Auxílio emergencial: nascidos em outubro recebem nesta quarta, 9
A Caixa Econômica Federal credita uma nova parcela do auxílio emergencial para os beneficiários nascidos em outubro.
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Publicado em:09/12/2020 às 00:01
Atualizado em:09/12/2020 às 00:01
Uma nova parcela do auxílio emergencial é paga nesta quarta-feira, 6. Quem recebe são os beneficiários nascidos em setembro inscritos no CadÚnico e os que solicitaram o benefício por meio de aplicativo, site ou pelos Correios.
O auxílio ficará disponível em uma conta poupança digital da Caixa, que pode ser acessada pelo aplicativo Caixa Tem. Neste momento, o dinheiro só poderá ser usado para pagamento de contas e compra com cartão de débito virtual.
Já o saque e a transferência só serão autorizados em outra data. No caso dos aniversariantes de outubro, essas transações serão liberadas no dia 22 de janeiro de 2021, de acordo com o calendário de pagamentos (disponível no final desta matéria).
Nem todos receberão as quatro parcelas de R$300
Para quem teve o auxílio aprovado em abril, esta é a 8ª parcela do benefício - ou a 3ª da extensão no valor de R$300. Os aprovados após essa data começaram recebendo as respectivas parcelas anteriores.
Como o benefício se encerra em dezembro, alguns dos beneficiários não chegarão a receber todas as nove parcelas. Quem foi aprovado em junho, por exemplo, só receberá dois pagamentos do auxílio residual, enquanto quem teve aprovação a partir de julho só receberá um.
Nascidos em outubro recebem auxílio nesta quarta-feira, 9
(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
ONG Rio de Paz se manifesta contra o fim do auxílio
Dizendo não ao fim do auxílio emergencial, a ONG Rio de Paz fará uma manifestação nesta quarta-feira, 9, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a partir das 6h. A entidade disse que vem percorrendo as comunidades cariocas para ouvir os moradores que sobrevivem com o benefício.
Como muitas famílias dependem desse dinheiro para a compra de alimentos, sem ele, muitos poderão até passar fome, alerta a ONG. Durante a manifestação, serão erguidos barracos simulando uma favela, com uma mesa de 5 metros cheia de pratos vazios.
Segundo o presidente da ONG, Antonio Carlos Costa, essas pessoas serão as mais afetadas com o fim do benefício. "Acabar com auxílio emergencial é crime. Estamos dentro da favela, visitando barracos, ouvindo moradores. Vai bater desespero no desempregado."
"Desempregado não por ser vagabundo, como se costuma rotular o pobre que não trabalha, mas por não encontrar emprego por mais que se esforce. Essa dívida social é do Estado brasileiro, e só pode ser paga por ele", completa.
Calendário atual de pagamentos do auxílio emergencial (ciclo 5)