O Comitê de Gestão da Secretaria do Tesouro Nacional decidiu pela não adesão ao Concurso Nacional Unificado (CNU). Com isso, as vagas do Ministério da Fazenda serão preenchidas separadamente.
A informação foi obtida com exclusividade pela reportagem da Folha Dirigida por Qconcursos nesta segunda-feira, 18.
Um despacho foi encaminhado à Coordenação de Gestão de Pessoas (Cogep), após a 66ª Reunião Ordinária, realizada em 15 de setembro, cujo CNU foi objeto de avaliação e deliberação pelo comitê. Nele, consta:
"Contudo, em que pesem as vantagens apontadas, considerando que o cargo de Auditor Federal de Finanças e Controle da STN demanda elevada especialização em cada uma de suas diferentes áreas de concentração, o COGES/STN deliberou, por unanimidade, pela não adesão, neste momento, ao Concurso Público Nacional Unificado - CNU, sem prejuízo da reavaliação desse posicionamento em certames futuros."
O comitê do STN até teceu elogios à proposta, mas decidiu em não aderir ao modelo unificado.
O Governo Federal autorizou um novo concurso com 40 vagas de auditor federal de finanças e controle (AFCC), que é bastante aguardado.
As oportunidades serão para a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão vinculado à pasta.
A carreira é destinada a quem tem nível superior e proporciona remuneração inicial de R$21.582,80. O valor é composto pelo vencimento básico mais o auxílio-alimentação de R$658 dos servidores da União, reajustado este ano.
Segundo dados divulgados pelo órgão, atualmente, há cerca de 620 cargos vagos que podem ser preenchidos.
Conforme consta na portaria autorizativa, o edital deverá ser publicado até o mês de janeiro. Já as provas objetivas, por sua vez, deverão seguir o prazo mínimo de dois meses após o lançamento do concurso.
Agora que confirmou a não adesão ao CNU, o próximo passo será escolher a banca organizadora. A Fundação Getulio Vargas (FGV) já demonstrou interesse em organizar a seleção.
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) não abre um concurso público para a carreira de nível superior há mais de dez anos. O último foi em 2012, quando ainda era denominado analista de finanças e controle (AFC).
Em 2016, a nomenclatura foi alterada para auditor federal de finanças e controle (AFCC).
O edital do último concurso trouxe mais de 200 vagas, com chances para candidatos com deficiência. As oportunidades foram distribuídas em cinco áreas de conhecimento:
A seleção chegou a registrar mais de 21,8 mil inscrições homologadas. A maior parte dos candidatos (10.122) concorreu às vagas de analista da área econômico-financeira.
O concurso para auditor federal da Fazenda foi realizado pela extinta Escola de Administração Fazendária (Esaf) e foi composto por duas etapas de avaliação, com as seguintes estruturas:
Primeira Etapa
Segunda Etapa
