Auxílio emergencial: 2,4 milhões de aprovados recebem 1ª parcela

Na quarta, 17, o benefício será creditado para nascidos entre julho e dezembro

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Publicado em:16/06/2020 às 07:15
Atualizado em:16/06/2020 às 07:15

A Caixa Econômica Federal credita nesta terça-feira, 16, a primeira parcela do auxílio emergencial para os aprovados no terceiro lote de pagamento do benefício. O recurso será creditado a 2,4 milhões de pessoas nascidas nos meses de janeiro a junho. 

Na quarta-feira, 17, receberão os 2,5 milhões de novos aprovados nascidos entre os meses de julho e dezembro. Dessa vez, mesmo os beneficiários que têm conta em banco receberão por meio da conta poupança digital da Caixa. 

O cronograma de saque do terceiro lote já foi divulgado e só será liberado a partir do dia 6 de julho, de acordo com o mês de nascimento do beneficiário. Confira! 
 

Janeiro  a partir da segunda-feira, 6 de julho
Fevereiro  a partir da terça-feira, 7 de julho
Março a partir da quarta-feira, 8 de julho
Abril a partir da quinta-feira, 9 de julho
Maio a partir da sexta-feira, 10 de julho
junho a partir de sábado, 11 de julho
Julho  a partir de segunda-feira, 13 de julho
Agosto  a partir da terça-feira, 14 de julho
Setembro  a partir de quarta-feira, 15 de julho
Outubro  a partir de quinta-feira, 16 de julho
Novembro  a partir de sexta-feira, 17 de julho
Dezembro a partir de sábado, 18 de julho


Segundo levantamento divulgado pela Caixa nesta terça, 16, a liberação dos recursos da 1ª e 2ª parcelas contabilizam 110,9 milhões de pagamentos, o que corresponde a 61 milhões de beneficiários e R$78,2 bilhões. 

+ FGTS: Caixa divulga calendário do saque emergencial

No último sábado, 13, foi liberado o saque da segunda parcela para os beneficiários nascidos em dezembro. No entanto, o governo ainda não divulgou o calendário de pagamentos da 3ª parcela, que estava previsto para o dia 8 e foi remarcado para o dia 10 de junho. 

De acordo com técnicos do Ministério da Cidadania, o novo cronograma será semelhante ao da segunda parcela, com a separação das datas entre os públicos beneficiados para evitar filas e aglomerações de pessoas nas agências da Caixa Econômica Federal. 

 

dinheiro auxílio emergencial
Auxílio emergencial será creditado para novos beneficiários 
(Foto: Pixabay)

 

MP 936 deve ser editada para ampliar suspensão dos contratos

Equipe econômica do Governo Federal estuda ampliar por até quatro meses a suspensão dos contratos de trabalho e a redução da jornada, por meio de decreto. Tais medidas, permitidas pela Medida Provisória 936, foram uma resposta à crise econômica provocada pela pandemia do novo Coronavírus para evitar demissões em massa.

Se o prazo for estendido, as empresas deverão fazer uma nova negociação direta com os trabalhadores. Esses acordos, sem a mediação sindical de cada categoria, podem ser feitos por empresas que não tenham faturamento anual acima de R$4,8 milhões e para trabalhadores que ganham até R$3.135. 

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Sem aval dos sindicatos, acima desse valor, só é permitida a redução salarial de 25%. E, para repor o valor cortado, o governo vem pagando o benefício emergencial, o BEm. O valor que cada trabalhador tem direito tem como base as parcelas do seguro-desemprego: entre R$ 1045 e R$ 1.813. 

De acordo com publicação do O Globo, técnicos da equipe econômica afirmaram que o prazo da duração da suspensão, que é de 60 dias,  será ampliado por mais 60 e do corte salarial, que é de até 90 dias, mais 30 dias. 

Para editar a MP 936, o Executivo está aguardando a finalização da votação da medida no Senado, que tem sessão prevista para esta terça-feira, 16. 

As suspensões firmadas no início de abril perderam a validade no início de junho e muitas empresas ainda não conseguiram retomar às atividades. Portanto, os técnicos aconselham que as empresas façam novos acordos com seus funcionários.

Contudo, se optarem por isso, elas devem migrar para a redução de salário, que pode ser de 25%, 50% e 70%, que é previsto pela MP 936 por até 30 dias.

O impacto da MP nas contas públicas deve ser de R$ 51,2 bilhões, com preservação de 8,5 milhões de empregos com carteira assinada durante a pandemia, conforme estimativa do governo.

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