Manter-se informado sobre os principais acontecimentos do mundo é essencial para quem almeja sucesso em concursos públicos, especialmente os que cobram atualidades e demandam redações ou respostas dissertativas.
Além de demonstrar domínio do conteúdo, o candidato que conhece os temas em pauta no país e no mundo mostra-se preparado para pensar criticamente sobre questões relevantes.
+ Como estudar atualidades para concursos públicos
De acordo com o professor de Atualidades do Qconcuros, Luiz Rezende, os alunos não devem deixar o concurso sair para só então começarem a estudar.
"O maior erro dos alunos é acharem que atualidades só se estuda com edital aberto, pois a amplitude dos temas que podem ser cobrados e a velocidade de informações nos tempos atuais - além de como as informações se tornam fugazes - demanda o estudo e informação contínua sobre os temas sociais e contemporâneos", explica.
Pensando em ajudar os candidatos a se manterem atualizados, preparamos este conteúdo com alguns dos destaques de acontecimentos no Brasil e no Mundo neste mês de novembro. Confira:
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é válida a alteração constitucional que permite a contratação de novos servidores públicos pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sem estabilidade.
Essa decisão foi tomada no julgamento de uma ação que tramitava há 24 anos, e não afeta os atuais servidores, que permanecem regidos pelo regime estatutário.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que a presença de símbolos religiosos em prédios governamentais é válida, desde que represente a tradição cultural da sociedade.
A decisão, tomada em sessão virtual encerrada no dia 26, será referência para casos semelhantes em instâncias inferiores. O julgamento abordou princípios constitucionais, como a liberdade religiosa e o laicismo, que estabelece a neutralidade do Estado em relação às diversas crenças.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a escala de trabalho 6x1 e reduzir a jornada semanal no Brasil está em debate no Senado.
A proposta é uma reivindicação antiga da classe trabalhadora, que busca melhorar a qualidade de vida, reduzir problemas de saúde relacionados a longas jornadas e fomentar a criação de empregos.
No modelo atual, a jornada semanal é de até 44 horas, mas a PEC prevê reduzi-la para 40 horas, com diminuição gradual até o limite de 36 horas por semana. A matéria, aprovada em uma comissão do Senado, segue para análise na Câmara dos Deputados, salvo novos recursos de senadores.
Um inquérito feito pela Polícia Federal que investiga a tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático de Direito foi instaurado. O inquérito foi enviado à Procuradoria-Geral da República pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O documento indicia o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 pessoas. No fim do mês, o sigilo dos documentos foi retirado.
Os Estados Unidos elegeram o novo presidente, que tomará posse em janeiro de 2025. A disputa entre Kamala Harris (atual vice-presidente) e Donald Trump (ex-presidente) terminou com a vitória de Trump. As eleições dos Estados Unidos têm grande repercussão global, refletem tendências políticas e econômicas com impacto internacional.
O cenário político polarizado e as questões sobre desinformação, participação popular e geopolítica tornam-se temas relevantes, especialmente em concursos que abordam relações internacionais.
Uma tentativa de atentado com explosivos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, aconteceu na noite de quarta-feira, 13 de novembro. Na ocasião, o autor dos ataques faleceu, devido às explosões. O atentado traz a tona o debate sobre mudanças na Lei Antiterrorismo, vigente desde 2016 no país. A PF, sob a supervisão do ministro Alexandre de Moraes, abriu uma investigação para apurar as motivações e detalhes do ataque.
O Rio de Janeiro foi cede do encontro do G20 em 2024. A cúpula reuniu os chefes de Estado ou de Governo dos países membros. O tem por finalidade debater questões macroeconômicas gerais, comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção
O G20 é composto por 19 países (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia) e dois órgãos regionais: a União Africana e a União Europeia.
