Concurso PF: aval com 1.500 vagas é oficialmente publicado
A portaria autorizativa que dá o aval para a realização do concurso PF foi finalmente publicada no Diário Oficial da União. Veja!
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Publicado em:11/12/2020 às 08:02
Atualizado em:11/12/2020 às 08:02
Após a confirmação na última quarta-feira, 9, e muita expectativa pela publicação por parte da Imprensa Nacional, o aval do concurso PF foi oficializado. A portaria autorizativa foi finalmente divulgada no Diário Oficial da União desta sexta, 11.
Embora o presidente Jair Bolsonaro ter anunciado constantemente 2 mil vagas para a seleção da área policial, a portaria se confirmou com 1.500 vagas, tendo a seguinte distribuição:
agente de polícia - 893 vagas
delegado de polícia - 123 vagas
escrivão de polícia - 400 vagas; e
papiloscopista policial federal - 84 vagas.
Todas as carreiras exigem nível superior em qualquer área, com exceção do delegado, que precisa de curso superior na área de Direito. Além disso, também será obrigatório para todos os candidatos o requisito da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B ou superior.
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A remuneração do policial federal em início de carreira é de R$12.980,50. Mas, para o delegado esse valor é ainda mais atrativo, tendo ganhos mensais de R$24.150,74. Para o delegado, haverá, ainda a comprovação de três anos de atividade jurídica.
É importante destacar que, para todos os cargos, o regime de contratação é o estatutário, com estabilidade. Este é um dos principais benefícios de se tornar servidor PF.
Edital do concurso PF: quando será publicado?
Agora que o concurso público da Polícia Federal foi de fato autorizado, a pergunta que paira na cabeça do candidato é: quando será publicado o edital de abertura com todas as regras e cronograma completo?
Essa informação ainda não foi confirmada pela corporação, até porque ainda falta a contratação da banca organizadora.
“Não é por causa disso apenas. É por outras questões que o governo federal autorizou, os editais estão prontos já. No ano que vem, abriremos vagas para 2.000 policiais federais e 2.000 policiais rodoviários federais. Isso é investimento porque, só no que se aprende em bens e valores, dá para pagar várias folhas da PF. Em especial, de maio para cá, a PF tem feito um trabalho cada vez mais profícuo”, disse o presidente.
Com isso, o documento deve sair tão logo a banca for confirmada - já que a PF tem histórico de preparativos internos acelerados. Além disso, já se sabe que os trabalhos estão avançados, isso antes mesmo do aval no DOU.
Presidente da APCF repudia ausência do perito no aval do concurso
Infelizmente não foi surpresa para ninguém a ausência do cargo de perito na autorização. Os quatro cargos foram os solicitados pela corporação e já estavam confirmados pelo governo, em tese.
Mas, na última quinta, 10, a Folha Dirigida ouviu o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), que lutou do início ao fim para garantir a presença da carreira na próxima seleção.
“A perícia criminal trabalha com base na ciência. Apontamos culpados, mas também inocentes, de forma isenta e equidistante das partes. O déficit de peritos certamente prejudica a instrução do processo penal e a ampla defesa e, assim, o Estado de Direito fica enfraquecido. O concurso para as categorias que compõe a Polícia Federal é fundamental. É lamentável e muito preocupante, contudo, a ausência de vagas para perito criminal federal”, foi o que pontuou Marcos Camargo, presidente da APCF.