Atualizado em:24/05/2023 às 16:17

Você está de olho nas Atualidades para concursos em 2021, futuro servidor? Pois saiba que prestar atenção nas notícias mais relevantes do Brasil e do mundo é muito importante para a sua aprovação.


Em resumo, quando não há uma disciplina específica de Atualidades, é possível que ainda assim elas sejam cobradas. Por exemplo, como temas de redação ou questões discursivas.


Para ajudar na sua preparação, conversamos com o professor da Alessander Mendes. Ele destacou 28 temas de Atualidades para concursos em 2021 e explicou como podem ser cobrados os que considera mais relevantes. Confira!

Desemprego recorde em 2020

No ano de 2020, o Brasil bateu o recorde de desemprego em 30 anos. Conforme explica o professor Alex, a taxa de desemprego chegou a 14,3% da população economicamente ativa. Em outras palavras, isso representa 14 milhões de desempregados.


Dessa forma, essa taxa de desemprego é duas vezes maior do que as de 2013 e 2014. Portanto, isso demonstra o quanto a situação do desemprego no Brasil aumentou nos últimos anos.


Mas como isso pode ser cobrado nas Atualidades para concursos em 2021?


“Normalmente, o que se pede é causa e consequência”, afirma o professor. Em síntese, algumas causas para que o fenômeno do desemprego esteja em alta são:

Crise econômica brasileira

A crise econômica brasileira começou em 2014. Neste ano, o Brasil cresceu apenas 0,5%. Em 2015, houve uma queda da atividade econômica de 3,5%. Já em 2016, a queda foi de 3,3%.


Contudo, nos anos de 2017 e 2018, o Brasil voltou a crescer, embora apenas 1,1%. Igualmente em 2019, o rendimento foi tão ruim quanto.

Ou seja, o desemprego é alto porque o nível de atividade econômica está em baixa desde 2014.

Pandemia Covid-19

De antemão, a necessidade do isolamento social devido ao Coronavírus afetou uma série de atividades econômicas diretamente. Nesse sentido, essa afetação também faz com que o nível da atividade econômica caia.


De acordo com o especialista, a relação entre atividade econômica e desemprego é inversamente proporcional. Ou seja, quando há queda da atividade econômica, o nível do desemprego cresce.

Falta de capacidade de investimento do governo devido ao teto de gastos

O governo não pode romper o teto de gastos por um prazo de 20 anos porque foi incluído na Constituição.


Como resultado, com a atividade econômica em queda sem a possibilidade do governo expandir os seus investimentos, o nível de demanda da economia cai.


Consequentemente, o emprego é impactado de imediato.

Queda da renda per capita do brasileiro

Além disso, o nível de atividade econômica menor do que o de 2014 faz com que ocorra uma queda da renda per capita do brasileiro. Com menor demanda, há menos atividade econômica. Portanto, mais desemprego.

Quais são as consequências disso?

As consequências já se revelaram no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. O indicador do país caiu no que diz respeito a renda per capita.


Também observa-se o aumento da pobreza absoluta e da miséria no país. Além disso, já nota-se uma queda da renda de maneira geral dos brasileiros.


Em conclusão, há impacto direto na vida do povo e na capacidade da absorção de bens e serviços. Em síntese, tudo isso influencia no crescimento econômico. Assim transformado em um ciclo vicioso.

Não tem emprego, não tem renda, não tem consumo, não tem produto, novamente, não tem renda, resume Alex Mendes.

Queimadas no Pantanal

Primeiramente, o Pantanal é uma imensa área de biodiversidade compartilhada com outros países. Apesar disso, ⅔ do bioma está em território brasileiro.


Por isso, o assunto tem grandes chances de aparecer nas provas de Atualidades para concursos em 2021.


Em 2020, ocorreu uma queimada de 20% do bioma do Pantanal. As causas estão relacionadas à ordem natural e à ação humana.


A princípio, no período de outono/inverno, em países de clima tropical como o Brasil, o clima fica mais seco. Como resultado, a umidade relativa do ar cai. Logo, podem acontecer incêndios por causas naturais. Por exemplo, quedas de raios.


No entanto, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) diz de maneira muito clara que a quase totalidade dos incêndios não é criada sob o ponto de vista natural. Em outras palavras, a criação é antrópica, causada por humanos.


Ou seja, são agropecuaristas que colocam fogo em suas áreas para poder abrir espaço para agricultura e agropecuária.


Por consequência, o fogo não respeita limite de propriedade. Como resultado, ele se espalha por uma área muito maior do que aquela que seria a desejável.


“A expansão da fronteira agropecuária de maneira predatória, somado ao fato que o governo Bolsonaro desmobilizou a atuação do Ibama, no Instituto Chico Mendes e da Funai, fez com que o Brasil perdesse parte da capacidade de combate a esses incêndios”, justifica o professor de Atualidades.

Quais são as consequências das queimadas no Pantanal?

O resultado das queimadas no Pantanal foi a perda de 20% do bioma.


Já as consequências são:

  • Perda da fauna e da flora.
  • Desertificação.
  • Abertura de voçoroca (fendas no solo pela perda de material nutriente).
  • Tendência do solo a longo prazo ficar menos fértil do que é atualmente.
  • Assoreamento de cursos d'água (acúmulo de material orgânico no leito de rios que prejudica a vida aquática e a navegabilidade).

Portanto, podemos dizer que o impacto das queimadas no Pantanal é socioambiental. Afinal, tem consequências tanto ao meio ambiente quanto aos seres humanos.

Queimadas no Pantanal

Eleição nos Estados Unidos

Antes de mais nada, a eleição nos Estados Unidos é um assunto de extrema importância. Ela muda a geopolítica do mundo como um todo, com destaque para a América Latina.


Há quatro anos, houve a ascensão de Donald Trump, do Partido Republicano, conservador. Inclusive, ele é considerado um presidente que representa um espectro de extrema-direita.


Também é importante destacar que a eleição de Trump foi acompanhada pela de Jair Bolsonaro, no Brasil, e de Viktor Orbán, na Hungria.


Primeiramente, durante o mandato de Donald Trump, ele partiu para uma espécie de unipolaridade. Ou seja, a reafirmação dos Estados Unidos como maior potência política, econômica e militar.


Dessa forma, ele abriu mão da ideia de discussão democrática do multilateralismo a nível mundial.


Sob o ponto de vista econômico, ele praticou medidas protecionistas do mercado americano. Também entrou em uma guerra comercial com a China, a segunda maior potência mundial. Segundo o professor Alex Mendes, ela ainda deve ultrapassar os EUA como maior potência do mundo até 2035.


Além disso, o governo Trump teve grandes polêmicas. Por exemplo, ele propôs a criação de um muro contínuo na fronteira do México - que já existe de maneira descontínua.

Claramente uma medida xenofóbica em relação a mexicanos e latinos no geral. Sobretudo para aqueles que entram de maneira ilegal nos Estados Unidos, mas não têm antecedentes criminais. Estão lutando apenas por uma melhoria de qualidade de vida, destaca Alessander Mendes.

Estar por dentro das notícias do Brasil e do mundo é fundamental para se sair bem nas Atualidades para concursos 2021. Foto: Freepik

Vitória de Joe Biden

A vitória de Joe Biden muda a dinâmica da situação externa dos Estados Unidos.


Em outras palavras, a tendência é que o novo presidente volte a se encaminhar para aquilo que aconteceu no governo Obama, onde ele foi vice-presidente, para a ideia da multilateralidade. Ou seja, da solução de conflitos baseados em organismos multilaterais.


Segundo o professor Alex Mendes, com a vitória de Joe Biden, os EUA:

  • Voltará para o acordo de Paris, que tenta conter o agravamento do efeito estufa.
  • Pretende rediscutir a entrada dos Estados Unidos no pacto com o Irã, para não criação de bombas nucleares e enriquecimento de urânio para aquele país.
  • Tende a ter uma relação mais amistosa com a América Latina.
  • Fortalecer o Obamacare, programa de saúde para a população mais pobre dos EUA.
  • Tentar combater a pandemia de Covid-19 nos EUA, um epicentro do Coronavírus no mundo.
“A gente aguarda para ver quais são os posicionamentos que ele deve tomar em relação a China”, destaca o especialista.

Eleição EUA

Queda do IDH no Brasil

Em resumo, o IDH é baseado em três grandes indicadores:

  • Expectativa de vida: quantidade média de anos que uma pessoa vive ao nascer em determinado país.
  • Escolaridade: número de analfabetos em relação a população total, nível de escolaridade e o nível de escolaridade esperada para os próximos anos.
  • PIB per capita.

Em suma, a grande notícia ruim para o Brasil, mas que já era relativamente esperada, foi a queda do país no IDH. Ele varia de zero a um. Quanto mais próximo de um, melhor o Índice de Desenvolvimento Humano.


A queda que o Brasil teve está basicamente relacionada à queda da renda per capita, por pessoa. Desde 2014, o Brasil sofre com uma crise econômica grave. Posteriormente, o governo Bolsonaro vive um momento econômico muito difícil.


No ano passado a economia não reagiu, crescendo menos do que em 2018, quando cresceu 1,3. Já em 2019, seu crescimento foi de apenas 1,1.


Em 2020, deve haver uma queda da atividade econômica entre 3,5% e 4,5%. “Portanto, o governo Bolsonaro ainda não disse a que veio”, afirma o professor. “A economia não consegue se recuperar”.


Por conta disso e da taxa de desemprego alta, ocorre assim uma queda da renda per capita. Como ela é um ⅓ do indicador IDH, isso colaborou para a queda do Brasil no Índice de Desenvolvimento Humano.


Por consequência, demonstra que o Brasil se tornou um país mais desigual, desde 2014 até o presente momento, quando começou a crise econômica ainda no governo Dilma Rousseff.

IDH Brasil

Fim do auxílio emergencial

Primeiro, o auxílio emergencial é uma iniciativa tomada não só no Brasil, mas também em diversos países, de auxiliar a população diante da pandemia do Coronavírus, da alta taxa de desemprego que se eleva e da queda da renda.


O governo Jair Bolsonaro havia proposto um auxílio-emergencial de apenas R$ 200 reais. Em seguida, o parlamento brasileiro aumentou esse valor para R$ 500.


Ao perceber que poderia ganhar apoio popular, a presidência subiu para R$ 600. Depois, ainda pagou mais quatro parcelas de R$ 300.


O auxílio ajudou a população a enfrentar parte das consequências da pandemia. Inclusive, para algumas famílias houve até mesmo um aumento de renda, pois mais de um membro recebia o auxílio.


Também há os trabalhadores que já recebiam o bolsa família e passaram a poder contar em conjunto com o auxílio.


Ou seja, houve uma relativa elevação de renda da camada mais pobre da população. Em conclusão, isso ajudou a sustentar minimamente o consumo no ano de 2020.

Qual é a preocupação para 2021?

Ainda, o dia 31 de dezembro foi marcado pelo fim do estado de calamidade pública, decretado pelo congresso nacional. Simultaneamente, teve fim o auxílio emergencial.

O momento atual é muito difícil devido a:

  • Taxa de desemprego recorde, mais 14 milhões de brasileiros desempregados - fora os que desistiram de procurar uma vaga remunerada.
  • Queda da renda e na demanda agregada.
  • Demora do mundo para a recuperação das consequências da pandemia.
  • Falta de um cronograma do Ministério da Saúde para a vacinação.
  • Demora em conseguir vacinar toda a população a ponto da atividade econômica voltar a fluir no ritmo normal.
  • Número alto de mortos e contaminados no final de 2020 e início de 2021.
  • População mais pobre desamparada sem o auxílio emergencial.

Principalmente sem essa renda do auxílio, o professor Alex prevê que haja a queda relativa da demanda. Por consequência, isso também interfere na recuperação econômica do Brasil ao longo do ano de 2021.


Além disso, também aumenta a pobreza, a miséria e todas as consequências que resultam desse processo.

Dificuldades do momento atual

Confira todos os 28 temas de Atualidades para concursos 2021

  1. Desemprego no Brasil
  2. Renda cidadã
  3. Conflito entre Armênia e Azerbaijão
  4. Impedimento de governadores (SC e RJ)
  5. Queimadas no Pantanal
  6. Inflação dos alimentos
  7. 75 anos da ONU
  8. Rússia: envenenamento de opositor a Putin
  9. Crise em Belarus
  10. Acordos de Israel com países islâmicos
  11. Nova Lei de Segurança em Hong Kong
  12. Vacina Covid-19
  13. Eleição 2020
  14. Eleição nos EUA
  15. Racismo no Brasil
  16. Apagão no Amapá
  17. 2ª onda da covid na Europa
  18. Pix entra em vigor
  19. Morte de Diego Maradona
  20. Conflitos Brasil-China
  21. Instabilidade no Peru
  22. Nova Constituição no Chile
  23. Flexibilização da Lei Ficha Limpa
  24. Lei de segurança nacional na França
  25. Fim do Auxílio Emergencial
  26. Variação do Coronavírus
  27. Queda do Brasil no IDH
  28. Brexit chega ao fim
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