Concurso TJ AP para analista tem aval publicado e comissão formada

Saiu a autorização do concurso TJ AP para analista, carreira da área de apoio que exige nível superior. A Comissão está formada.

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Publicado em:12/12/2020 às 10:40
Atualizado em:12/12/2020 às 10:40

Saiu a autorização para o concurso TJ AP, que vai oferecer vagas de analista! O aval, que foi concedido no último dia 2 de dezembro em sessão do Pleno Administrativo, agora está formalizado. 

Além disso, a portaria institui a comissão organizadora da seleção, grupo que ficará responsável por seguir com os preparativos para a publicação do edital. O documento foi publicado no Diário Oficial da Justiça do Amapá de 11 de dezembro. 

Segundo a portaria, o aval concedido visa o preenchimento de vagas na carreira de analista multidisciplinar. A oferta, a princípio, será de cinco vagas imediatas mais cadastro de reserva para a carreira, que exige nível superior.

Chances para as especialidades de Psicologia e Assistência Social já foram anunciadas. Porém, o tribunal poderá incluir outras áreas após estudo da necessidade de pessoal.

Os analistas judiciários recebem, após aprovação no concurso, R$3.551.34. Esse valor pode atingir R$7.694,16 com as progressões na carreira.

prepare-se

Agora que a comissão está formada, o grupo deverá definir sobre as vagas, especialidades, estudar o impacto orçamentário dos novos servidores. Além de elaborar o projeto do edital e acompanhar a escolha da banca organizadora. 

De acordo com o atual desembargador-presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, João Lages, não haverá tempo hábil para que o concurso seja aberto este ano. Por isso, a seleção vai ficar para 2021. 

A autorização do novo concurso estava na pauta do Pleno Administrativo desde agosto. No entanto, a proposta não seguiu para votação antes porque os desembargadores optaram por analisar se o tribunal teria orçamento suficiente para nomear os concursados.

Apenas na última quarta-feira, 2, cerca de quatro meses depois, a votação conseguiu ser concluída e o concurso autorizado

Resumo concurso TJ AP

  • Órgão: Tribunal de Justiça do Amapá
  • Cargos: analista judiciário
  • Requisitos: nível superior
  • Salários iniciais: R$3.551.34
  • Vagas: 5 imediatas mais cadastro de reserva

TJ AP tem 245 cargos vagos

Dados de novembro apontam que o Tribunal já tem, pelo menos, 245 cargos vagos na área de apoio. Apesar de o novo concurso autorizado ser para analista, a maior carência é na carreira de técnico judiciário, que exige nível médio.

Ao todo existem 240 cargos de técnico desocupados. As demais cinco vacâncias são para analista judiciário, cujo requisito é o nível superior em áreas especificadas no edital. Os dados constam no Portal da Transparência do TJ AP.

A Diretoria-Geral da Corte do Amapá chegou a realizar um estudo para verificar a importância do próximo concurso. A análise concluiu quantos magistrados (juízes) e servidores poderão se aposentar nos próximos cinco anos.

A conclusão foi que, até 2025, cerca de 224 servidores estarão aptos a se aposentar por tempo de contribuição-idade. Diante disso, o diretor-geral do TJ AP constatou: “pelos dados apresentados, logo se mostrará, não só necessário, mas urgente (o concurso)”.

Concurso TJ AP
Concurso TJ AP tem edital previsto para 2021
(Foto: Divulgação)

Último concurso TJ AP teve oferta de 100 vagas

O último concurso para ingresso de servidores efetivos no Tribunal de Justiça do Amapá foi realizado em 2014. O edital trouxe a oferta foi de 100 vagas para carreiras dos níveis médio e superior.

As chances foram para técnico judiciário (30) e analista (70 vagas) com atuação nas seguintes especialidades: Execução de mandados (oficial de justiça), Administração, Arquitetura, Arquivologia, Contabilidade, Biblioteconomia, Enfermagem, Engenharia Civil e Elétrica, História.

Além de Jornalismo, Medicina do Trabalho, Psiquiatria, Museologia, Psicologia, Revisão de textos, Serviço Social, Taquigrafia e Tecnologia da Informação.

Os salários para analistas, na época, foram de R$6.009,16 e para os técnicos de R$4.619, ambos com jornada de trabalho de oito horas diárias.

Houve ainda reserva de vagas para pessoas com deficiência. A banca organizadora foi a Fundação Carlos Chagas (FCC). Os concorrentes foram submetidos a provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório.

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