Em meio à discussão sobre o adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, se manifestou dizendo que haverá uma consulta aos candidatos. Segundo o chefe da pasta, 'Democracia é isso!'
Weintraub usou a sua conta oficial do Twitter para falar a respeito do adiamento das provas do Enem 2020 e sobre a possível consulta aos candidatos.
O ministro iniciou a sua mensagem com a frase 'Liberdade de escolha'. Em seguida, Weintraub disse que 4 milhões de brasileiros já estavam inscritos e que há um debate sobre o adiamento das provas, porém, necessita saber a posicão dos principais interessados: os candidatos.
Dessa forma, o ministro da Educação explica que o MEC fará, na última semana de julho, uma consulta a todos os inscritos por meio da págiona do participante, no site do Inep.
Confira a publicação do ministro da Educação
Maia diz que pautará adiamento e PL é aprovado no Senado
A pressão realizada nas últimas semanas tem surtido efeito e, ao que tudo indica, tudo caminha para que o cronograma de provas do Enem 2020 seja reavaliado. O Projeto de Lei 1.277/2020 - que pede o adiamento das provas do Enem 2020 foi aprovado pelo Senado na última terça-feira, 19.
O projeto foi aprovado por maioria dos votos, sendo 75 a 1, com o único voto contra sendo de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presitente. O projeto será enviado à Câmara para votação e, em seguida, deverá seguir para presidente da República, Jair Bolsonaro.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por sua vez, já disse que pretende pautar o adiamento do Enem 2020 e que não irá esperar o governo tomar uma decisão.
De acordo com a CNN, Maia disse que pautará o tema na casa e que há uma possível previsão de que o exame seja reagendado para dezembro deste ano.
"Se o Senado votar, eu vou votar. Se o governo não decidir na tramitação do projeto entre o Senado e a Câmara, eu vou votar. Vou pensar os projetos dos deputados e votar tudo junto e vamos promulgar a decisão do Congresso Nacional, espero que o governo possa decidir antes", disse o presidente.