Concurso ManausPrev: comissão tem trabalho prorrogado até janeiro

Os trabalhos da comissão organizadora do concurso Manaus Previdência foram prorrogados. Inicialmente previstos para dezembro, os estudos internos foram estendidos por mais 30 dias, até janeiro de 2020.

A prorrogação foi publicada no Diário Oficial da capital do Amazonas de terça-feira, 3. A diretora-presidente da autarquia, Daniela Cristina Benayon, concedeu o aval para que os trabalhos ocorram até o próximo ano, sem dar maiores explicações.

O grupo, formado em novembro, é responsável por todos os preparativos do novo concurso. O que inclui, por exemplo, o levantamento de vagas, cargos e impacto financeiro. A elaboração do termo de referência também compete à comissão.

Conhecido ainda como projeto básico, esse documento funciona como um espelho para o edital. Ele apresenta dados importantes como vagas, salários, escolaridades e etapas de seleção.

Quando pronto, o termo de referência integra a escolha da banca organizadora. As instituições recebem o documento para que possam propor seus preços em ficar à frente da seleção. Em geral, a que apresenta o melhor valor e atende aos requisitos é contratada.

No total, a comissão é formada por cinco servidores, sendo o coordenador Eduardo Alves Marinho e a subcoordenadora Ana Silvia dos Santos Domingues. Além dos seguintes membros: Bruna Veloso Vieira Machado, Carolinne Nunes dos Santos e Fernando Krichanã dos Santos.

De acordo com publicação no Diário Oficial, o grupo se reúne semanalmente, na sede da Manaus Previdência, para realizar os trabalhos. O novo concurso é uma necessidade devido à carência de servidores na autarquia. 

Somente depois da definição da empresa responsável pela seleção, o edital do concurso Manaus Previdência poderá ser publicado.

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Último concurso Manaus Previdência ocorreu há quatro anos

O último concurso Manaus Previdência foi realizado em 2015. O edital trouxe a oferta de 57 vagas, em carreiras dos níveis médio e superior. Os ganhos iniciais, na época, foram variáveis de R$4 mil a R$6 mil.

Do total de oportunidades, 32 foram para técnico previdenciário, cargo de nível médio; 20 para analista previdenciário (diversas áreas), de nível superior; e cinco para procurador autárquico, também para graduados.

A banca organizadora foi a Fundação Carlos Chagas (FCC). O concurso foi composto por prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, para todas as carreiras. Apenas os participantes a procurador também realizaram avaliação discursiva.

O exame de múltipla escolha, para técnicos e analistas, teve questões de: Conhecimentos Gerais e Específicos, Língua Portuguesa e Raciocínio Lógico-Matemático. 

Nesse caso, a diferença entre a prova para técnicos e analistas foi o peso das questões, que variou de um a três. Todos os concorrentes tiveram que responder a 60 perguntas, sendo 30 somente de Conhecimentos Específicos.

A exceção foi para procurador, em que o exame foi marcado por 100 questões, distribuídas pelas seguintes áreas de Direito: Constitucional, Administrativo, Civil, Processual Civil, Trabalho, Processual do Trabalho, Financeiro, Tributário e Previdenciário. Além disso, o exame também contou com a disciplina de Legislação Municipal.

Para procurador, foi habilitado na objetiva quem obteve 50% ou mais de acertos. Já os técnicos e analistas precisaram alcançar média igual ou superior a 150 pontos e 200 pontos, respectivamente.