Lula defende concurso Funai e ministra confirma 502 vagas

Previsto para esta sexta, 28, anúncio do concurso Funai não foi feito, mas foi defendido por Lula e confirmado pela ministra Esther Dweck.

Concursos Previstos
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Publicado em:28/04/2023 às 13:41
Atualizado em:14/05/2023 às 19:35

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a realização do concurso Funai 2023 e outras seleções nesta sexta-feira, 28.

No encerramento da 19ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), o chefe do Executivo Federal falou sobre a importância de realizar contratações e defendeu o plano de carreiras da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).


Em relação ao plano de carreira, projeto que deve ser aprovado antes da realização do próximo concurso, Lula colocou a aprovação como prioridade número um para o setor.


Durante o evento, a expectativa para o aval do concurso era grande, mas o mesmo não ocorreu. 

À tarde, após a sanção do reajuste dos servidores, a titular do Ministério da Gestão e da Inovações em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, falou sobre os concursos a serem anunciados.

Em coletiva, a ministra afirmou que o primeiro pacote deverá ser anunciado até o final de maio. Para a Funai, serão autorizadas 502 vagas.


Até o momento, apenas o Ministério da Ciência e Tecnologia em Inovação (MTCI) recebeu aval para abrir um novo concurso com 814 vagas de analista, tecnologista e pesquisador. Os cargos exigem o nível superior.


Presidente da Funai confirma concurso Funai

Na última terça-feira, 25, a presidenta da Funai, Joênia Wapichana, anunciou que realizaria a solicitação para a abertura do concurso Funai 2023, visando ao preenchimento de 500 vagas (serão 502, segundo Dweck).

Segundo Joênia Wapichana, além do novo concurso previsto para este ano, para recompor o quadro de servidores, há a necessidade de mais um edital em 2024, sendo este para cargos específicos e regionalizados. 


Atualmente, a Funai conta com cerca de 2.500 funcionários, mas somente 1.400 são efetivos. Há ainda mais de 2 mil cargos vagos na fundação. 


No entanto, para a ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sônia Guajajara, só o concurso público não resolverá o problema da Funai. Há a necessidade de criar um plano de carreira de indigenista.  

Conforme documento já enviado pela pasta, a carreira passaria a contar com dois cargos, sendo eles:


O atual cargo de indigenista especializado passaria a ser chamado de especialista em indigenismo. A medida apresentada também prevê ganhos iniciais, para o agente, de R$3.643,65, e de R$7.503,14, para o especialista.

O projeto mantém o ingresso por meio de concurso público de prova ou de provas e títulos, além de seleções para especialistas e agentes por áreas de especialização referentes à formação do candidato.

Veja como foi o último concurso Funai

último concurso Funai foi realizado em 2016. Na época, a oferta inicial foi de 220 vagas, mas segundo informações do órgão, foram convocados todos os aprovados e mais 50% dos classificados excedentes.

As oportunidades foram todas para o nível superior, nos cargos de contador, engenheiro agrônomo, engenheiro (agrimensor e civil) e indigenista especializado. 

Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetiva e discursiva. As disciplinas cobradas abrangiam Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos.

A parte específica variava de acordo com a vaga concorrida. Já os Conhecimentos Gerais englobavam: