Em live, Bolsonaro afirma que auxílio terá adicional de R$1,2 mil
Neste sábado, 27, inicia novo calendário de pagamentos
Autor:
Publicado em:26/06/2020 às 10:30
Atualizado em:26/06/2020 às 10:30
Em live nas redes sociais, nessa quinta-feira, 25, acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro, declarou que o auxílio emergencial terá um adicional de R$1,2 mil, dividido em três parcelas.
"Vamos partir para uma adequação. Deve ser, estamos estudando, R$ 500, R$ 400 e R$ 300", afirmou o presidente.
A terceira parcela do auxílio emergencial dos inscritos via app, site ou CadÚnico, paga aos trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados, como forma de fornecer proteção no enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo Coronavírus, começa a ser creditada amanhã, 27, nas poupanças sociais digitais.
Do mesmo modo, os beneficiários aprovados no segundo lote, que receberam a primeira parcela entre os dias 16 e 29 de maio, terão a segunda parcela creditada nas contas a partir de sábado.
Também neste sábado, a Caixa vai iniciar o pagamento da primeira parcela a 1,1 milhão de novos aprovados, com término no dia 4 de julho. Já os saques e transferências serão liberados a partir do dia 18.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 26, que dos 108,4 milhões de inscritos, 106,3 milhões de cadastros foram processados pela Dataprev até quinta-feira.
Desse total, 64,1 milhões foram considerados elegíveis ao benefício, e outros 42,2 ficaram inelegíveis. Contudo, outros 2 milhões de cadastros ainda serão analisados, e mais 1,3 milhão estão em reanálise.
Auxílio emergencial recebido indevidamente já pode ser devolvido
O Ministério da Cidadania disponibilizou uma página para que brasileiros, que tenham recebido indevidamente o auxílio emergencial de R$600 ou R$1.200, devolvam de forma voluntária os valores pagos.
Concedido pela Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020, o benefício é pago em três parcelas para trabalhadores autônomos, profissionais liberais, mães solteiras chefes de família, mães adolescentes, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs).
Entretanto, após o cruzamento de dados, feito pela Controladoria-Geral da União (CGU), foi identificado 318.369 pagamentos do benefício a agentes públicos no mês de maio, somando R$ 223.957.800,00. No âmbito federal, apenas os militares totalizam 17.551 recebimentos indevidos.
Nas esferas estadual, distrital e municipal, o Maranhão ranqueia a lista, com 84.045 pagamentos, seguido por São Paulo e Ceará, 25.086 e 24.650, respectivamente.
Após identificar que o beneficiário não cumpre os requisitos previstos em Lei, o Ministério da Cidadania providencia o bloqueio de pagamento das parcelas ainda não liberadas. Contudo, se o beneficiário não possui mais vínculo com o órgão público no qual atuava, ele pode realizar a contestação desse bloqueio, através do site.
Informar o CPF do beneficiário que irá fazer a devolução;
Selecionar a opção de pagamento da GRU – “Banco do Brasil” ou “qualquer banco”.
Pagamento no Banco do Brasil: marcar a opção “Não sou um robô” e clicar no botão “Emitir GRU”;
Pagamento em qualquer banco: informar o endereço do beneficiário, conforme informações que serão pedidas após selecionar “Em qualquer Banco”, marcar a opção “Não sou um robô” e clicar no botão “Emitir GRU”.
As guias, tanto do Banco do Brasil quanto de outros bancos, podem ser pagas nos guichês de caixa das agências bancárias, nos terminais autoatendimento e, ainda, nos canais digitais, como internet banking ou aplicativo do banco que o cidadão possua conta aberta.