Concurso Funai já tem grupo de trabalho formado? Entenda!
Funai esclarece informações que circulam na internet sobre grupo de trabalho do próximo concurso público do órgão.
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Publicado em:15/09/2020 às 15:00
Atualizado em:15/09/2020 às 15:00
Circula na internet desde a noite de segunda-feira, 15, que um grupo de trabalho para o concurso Funai 2021 já foi formado. Mas, afinal, será que os preparativos foram iniciados antes mesmo de uma autorização? [tag_teads]
Folha Dirigida checou as informações com a Fundação Nacional do Índio, que esclareceu que, na verdade, este grupo foi o responsável por elaborar a nota técnica que subsidiou o pedido de concurso para 826 vagas, encaminhado no final de maio.
Logo, não se trata da comissão organizadora ainda. Antes de efetivamente iniciar os preparativos para o próximo edital, a Funai precisa receber o aval do Ministério da Economia.
Também de acordo com a Fundação, o grupo de trabalho foi formado no dia 27 de fevereiro. Após elaborar a nota técnica, foi enviado o pedido para preenchimento de vagas, no dia 20 de maio.
Esse pedido foi entregue ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, a quem a Funai é vinculada, que depois encaminhou a demanda para o Ministério da Economia. A pasta de Paulo Guedes ainda não se manifestou sobre a autorização.
Confira a nota enviada pela Funai à reportagem da Folha Dirigida:
“A Fundação Nacional do Índio (Funai) esclarece que portaria que constituiu o Grupo de Trabalho (GT) foi de 27 de fevereiro de 2020. Esse mesmo GT elaborou nota técnica que subsidiou o pedido de concurso público protocolado junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Por sua vez, o MJSP encaminhou a solicitação ao Ministério da Economia em 20 de maio de 2020, que até o momento não se manifestou a respeito.”
Pedido de concurso Funai prevê 826 e edital em 2021
A demanda visa o preenchimento de 826 vagas em cargos de níveis médio e superior, conforme listado a seguir. Se o aval for concedido, as oportunidades serão distribuídas entre as unidades descentralizadas da Funai em todo o Brasil.
E poderão incluir também o Museu do Índio, no Rio de Janeiro; as Frentes de Proteção Etnoambiental; e a sede da fundação, no Distrito Federal.
Para o nível médio, as vagas solicitadas são para o cargo de agente em indigenismo. A remuneração inicial, segundo dados de junho de 2019, é de R$5.349,07 mensais.
Já para o nível superior as vagas solicitadas são nos seguintes cargos:
Administrador
Antropólogo
Arquiteto
Arquivista
Assistente Social
Bibliotecário
Contador
Economista
Engenheiro
Engenheiro Agrônomo
Engenheiro Florestal
Estatístico
Geógrafo
Indigenista Especializado
Médico Veterinário
Pesquisador
Psicólogo
Sociólogo
Técnico em Assuntos Educacionais
Técnico em Comunicação Social e Zootecnista
Para essas carreiras, segundo dados de junho de 2019, o ganho mensal é de R$6.420,87. A Funai não divulgou a distribuição das vagas entre os cargos.
A distribuição do número de vagas por cargo e unidade não foi divulgada. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Funai, se o concurso for autorizado, poderá sair ainda no primeiro semestre de 2021.
Novo concurso Funai pode sair até junho de 2021
(Foto: Funai)
Concurso Funai tem apoio de Mourão após pressão internacional
As medidas restritivas do Governo Federal em relação às políticas de contratação de pessoal deixam muitos candidatos desanimados. Isso se intensificou após a pandemia do novo Coronavírus, com a publicação do decreto restringindo ainda mais os concursos.
Mas um acontecimento recente pode significar mais chances de abertura do um concurso Funai.
Esses concursos já estão sendo avaliados pelos ministérios competentes, que devem encontrar meios de viabilizar as contratações. Eles seriam para reposição de vagas no Incra, ICMBio, Ibama e também na Funai.
O último concurso Funai foi realizado em 2016. Na época, a oferta inicial foi de 220 vagas, mas segundo informações do órgão, foram convocados todos os aprovados e mais 50% dos classificados excedentes.
As oportunidades eram todas de nível superior, em cargos de contador, engenheiro agrônomo, engenheiro (agrimensor e civil) e indigenista especializado. A seleção já teve prazo de validade expirado. Saiba mais: