São Paulo terá que fazer concurso com 550 vagas para SP Regula

A Secretaria de Gestão do município de São Paulo confirma que as 550 vagas criadas para a SP Regula serão preenchidas por novo concurso

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Publicado em:05/08/2020 às 05:00
Atualizado em:05/08/2020 às 05:00

A Prefeitura de São Paulo confirmou que os 550 empregos públicos criados para a Agência Reguladora de serviços públicos do município, a SP Regula, serão preenchidos por concurso público. A resposta foi enviada à FOLHA DIRIGIDA pela assessoria de imprensa do município.

O novo concurso São Paulo SP, segunda a Secretaria de Gestão, será aberto de acordo com o planejamento da necessidade de pessoal da entidade. Conforme o volume de serviços que serão executados.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo, até o momento, não há previsão para abertura desse concurso. O setor informou ainda que os atuais funcionários, que trabalham com as temáticas que serão tratadas pela SP Regula, poderão ser cedidos à entidade, em caso de necessidade.

Confira a nota na íntegra enviada à reportagem:

“A Secretaria de Gestão informa que os empregos públicos criados pela Lei n 17.433/2020 serão providos mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, que serão realizados de acordo com o planejamento da necessidade de pessoal, correspondente ao volume de serviços executados pela entidade. Os atuais servidores que trabalham com as temáticas que serão tratadas pela SP regula poderão ser cedidos à Entidade, caso seja necessário. Não há, no momento, previsão para concurso público para este fim”.

No dia 29 de julho, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, sancionou a lei nº 17.433/2020, que dispõe sobre a reorganização da Administração Pública Municipal Indireta, com a extinção e criação de entidades.

Edifício sede do governo municipal de São Paulo
Prefeitura de São Paulo cria 550 vagas para preenchimento por concurso
na SP Regula (Foto: Secom SP)

 

A lei assegura a abertura da Agência Reguladora de serviços públicos do município de São Paulo, a SP Regula. A entidade terá autonomia administrativa, financeira e orçamentária. De acordo com o texto sancionado, o quadro de pessoal terá 550 cargos.

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Novo concurso terá vagas nos níveis médio e superior

Do total de vagas criadas para a SP Regula, 400 serão de nível médio e 150 de nível superior, mediante preenchimento por concurso público.

As 400 vagas de nível médio serão para carreira de técnico em fiscalização de serviços públicos. Os salários iniciais, de acordo com a lei, serão de R$2.800. Tal valor pode subir para R$6.390 no decorrer de progressões.

As outras 150 chances serão de nível superior para analista de regulação de serviços públicos. Os ganhos serão de R$8.500, podendo chegar a R$17.278 com as progressões.

A contratação dos profissionais será pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os aprovados no concurso deverão cumprir carga de trabalho de 40 horas por semana.

Com a SP Regula ficam extintos o Serviço Funerário, a Amlurb e dois departamentos da Secretaria Municipal de Subprefeitura.

Resumo concurso São Paulo SP

  • Órgão: Agência Reguladora de serviços públicos do município de São Paulo (SP Regula)
  • Vagas: 550
  • Requisitos: níveis médio e superior
  • Salários: R$2.800 a R$8.500

Último concurso São Paulo SP teve oferta de 168 vagas

A Prefeitura de São Paulo realizou seu último concurso público em 2018. O edital trouxe a oferta de 168 vagas de nível superior.

As oportunidades foram distribuídas entre os cargos de engenheiro civil (34), engenheiro do trabalho (duas), agrônomo (14), engenheiro florestal (10) e arquiteto (58). A remuneração, na época, foi de R$7.032,90 para carga de trabalho de 40 horas.

Também foram disponibilizadas 50 chances para analista de planejamento e desenvolvimento organizacional — Ciências Contábeis. Tais profissionais atuaram na Secretaria de Fazenda de São Paulo. Os salários iniciais foram de R$6.106,33.

Para se candidatar foi preciso ter nível superior completo na área a qual desejava concorrer e inscrição no Conselho Regional. Os aprovados no concurso foram contratados pelo regime estatutário, que garantiu estabilidade aos servidores.

Os concorrentes foram avaliados por provas objetiva e discursivas, de caráter eliminatório e classificatório.

As provas foram compostas por 80 questões, divididas pelas disciplinas de Língua Portuguesa (15), Raciocínio Lógico e Matemático (cinco), Realidades Municipais e Administração Pública (dez) e Conhecimentos Específicos (50).

No exame discursivo, os inscritos tiveram que elaborar um estudo de caso. As fases foram aplicadas no mesmo dia: 9 de dezembro.