Concurso IBGE: sai edital complementar com 133 vagas de nível médio

Com o Censo 2022 em andamento, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mais um edital complementar ao seu concurso IBGE.

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Publicado em:29/09/2022 às 08:33
Atualizado em:29/09/2022 às 08:33

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou mais um edital complementar nesta quinta-feira, 29. Desta vez, a seleção oferece 133 vagas oriundas do concurso IBGE 2021, que contou com 6.500 oportunidades e duas bancas organizadoras.

As oportunidades são dos editais nº 3 e 5 de 2021, que foram publicados pelo Cebraspe, com vagas para os cargos de agente de pesquisas e mapeamento e supervisor de coleta e qualidade, respectivamente. 

Conforme a nova seleção, do total de vagas, 112 são para o posto de agente de pesquisas e mapeamento e 21 para supervisor de coleta e qualidade.

No primeiro caso, as oportunidades estão distribuídas por 11 estados brasileiros, sendo eles: Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.

Já as vagas para supervisor estão divididas por cidades dos Estados da Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

Para concorrer, em ambos os casos, é preciso ter o nível médio completo. No entanto, os ganhos serão diferentes, sendo eles de R$1.387,50 (agente) e R$3.100 (supervisor).

Os aprovados terão direito aos auxílios alimentação, transporte e pré-escolar, assim como férias e 13º salário proporcionais. Os contratos serão de um ano, cabendo prorrogação por igual período.

Acesse o edital

Inscrições ficam abertas até o dia 4

As inscrições para o edital complementar do concurso IBGE já estão abertas, no site do IBGE, e seguem disponíveis até as 17h da próxima terça-feira, 4. Não há taxa para participação.

A exceção é o cargo de agente, na cidade de Ariquemes, em Rondônia. Neste caso, as inscrições serão finalizadas às 17h de segunda-feira, 3, em virtude de feriado municipal no dia seguinte. 

Os interessados deverão se inscrever presencialmente, apresentando, nos postos listados no edital, o formulário de inscrição e a documentação original ou cópia autenticada no momento da contratação.

Os documentos entregues ou enviados no período de inscrição serão avaliados. A análise curricular será a única etapa desse processo seletivo. O resultado final está previsto para o dia 18 de outubro.

IBGE publica mais um edital complementar (Foto: Agência de Notícias IBGE)
Após concurso, IBGE publica mais um edital complementar
(Foto: Agência de Notícias IBGE)

IBGE explica atrasos nos pagamentos e editais complementares

Após a realização do seu concurso IBGE, o Instituto já abriu 21 processos seletivos, sendo o edital desta quinta, 29, o 21º a ser realizado pela autarquia. 

Com dois meses de atividade do Censo, o IBGE tem recebido muitas reclamações de trabalhadores temporários, que estão em campo. Segundo boa deles, os salários estão sendo pagos com atrasos, assim como a ajuda de custo para o transporte. 

Em coletiva realizada no dia 30 de agosto, o IBGE falou sobre o processo e explicou como tem sido feito o pagamento dos recenseadores – cargo com o maior número de queixas sobre o salário. 

Segundo a autarquia, é possível que, durante o treinamento, o processo de pagamento dos recenseadores tenha sido mal explicado.

De acordo com o Instituto, quando um recenseador termina o seu setor censitário e envia o processo para análise do supervisor, essa avaliação pode levar de três a dez dias corridos. 

Com a avaliação concluída e sem pendências do setor, o processo é enviado para o setor de Recursos Humanos, que tem cinco dias úteis para aprovar e liberar o pagamento na conta deste recenseador. 

Desta forma, todo o processo de pagamento pode levar mais de 15 dias no total. Com o intuito de reduzir esse processo, o IBGE começou a implementar o pagamento parcial.

Desta forma, após concluir cerca de 65% do setor censitário, o recenseador poderá solicitar (uma única vez por setor) o pagamento parcial do seu trabalho.

Neste caso, o supervisor não precisará checar todas as informações nesse primeiro momento, liberando parte dos ganhos e, assim, adiantando parte do valor final para o profissional.

Simulador e tabelas remuneratórias são revisados

Ainda durante a coletiva, o coordenador de Recursos Humanos do IBGE, Bruno Malheiros, confirmou que a revisão das tabelas remuneratórias e do simulador de remuneração está sendo feita.

Em relação ao simulador, o coordenador explicou que ele conta com uma expectativa de retorno, considerando que o valor final é calculado de acordo com o setor censitário, as unidades recenseadas, o tipo de questionário e o registro no controle da coleta de dados.

"Estamos fazendo uma revisão desse simulador, de forma a poder dar uma estimativa muito mais próxima do que ele vai receber na folha de pagamento", explicou o IBGE, reforçando que ainda não há uma data para a divulgação do novo simulador, mas que o processo está em andamento.

Ainda segundo o Instituto, as tabelas remuneratórias estão passando por ajustes, que ocorrem normalmente nessa etapa do processo (quando o Censo já está em curso).

De acordo com a autarquia, os setores avaliam quais ganhos estão mais altos para determinados estados e mais baixos para outros, remanejando assim as tabelas com o intuito de oferecer uma remuneração mais adequada à realidade de cada região. 

Segundo o IBGE, mais uma parte do orçamento foi liberada recentemente, com o objetivo de incrementar os valores referentes ao auxílio-transporte dos temporários.

Ainda de acordo com a autarquia, a realização de diversos processos seletivos, com o Censo em andamento, é normal. Isso acontece porque muitos contratados deixam os cargos ou não assumem as vagas.

"O processo complementar tem o objetivo de contratar pessoal para as vagas que não foram preenchidas no processo seletivo simplificado. A diferença entre as duas seleções é que no PSS complementar há análise curricular em vez de prova e não é cobrada taxa de inscrição", explicou o coordenador de Recursos Humanos, Bruno Malheiros.