Concurso MP AP tem número de vagas confirmado. Editais em dezembro!

Ministério Público do Amapá confirma que concurso MP AP terá 19 vagas para promotores, técnicos e analistas ministeriais. Veja os detalhes!

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Publicado em:01/12/2020 às 16:04
Atualizado em:01/12/2020 às 16:04

O Ministério Público do Amapá revelou o número de vagas do novo concurso MP AP. A oferta será de 19 vagas imediatas mais cadastro de reserva para os cargos de promotor de justiça, técnico e analista ministerial. A publicação dos editais está prevista para dezembro.

Nesta terça-feira, 1º, foi assinado o contrato com o Cebraspe para realização do concurso. A banca será responsável por receber as inscrições e aplicar as etapas da seleção, como provas objetivas.

De acordo com o MP, o contrato foi formalizado entre a procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei e membros do Cebraspe. Também participaram, por videoconferência, os promotores de justiça André Araújo e Alexandre Monteiro e o assessor técnico José Villas.

O Ministério Público informou que serão publicados dois editais. O primeiro deles será para promotor de justiça substituto, previsto para sair em 15 dias, a contar da assinatura do contrato com a banca organizadora.

Dessa forma, o documento deve ser divulgado até a primeira quinzena do mês de dezembro. Ao todo, serão abertas nove vagas imediatas para o cargo. Os requisitos para inscrição serão: Bacharelado em Direito e, pelo menos, três anos de atividade jurídica.

Os salários iniciais são de R$30.404,42, sem incluir os descontos com previdência e imposto de renda.

Reunião para formalizar contrato com a banca (Foto: Ascom MP/AP)
Registro da reunião para formalizar contrato com o Cebraspe
(Foto: Ascom MP/AP)

O promotor Alexandre Monteiro afirmou que a expectativa é que o edital do concurso para servidores também seja publicado no exercício de 2020.

Serão disponibilizadas seis vagas para técnico administrativo – área administrativa, que exige o ensino médio completo. Além de quatro oportunidades para analista ministerial nas áreas de: Assistência Social, Psicologia e Tecnologia da Informação.

No caso dos analistas ministeriais, a exigência é de nível superior nas especialidades descritas no edital.  Não há dados atualizados sobre a remuneração dos servidores.

Procuradora-geral destaca importância do concurso MP AP

Durante a assinatura do contrato com o Cebraspe, a procuradora-geral de justiça do Amapá, Ivana Cei, destacou a importância do novo concurso MP AP.

De acordo com ela, os aprovados trarão uma solução para um quadro reduzido de membros e servidores. A procuradora-geral se disse feliz em poder, mais uma vez, realizar concurso público para provimento de cargos efetivos.

Isso porque o último concurso para promotores de Justiça e servidores foi realizado na sua gestão, em 2015, quando ocupou pela segunda vez consecutiva o cargo máximo no Ministério Público do Amapá.

“Quero agradecer por esta parceria e acho que vamos fazer um excelente trabalho. Estamos abertos para os acertos que sejam necessários para que a gente faça da melhor forma e o mais rápido possível. Antes de findar o ano será um grande feito, após sofrermos com pandemia e apagão, podermos publicar esses editais gerando oportunidade de emprego”, afirmou Ivana.

Segundo o Portal da Transparência, o MP do Amapá registra 428 cargos vagos. Desse quantitativo, 313 são de técnico, 95 de analista e 20 de promotor de justiça substituto.

Essa carência demonstra que o cadastro de reserva do novo concurso poderá ser bem utilizado. A depender da disponibilidade orçamentária do órgão.

Resumo concurso MP AP 2020

  • Órgão: Ministério Público do Amapá
  • Cargos: técnico ministerial, analista ministerial e promotor de justiça
  • Vagas: 19
  • Requisitos: níveis médio, técnico e superior
  • Remunerações: até R$30 mil
  • Banca: Cebraspe
  • Editais: dezembro

Últimos concursos MP AP foram realizados há oito anos

O Ministério Público do Amapá realizou seus últimos concursos públicos em 2012. O edital para área de apoio teve 40 vagas para técnico ministerial (níveis médio/técnico) e analista ministerial (nível superior). Os ganhos, na época, foram de R$3.404,09 e R$4.633,98, respectivamente.

Já o edital para promotor de justiça substituto trouxe dez chances. O cargo exigiu nível superior em Direito com atividade jurídica de no mínimo três anos. Os salários, na ocasião, eram de R$20.677,84.

Em ambos os casos, a Fundação Carlos Chagas (FCC) foi a banca organizadora. Os inscritos foram avaliados por provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório.

Os concorrentes a promotor também passaram por provas discursivas, oral e de títulos. Já os habilitados a técnico ministerial na área de motorista também tiveram prova prática. As seleções ficaram válidas por dois anos, com chance de prorrogação por igual período.