Em despacho acessado pelo Qconcursos Folha Dirigida, a diretora de Planejamento e Administração da Fundaj, Aida Maria Monteiro, confirmou a informação:
"Informamos que a Fundaj irá participar do Concurso Nacional Unificado em 2025", disse a diretora.
Confira a seguir:
Vale destacar que a Fundação Joaquim Nabuco tem aval para preencher 20 vagas no cargo de pesquisador, de nível superior.
As remunerações para a carreira de pesquisador variam de acordo com a classe ocupada, além de contar com um adicional por titulação, o que pode aumentar significativamente os vencimentos.
Os valores exatos ainda não foram divulgados pela fundação. Vale destacar que os profissionais serão contratados sob o regime estatutário, garantindo estabilidade, e terão direito a benefícios como o auxílio-alimentação no valor de R$1 mil.
Segundo a portaria que autoriza o novo concurso da Fundaj, o edital deverá ser publicado em até 180 dias, ou seja, até 10 de fevereiro de 2025.
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Novo concurso Fundaj tem vagas autorizadas e pode estar no próximo CNU
(Foto: Divulgação)
CNU 2025 pode acontecer?
O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) ainda não confirmou se é certo a realização de um novo CNU em 2025. Mas, este é um desejo da pasta, que já trabalha até mesmo com um possível cronograma.
Recentemente, Dweck informou que há possibilidade de um novo Concurso Nacional Unificado (CNU) ser lançado até março de 2025. A expectativa da ministra é de que a 2ª edição tenha as provas aplicadas novamente em agosto.
"A nossa análise é de que o ideal, se houver uma prova no ano que vem, seja em agosto. Por vários motivos, até por ser um ano depois da primeira edição. Achávamos que maio seria um mês tranquilo do ponto de vista climático, mas descobrimos que agosto é o melhor mês para o Brasil inteiro nesse aspecto", disse.
Essas declarações foram feitas em 15 de agosto, durante uma entrevista ao programa "Bom Dia, Ministra".
Em outra entrevista ao JOTA, publicada em 28 de agosto, Dweck explicou que a decisão sobre a realização de um novo CNU será tomada até o final do ano.
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A ministra, que lidera o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), destacou que o ministério está realizando uma avaliação detalhada, focando nos efeitos positivos e no custo-benefício desse novo formato, que ainda é inédito.
Essa análise está sendo conduzida em conjunto com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Somente após esse estudo será possível determinar se a realização de um novo CNU em 2025 é viável.
Quanto ao número de vagas, a ministra afirmou que o quantitativo ainda não foi definido.
"Essa é uma variável relevante, mas a gente não fechou esse número. Claro que tem uma questão de custo-benefício. Não precisa ser 6 mil, pode ser menos. Mas o mais importante para a gente tomar a decisão final é fazer uma boa análise de tudo o que deu certo, do que precisa aprimorar."
A Fundaj está subordinada ao Ministério da Educação (MEC). Inclusive, no início deste ano, o ministro Camilo Santana reforçou ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI) a possibilidade de priorizar a realização de um novo concurso para a fundação.
Na ocasião, Camilo solicitou um total de 284 vagas. Conforme o documento obtido pelo Qconcursos Folha Dirigida, a demanda da Fundaj contemplava:
- 136 vagas para cargos de nível médio;
- 148 vagas para cargos de nível superior.
Entretanto, a autorização concedida acabou sendo inferior ao pedido inicial.
Além disso, foi informado que o quadro de servidores efetivos da fundação contava com apenas 449 cargos preenchidos, sendo esses profissionais distribuídos entre pesquisadores, analistas de Ciência e Tecnologia, e assitentes.
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Último concurso da Fundaj ocorreu há 18 anos
Um dos fatores que evidenciam a urgência de um novo concurso para a Fundação Joaquim Nabuco é o extenso intervalo sem a realização de editais.
A Fundaj não promove concursos para preenchimento de vagas efetivas desde 2006, o que representa um período de 18 anos sem a contratação de novos servidores.
Embora tenha divulgado um edital em 2014, este se destinou apenas à seleção de um coordenador de Recursos Logísticos por meio de um processo seletivo temporário.
No concurso de 2006, a organização da seleção ficou a cargo da Coordenadoria de Vestibulares e Concursos (Covest). Este edital trouxe vagas para analistas e pesquisadores em diversas especialidades, com salários que variavam, alcançando até R$5.307,03 para cargos de nível superior.
Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas, que continham um total de 64 questões. A seguir estão as disciplinas abordadas:
Cargo: Analista em Ciência e Tecnologia - Júnior
- Língua Portuguesa;
- Conhecimento em Informática;
- Conhecimentos Específicos relacionados ao cargo.
Cargo: Pesquisador-Assitente
- Língua Portuguesa;
- Conhecimento em Informática;
- Estatística;
- Metodologia Científica aplicada à Pesquisa Social.
Cargo: Pesquisador-Adjunto
- Língua Portuguesa;
- Conhecimento em Informática;
- Estatística;
- Metodologia Científica aplicada à Pesquisa Social.