Concurso Banco do Brasil: instituição nega escolha da banca
Após informações sobre a possível escolha da FGV como banca do novo concurso Banco do Brasil, o BB negou que a banca tenha sido definida.
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Publicado em:06/02/2020 às 15:45
Atualizado em:06/02/2020 às 15:45
O próximo concurso Banco do Brasil está confirmado. No entanto, a banca organizadora não deve ser a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Informações que circulam nesta quinta-feira, 6, dão como certa a escolha da organizadora, mas o BB nega.
Em resposta à FOLHA DIRIGIDA, o Banco do Brasil informou apenas que não há mais detalhes, além da confirmação do próximo edital para escriturário, com foco na área de Tecnologia da Informação (TI). O processo de escolha da organizadora também não estaria definido.
No entanto, segundo informações obtidas, por FOLHA DIRIGIDA, junto a uma fonte da instituição, os preparativos já estão bastante adiantados e a organizadora, inclusive, já está definida. No entanto, a banca não seria a FGV. O edital está previsto para março.
Vale lembrar que a Fundação Getúlio Vargas nunca fez concurso para o BB. Quase todos os últimos editais foram organizados pela Cesgranrio, com exceção de um, que teve a Fundação Carlos Chagas (FCC) como banca.
Concurso Banco do Brasil será para o nível médio
Em resposta nesta quinta-feira, 6, o Banco do Brasil confirmou novamente que estuda lançar um concurso para profissionais da área de Tecnologia. No entanto, a porta de entrada do banca é o cargo de escriturário.
Apesar do foco ser a área de TI, é possível sim que o banco também inclua vagas para o escriturário tradicional, aquele com atividades administrativas. Mas, independentemente do perfil, o cargo tem como requisito apenas o nível médio.
Não há necessidade de curso técnico e muito menos formação superior para participar, o que torna a seleção atrativa. Além disso, as atribuições do escriturário generalista (tradicional) e o da área de TI são as mesmas, conforme consta nos últimos editais de 2015 e 2018. São elas:
Comercialização de produtos e serviços do BB;
Atendimento ao público;
Atuação no caixa (quando necessário);
Contatos com clientes; e
Prestação de informações aos clientes e usuários, entre outras.
O escriturário do Banco do Brasil atua com jornada de 30 horas e contrato conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além disso, recebe uma remuneração inicial de R$4.036,56, que já inclui os auxílios-refeição e alimentação. Há ainda benefícios como:
Participação nos lucros (geralmente paga duas vezes ao ano);
Planos de saúde e odontológico;
Previdência privada com participação do banco;
Auxílio creche/babá;
Auxílio ao filho com deficiência; e
Possibilidade de desenvolvimento profissional.
Saiba como ficam as provas do Banco do Brasil
O que diferencia basicamente o concurso para escriturário tradicional (generalista) e o da área de Tecnologia é o programa e o peso dado às disciplinas das provas. Ou seja, independentemente do conteúdo, as habilidades e competências requeridas aos concorrentes às vagas serão as mesmas.
Comparando-se os conteúdos dos concursos de 2015 (último para escriturário tradicional) e o de 2018 (escriturário de TI), percebe-se que, no segundo edital, houve a inclusão da disciplina de Probabilidade e Estatística e a exclusão das matérias de Cultura Organizacional, Técnicas de Vendas e Atendimento.
Outro fator importante é que o conteúdo de Informática tornou-se mais amplo. Além disso, foi feita uma outra distribuição do número de questões por disciplinas.
Concurso 2015
Português (dez);
Raciocínio Lógico-Matemático (dez);
Atualidades do Mercado Financeiro (cinco);
Cultura Organizacional (cinco);
Técnicas de Vendas (dez);
Atendimento (dez);
Conhecimentos Bancários (dez);
Informática (cinco);
Inglês (cinco), e
Redação.
Concurso 2018
Português (cinco);
Inglês (cinco);
Matemática (cinco);
Atualidades do Mercado Financeiro (cinco);
Probabilidade e Estatística (20);
Conhecimentos Bancários (cinco);
Informática (25); e
Redação.
Se o programa da seleção de 2018 for mantido para o novo concurso, o ponto positivo, comparado à seleção de 2015, é a redução do número de disciplinas a serem estudadas: caiu de nove para sete.