O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª região, com sede em Minas Gerais, já se organiza para realizar um novo concurso TRT MG. A seleção será debatida em reunião que está marcada para esta quinta-feira, 7.
Se aprovado, o concurso do TRT3 deve contemplar as carreiras de técnico e analista judiciários, em várias especialidades, para os níveis médio e superior, respectivamente.
A abertura de um novo concurso está entre as pautas da próxima sessão ordinária do Órgão Especial:
Já havia rumores e especulações de um novo concurso TRT MG este ano, mas o órgão ainda não havia se manifestado. Agora, o tribunal deve começar a se movimentar internamente de maneira oficial para realizar a nova seleção.
Vale ressaltar que o TRT3 pode, sim, promover a abertura de um novo edital para servidores, haja vista que o último já esgotou a validade.
Qual será o próximo passo?
Na reunião desta quinta-feira, 7, o Órgão Especial deve aprovar a realização do concurso e deliberar que o tribunal forme um grupo de servidores para acompanhar e fiscalizar os preparativos.
Este grupo será designado para compor a comissão organizadora. Os nomes dos membros devem ser divulgados em Diário Oficial em breve.
+ Concurso TRT 5: grupo de trabalho é formado para novo edital
Com a comissão oficializada, o TRT3 vai se movimentar e dar início ao processo de escolha da banca. Apenas com a instituição definida e com o contrato assinado é que o cronograma será fechado com todas as etapas previstas.
Por último, o edital é liberado e encaminhado para publicação. É possível que documento saia ainda este ano, pois há tempo hábil, mas o tribunal ainda não se manifestou a respeito de prazos.
Quando foi o último concurso TRT MG?
O Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais não realiza concurso público desde 2015. A vigência foi prorrogada e a validade chegou a quatro anos, mas o prazo expirou em 2019. Desde então, o TRT está sem cadastro e não pode convocar.
O último edital foi divulgado pela Fundação Carlos Chagas, a FCC. As oportunidades foram para cargos de técnico (nível médio ou médio/técnico) e analista (nível superior) judiciários em várias especialidades.
O concurso visou apenas a formação de cadastro de reserva.
Veja as especialidades contempladas:
Técnico
- Área Administrativa
- Área Administrativa – Especialidade Contabilidade
- Área Apoio Especializado – Especialidade Enfermagem
- Área Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação
Analista
- Oficial de Justiça Avaliador Federal
- Área Judiciária
- Área Administrativa
- Contabilidade
- Estatística
- Arquitetura
- Arquivologia
- Biblioteconomia
- Comunicação Social
- Enfermagem
- Engenharia
- Engenharia (Civil)
- Engenharia (Elétrica)
- Engenharia (Mecânica)
- Engenharia (Segurança do Trabalho)
- Fisioterapia
- Historiador
- Medicina
- Medicina (Cardiologia)
- Medicina (do Trabalho)
- Medicina (Psiquiatria)
- Odontologia
- Odontologia (Endodontia)
- Odontologia (Pediatria)
- Odontologia (Prótese)
- Psicologia
- Serviço Social
- Tecnologia da Informação.
Os cargos tinham carga de trabalho de 40 horas semanais. Para técnico judiciário da área administrativa (apenas nível médio), analista na especialidade oficial de justiça e analista da área judiciária, as chances eram para todo o estado. Já as demais funções eram destinadas apenas à 1ª sub-região, que abrange Belo Horizonte.