Governo criará rede de segurança para o Enem dos Concursos

O Governo Federal pretende criar a 'Rede de Aplicação' do Concurso Nacional Unificado (CNU), para fortalecer a logística de segurança.

Concursos Previstos
Autor:Mateus Carvalho
Publicado em:07/11/2023 às 15:24
Atualizado em:07/11/2023 às 15:57

O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) irá criar uma "rede de aplicação" para a realização do Concurso Nacional Unificado ou "Enem dos Concursos, como vem sendo chamado.


O objetivo é fortalecer a segurança, com maior eficiência e controle ao longo do processo. Em ofício encaminhado aos órgãos, a pasta solicita a indicação de membros para compor este grupo.


Essa "rede de aplicação" vai realizar ações e atividades, monitoramento o "Enem dos Concursos", que será lançado ainda este ano. O edital está previsto para dezembro.


Dentre as medidas, será estabelecido um plano de segurança, uma estratégia de comunicação integrada, além da criação de um "Grupo de Monitoramento da Logística do CNU".


O Governo Federal reunirá membros da Administração Direta e Indireta, além de órgãos de Segurança e Defesa Civil.


Também se farão presentes representantes da banca examinadora e outras instituições contratadas para fazer parte do Concurso Unificado.

Rede de segurança do CNU pode evitar fraudes

A medida deve ajudar a evitar tentativas de fraudes e irregularidades, além de reforçar a logística e segurança na chegada do malote de provas, assim como no processo de aplicação das mesmas.


Isso porque esta será a 1ª edição do Concurso Unificado, com a seleção atraindo diversos candidatos. Portanto, há chance de pessoas tentarem intervir de forma fraudulenta, no que o governo já busca evitar.


Recentemente, o governo alertou para um suposto golpe envolvendo um link falso sobre abertura de inscrições.


Além disso, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), houve um vazamento de uma imagem da página da prova de redação. O Inep teve que acionar a PF para abrir investigações.


Portanto, o grupo que será formado pelo MGI busca atuar para evitar que tais eventos se repitam no Concurso Nacional Unificado.


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Concurso Unificado terá a criação de uma rede de segurança para a maior eficiência e controle

(Foto: Ana Volpi/Agência Senado)


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Concurso Unificado terá provas em todo país

Outro fator que pode ter ligado o alerta do governo para reforçar a segurança do Concurso Nacional Unificado é a sua amplitude. O Governo Federal já confirmou que as provas serão aplicadas em todo país.


O objetivo do CNU é justamente promover a igualdade e amplificar a possibilidade de ingresso em concursos federais. A ideia do Executivo Federal é democratizar o acesso ao serviço público.


A provável distribuição de polos (municípios) de aplicação das provas é a seguinte: 

  • 50 na região Nordeste;
  • 49 na região Sudeste;
  • 39 na região Norte;
  • 23 na região Sul; e
  • 18 na região Centro-Oeste.

Várias cidades, que não costumam ser contempladas em concursos federais, devem receber aplicação de provas no Concurso Unificado, sobretudo em regiões do interior.


A estimativa é que as provas sejam aplicadas em cerca de 180 municípios espalhados pelo país.

Enem dos Concursos terá provas em 2024

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos já antecipou algumas datas do cronograma do Enem dos Concursos, que deve ter edital em dezembro e provas no primeiro semestre de 2024. Veja a seguir o que está confirmado:

  • edital: 20 de dezembro de 2023;
  • provas: até março de 2024;
  • resultado final da etapa unificada: até maio de 2024;
  • cursos de formação, quando cabível: até julho de 2024;
  • posse dos novos servidores: até agosto de 2024.

No concurso unificado, uma mesma pessoa poderá concorrer a vagas em mais de um cargo, pagando apenas uma taxa de inscrição. O valor ainda será revelado. 

Veja cargos, vagas e órgãos confirmados

O Concurso Nacional Unificado terá 6.640 vagas para carreiras dos níveis médio e superior, com salários que chegam a R$23.579,71 (no caso de auditor-fiscal do trabalho).


Confira a lista dos órgãos já confirmados no concurso unificado:

  • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): 895 vagas;
  • Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas): 502 vagas;
  • Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária): 742 vagas;
  • Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária): 440 vagas;
  • Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia): 80 vagas;
  • MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): 900 vagas;
  • Ministério da Saúde: 220 vagas;
  • AGU (Advocacia Geral da União): 400 vagas;
  • Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar): 40 vagas;
  • Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica): 40 vagas;
  • Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários): 30 vagas;
  • ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar): 35 vagas;
  • MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços): 110 vagas;
  • MCTI em partes (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação): 296 vagas;
  • MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública): 130 vagas;
  • MinC (Ministério da Cultura): 50 vagas;
  • MEC (Ministério da Educação): 70 vagas para ATPS;
  • MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania): 40 vagas;
  • MPI (Ministério dos Povos Indígenas): 30 vagas;
  • MPO (Ministério do Planejamento e Orçamento): 60 vagas;
  • MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e as carreiras transversais: 1.480 vagas;
  • Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira): 50 vagas.

A adesão do CNU foi voluntária. Isto é, os órgãos e entidades públicas que receberam aval para preenchimento de vagas puderam escolher por participar ou não da seleção unificada. 

Distribuições das vagas

As mais de 6 mil vagas do concurso unificado serão distribuídas entre blocos temáticos. Inicialmente, o governo informou que seriam oito blocos: 

  • Administração e Finanças Públicas;
  • Setores Econômico, Infraestrutura e Regulação;
  • Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário;
  • Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação;
  • Políticas Sociais; Justiça e Saúde;
  • Trabalho e Previdência;
  • Dados, Tecnologia e Informação Pública; e
  • Nível intermediário.

O número de blocos está em revisão após a adesão de todos os órgãos e entidades públicas ao CNU.


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