A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão do Rio de Janeiro formou, nesta terça-feira, 22, a comissão organizadora do seu novo concurso Seplag RJ.
A comissão ficará responsável por tomar as providências necessárias para a realização do concurso público, incluindo:
A comissão é formada pelos seguintes servidores: - Daniela Bibiani (presidente); Grazielle Barreto Gomes (titular); e Vinicius Boechat Tinoco (titular).
Com a comissão formada, as próximas etapas incluem a elaboração do projeto do edital, escolha e contratação da banca organizaora. Somente com todas as etapas concluídas, o edital poderá ser publicado.
Autorizado no último dia 1º de julho, o concurso Seplag RJ contará com 60 vagas, a serem distribuídas entre as seguintes carreiras:
Em ambos os cargos, para se candidatar será preciso ter o nível superior completo em qualquer área de formação.
Conforme o caderno de remuneração do Estado do Rio de Janeiro, o EPPGG e o analista de planejamento e orçamento, em início de carreira, recebem R$10.182,18.
A remuneração inclui o vencimento-base de R$6.788,12 mais a Gratificação de Desempenho de Atividade (GDA) de 50% (valor máximo), no valor de R$3.394,06.
Os aprovados ainda poderão receber adicional de qualificação por especialização, mestrado ou doutorado. As vagas, segundo a Seplag RJ, serão para início imediato.
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Concurso Seplag RJ tem comissão organizadora formada
(Foto: Divulgação/Governo RJ)
Os cargos do concurso Seplag RJ integram as carreiras de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Planejamento e Orçamento e são responsáveis por elaborar, planejar, organizar e acompanhar as ações do governo.
Entre suas principais atribuições está a estruturação do planejamento estadual de curto, médio e longo prazo, e elaboração de instrumentos do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Esses servidores trabalham na formulação, implementação e avaliação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento socioeconômico e ambiental, com atuação transversal e exercem funções estratégicas na gestão de processos.
Eles são responsáveis, por exemplo, por articular programas, projetos e parcerias interinstitucionais. Também realizam estudos técnicos, interpretam a legislação orçamentária e econômica.
Oferecem ainda assistência especializada aos gestores públicos, subsidiando a tomada de decisão e colaborando para o aprimoramento da gestão pública e da qualidade do gasto.
A perspectiva da Seplag RJ é que esses servidores possam contribuir também nas Assessorias de Planejamento e Orçamento (ASPLOs) dos órgãos estaduais, buscando qualificar os processos de planejamento, orçamento e monitoramento das políticas públicas.
Ao integrar as diretrizes governamentais ao planejamento institucional e à execução orçamentária nas secretarias estaduais, contribuirão para o fortalecimento da governança, a articulação institucional e o foco em resultados.
"Os profissionais da área de Planejamento cumprem um papel estratégico no serviço público. A atuação da Secretaria de Planejamento vai muito além da gestão interna, pois impacta diretamente a vida da população, ao contribuir para o bom funcionamento de outros órgãos e para a formulação de políticas públicas voltadas ao bem-estar social. Valorizar essas carreiras é fortalecer a capacidade do Estado de planejar, executar e transformar realidades", explicou o secretário de Planejamento e Gestão, Adilson Faria.
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão do Rio de Janeiro não realiza novos concursos públicos há mais de dez anos. O último edital foi divulgado em 2013.
Na ocasião, foram disponibilizadas 80 vagas, com a seguinte distribuição entre os cargos:
Ambos os cargos exigiram nível superior completo em instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
Na época, a remuneração inicial foi de R$5.082, sendo composta por vencimento básico e GDA. Houve também pagamento de adicional de qualificação. A jornada de trabalho era de 40 horas.
Com organização da Fundação Ceperj, os candidatos foram submetidos a provas objetivas, prova discursiva, avaliação de títulos e experiência profissional, além de curso de formação.
