Ministério do Planejamento não participará do Concurso Unificado

Com 100 vagas autorizadas, Ministério do Planejamento e Gestão confirma que não participará do Concurso Nacional Unificado. Veja!

Concursos Previstos
Autor:Bruna Somma
Publicado em:22/09/2023 às 17:18
Atualizado em:22/09/2023 às 17:22

O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) decidiu não aderir ao Concurso Nacional Unificado (CNU). A decisão foi confirmada à Folha Dirigida por Qconcursos nesta sexta-feira, 22. 


A pasta tem autorização para abrir 100 vagas efetivas para analista de planejamento e orçamento (APO). Como não participará do concurso unificado, o Ministério do Planejamento terá que seguir com os preparativos de seu próprio edital. 


O que inclui, por exemplo, a escolha de uma banca organizadora, que será contratada para receber as inscrições e aplicar as etapas, como as provas objetivas. 


O Concurso Nacional Unificado é uma proposta do Governo Federal para centralizar os concursos autorizados este ano. A ideia é realizar uma única prova, no primeiro trimestre de 2024, em cerca de 180 municípios espalhados pelo país. 


Com isso, o governo quer democratizar o acesso ao serviço público, já que as provas serão capilarizadas (no estilo do Exame Nacional do Ensino Médio - Enem) e não apenas nas capitais dos estados.


A adesão ao CNU, também chamado de "Enem dos Concursos", é voluntária. Isto é, cada órgão com autorização para preenchimento de vagas poderá decidir participar ou não da seleção de forma unificada. 


A resposta sobre a adesão deve ser enviada até o dia 29 de setembro, ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), que está à frente dos preparativos do concurso. 


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Ministério do Planejamento não irá aderir ao concurso unificado

(Foto: Agência Brasil)


Apesar de não confirmar a sua própria participação, o Ministério do Planejamento e Orçamento informou que entidades ligadas a ele, participarão:

  • o IBGE (Instituto Brasileito de Geografia e Estatística) entrará de maneira integral; e
  • o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) entrará de maneira parcial, apenas como participante do comitê de governança, que fará análises durante e após o processo.

Concurso Ministério do Planejamento terá iniciais de R$21 mil

Em julho, foi divulgada a autorização para que um novo concurso do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) seja realizado. O aval é para o preenchimento de 100 vagas de analista de planejamento e orçamento (APO)


O cargo exige o nível superior completo. A remuneração inicial é de R$21.582,79, incluindo o vencimento básico recém-reajustado e o auxílio-alimentação de R$658. 


Segundo a portaria autorizativa do concurso, assinada pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, o MPO tem 180 dias para publicar o edital.


Assim, o documento deverá ser divulgado até o dia 22 de janeiro de 2024. O prazo entre a publicação do edital e aplicação das provas será de dois meses. 

Último concurso MPO foi realizado há oito anos

Desde 2015, o Ministério do Planejamento e Orçamento não realiza concurso para ingresso de servidores efetivos. O último edital disponibilizou 556 vagas para cinco regiões do país. 


A lotação dos aprovados foi para a própria pasta ou para a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Foi contemplado um total de 23 cargos, com remunerações que variavam, na época, entre R$3.625,42 e R$5.596,31.


As oportunidades foram para administrador, analista técnico-administrativo, arquivista, assistente social, contador, médico, arquiteto, economista, engenheiro, analista em tecnologia da informação, geógrafo, geólogo, técnico de nível superior e em assuntos educacionais.


Todos os cargos tiveram como requisito o nível superior em qualquer área de formação ou em áreas específicas. 


Com organização do Cebraspe, os candidatos foram submetidos a provas objetivas e discursivas. Houve também avaliação de títulos apenas para os inscritos ao posto de analista em TI.


No caso específico de analista de planejamento e orçamento, o último concurso aconteceu em 2009.


Na ocasião, foram abertas 100 vagas para o cargo, sendo 70 para especialidade de Planejamento e Orçamento e 30 para Tecnologia da Informação. A lotação foi apenas em Brasília, no Distrito Federal. 


O concurso para APO foi composto por prova objetiva de Conhecimentos Gerais, Específicos e Especializados, prova discursiva, prova de títulos e um curso de formação. 


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