Progressão Educação: conheça o preparatório para concursos

Escolher um curso preparatório não é uma tarefa fácil, ainda mais se levarmos em consideração a variedade de players existentes no mercado. O Progressão Educação é um deles, que vem ganhando cada vez mais espaço nesse universo. 

Nesta matéria, que faz parte da série de reportagens especiais da Folha Dirigida sobre cursos preparatórios para concursos públicos, Ricardo Biancardi, diretor do Progressão Educação, fala sobre o nível de aprovação, áreas mais procuradas, metodologia e muito mais! 

Nome: Progressão Educação
Site: cursoprogressao.com.br
Serviço: cursos online e presenciais 

Atualmente, o Progressão Educação conta com três unidades: Nova Iguaçu e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e Ilha do Governador, na Zona Norte da cidade do Rio. 

Biancardi conta que os pacotes de cursos mais procurados, normalmente, são de segurança pública e tribunais. No entanto, também há uma grande demanda para a Turma PRO, cuja grade é composta por matérias básicas cobradas em concurso.

"A Turma Pro é uma turma regular e funciona independentemente de ter concurso aberto ou não. As disciplinas são Português, Informática, Administrativo, Constitucional, Penal, entre outras. Os conteúdos dessa grade são adaptados de acordo com o concurso que está na pauta do ano. Quando sai o edital, montamos as turmas específicas e essa turma vira uma turma específica", explica. 

Quanto custa estudar no Progressão Educação

Segundo Biancardi, o valor do curso varia de acordo com a carga horária e com a área do curso. Por exemplo, se um concurso não está em pauta, ou seja, o edital não está próximo de sair, a carga horária é diluída em um ano, ficando mais barato. 

Agora, se tem um concurso que o edital estar para ser divulgado, é preciso uma carga horária maior em pouco tempo. Nesses casos, é preciso mais investimento dos alunos para pagar o professor. 

Apesar de todas essas variáveis, Biancardi conta que o preparatório custa, em média, R$200 a R$250 por mês (a parcela). Já o número de parcelas depende da duração do curso. É importante destacar que esses valores foram apurados para a publicação da matéria, estando sujeitos à alteração.

"São duas variáveis determinantes. Uma é a própria dificuldade do cargo: quanto mais elevado, mais preparação a gente precisa. A outra é a carga horária: quanto maior a carga horária, um pouco mais caro fica o curso."

O Progressão Educação também tem o Bolsão de Descontos, onde o aluno pode ganhar uma bolsa de 20% a 100% em qualquer turma que escolher.

Essa iniciativa é feita anualmente e, de acordo com Biancardi, é uma forma de cumprir o objetivo social de inclusão de jovens que querem estudar e não têm condições. 

Além disso, o aluno que estiver com dificuldades para pagar as mensalidades pode fazer um requerimento especial expondo a sua situação, solicitando um desconto. 

"Por exemplo, o aluno chega explicando que perdeu o emprego e está na reta final do concurso e não consegue pagar. Pergunto se ele tem disponibilidade para vir tomar conta de uma turma durante o simulado. Em troca, eu dou uma bolsa, um desconto. Às vezes, o aluno ajuda na cantina na hora do intervalo, faz um estágio, a gente contrata, paga uma bolsa de estágio. Toda oportunidade que a gente tem oferecemos ao nosso aluno. A gente gosta muito de ajudar", ressalta. 

Como é a metodologia de ensino 

Atualmente, o Progressão Educação trabalha com duas frentes: o Progressão Online e o presencial. Para os alunos do presencial, a plataforma online é uma ferramenta de apoio. Lá, os estudantes podem encontrar vídeos, materiais, entre outros serviços. 

"O Progressão Online é a principal ferramenta de apoio tecnológico, onde todas as turmas têm material próprio, específico para elas. A gente sempre tenta privilegiar questões práticas de provas anteriores, da banca do concurso. Temos buscado trabalhar muitas questões e sempre relacionando essas questões com a teoria." 

O Progressão Online também é vendido para alunos que não moram no Rio de Janeiro, estado onde se encontra as três unidades do preparatório. 

"Temos, hoje, 10 mil alunos que estudam só online em São Paulo, Acre, Mato Grosso, enfim, no Brasil inteiro. O online engloba concursos públicos, pré-militar e pré-vestibular. Nós agora não temos uma estratégia de crescimento no online, pois estamos com nosso planejamento estratégico em andamento ainda e isso não é uma prioridade."

Apesar de o Progressão Online ainda não ser uma prioridade, a ferramenta foi indispensável durante a pandemia. Para que os alunos não ficassem sem conteúdo nesse período, o curso disponibilizou acesso gratuito à plataforma. 

"Durante a pandemia aumentou exponencialmente o acesso à plataforma, mas foi por conta de uma estratégia de manter o relacionamento com o aluno, de não deixar o aluno sem aula. Fizemos até um modelo diferente com aulas ao vivo. A gente gravava essas aulas ao vivo e disponibilizava no Progressão Online para eles."

No curso presencial, as aulas seguem o método expositivo e também é utilizada a tecnologia do Progressão Online, além de apostilas. No entanto, o diretor do Progressão Educação, conta que o grande diferencial do curso são os professores que fazem parte do time. 

"Eles são essenciais nesses índices de aprovação que a gente conquista todos os anos. O professor hoje, além de ter o conhecimento, também é capaz de motivar o aluno, é capaz de dar dicas da carreira."

Qual a taxa de aprovação do Progressão Educação

Biancardi conta que o número de alunos matriculados nas três unidades ficou em torno de 1.500 nos últimos três anos. Esse número aumenta ou diminui, dependendo do edital.

Quando sai concurso PMERJ ou magistério, por exemplo, a quantidade cresce. Assim como o número de alunos, a taxa de aprovação do preparatório também é alta.

"Temos um índice de aprovação em alguns concursos superior a 50% da turma. Temos, por exemplo, concurso PRF 2014, de 30 alunos que tínhamos em sala, aprovamos 15 dentro do número de vagas; concurso PM, de 3 mil vagas, aprovamos 1.400 alunos."

No Progressão Educação, o tempo médio de aprovação é de dois anos. Mas, segundo Biancardi, também pode haver variações de acordo com o grau de dificuldade. Veja o exemplo:

• Fáceis (prefeituras, polícia militar): um ano de preparação;
• Médio (cargos de tribunais de nível médio): de um a dois anos de preparação; e
• Difíceis (aqueles que são mais concorridos e têm menos vagas): de três a quatro anos de preparação.

"Geralmente, o aluno passa para um concurso mais fácil no primeiro ano e continua se preparando para o objetivo que ele quer. Mas há muitas exceções nisso. A gente não tem como precisar. Depende muito da carreira também. Se ele quer fazer concurso para auditor fiscal, por exemplo, dois anos é muito pouco. Se quer fazer o concurso do TJ, dois anos é suficiente."

Para finalizar, Biancardi deixa um recado para os futuros servidores que estão à procura de um curso preparatório: 

"É importante sempre se certificar se no último concurso aquela instituição pontuou bem, performou bem, se a equipe de professores está mantida, se é qualificada. Mas, nada supera o estudo. Isso é importantíssimo.

O aluno precisa estudar com antecedência, independentemente do edital. Manter o foco no concurso que deseja fazer e não ficar fazendo todos os concursos que aparecem. Alguns candidatos são cheios de crenças limitantes, muitas vezes são potencializadas por um amigo, por um vizinho e até pela família. Esses candidatos precisam superar essas crenças limitantes e estudar."