Novo concurso PM SP é autorizado com mais de 5.600 vagas
O Governo de São Paulo autorizou um novo concurso PM SP, com mais de 5.600 vagas nas carreiras de tenente, oficial e soldado.
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Publicado em:25/01/2020 às 08:15
Atualizado em:25/01/2020 às 08:15
O Governo de São Paulo autorizou um novo concurso PM SP. O aval foi publicado neste sábado, 25, no Diário Oficial do Estado. Ao todo, estão previstas mais de 5.600 vagas, com provimento já a partir de dezembro deste ano.
Ao todo, foram autorizadas 5.605 vagas, sendo elas para as seguintes carreiras:
41 vagas para 2º tenente médico PM;
130 vagas para aluno oficial PM;
5.400 vagas para soldado PM 2ª classe;
26 vagas para 2º tenente dentista PM;
2 vagas para 2º tenente veterinário PM; e
6 vagas para 2º tenente farmacêutico PM.
Ainda de acordo com o aval, os editais deverão ser publicados conforme a sequência acima. Segundo o documento, os provimentos ocorrerão já a partir de dezembro de 2020, no caso do 2º tenente médico.
Para o cargo soldado da PM SP estão previstos dois concursos públicos, com 2.700 vagas para cada. Além disso, de acordo com o aval, uma das seleções terá convocações em maio de 2021 e a outra para novembro de 2021. Confira abaixo o documento.
Para se candidatar às vagas de soldado do concurso PM SP é preciso ter:
Nível médio completo;
Carteira Nacional de Habilitação entre as categorias B e E;
Idade entre 17 e 30 anos; e
Altura mínima de 1,55m para mulheres e de 1,60 para homens.
Já a carreira de oficial da PM SP tem o nível médio como exigência, idade entre 17 e 30 anos e altura mínima de 1,55m para mulheres e 1,60m para homens. No caso do tenente, é preciso ter graduação na área de interesse.
Como aluno-oficial o salário é de R$3.116,76 e, após o estágio probatório, já no posto de 2º tenente, o salário passa a ser de R$6.726,10. No caso do soldado, o vencimento é de R$3.164,58 e, após o estágio probatório, na graduação de soldado de 1ª Classe, passa a ser de R$3.497,00.
No caso dos soldados, a seleção atraiu mais de 105 mil candidatos, que foram avaliados em seis etapas. A primeira delas, a prova objetiva, contou com 60 questões, sendo: Língua Portuguesa e interpretação (20); Matemática (14); Conhecimentos Gerais (14); Noções Básicas de Informática (seis); e Noções de Administração Pública (seis).
No mesmo dia, os candidatos ainda realizaram uma redação. Os aprovados ainda foram convocados para as demais etapas, como: exames de aptidão física, psicológico e de saúde; avaliação de conduta social; e análise de documentos.
Já os oficiais também realizaram os mesmos exames. As provas escritas, no entanto, tiveram 80 questões, incluindo disciplinas de: História; Filosofia; Sociologia; Geografia; Língua Portuguesa e interpretação de texto; Língua Inglesa ou Espanhola; Matemática; Noções de Administração Pública; e Noções Básicas de Informática.
Os aprovados serão contratados pelo regime estatutário, que garante a estabilidade do servidor. Já a validade dos concursos serão de três meses para oficias e de seis meses para soldados, cabendo prorrogação em ambos os casos.
João Doria quer 21 mil vagas na área de Segurança
Eleito governador do Estado de São Paulo em 2018, João Doria prometeu aumentar o efetivo e realizar novos concursos para a Segurança Pública, que será uma das prioridades de seu governo. Ao todo, ele quer preencher 21 mil vagas para as Polícias Militar e Civil.
Na época, em entrevista ao programa Bom dia São Paulo, o ex-prefeito da capital disse que o objetivo será melhorar ainda mais a qualidade da Segurança e, por isso, fortalecerá o efetivo das corporações. Ele prometeu ainda melhorar a condição salarial dos policiais.
Do quantitativo anunciado por João Doria, 13 mil vagas seriam destinadas à Polícia Militar e 8 mil vagas para a Polícia Civil. O governador quer integrar as polícias, além de agregar também as Guardas Municipais, considerando ser uma "força tarefa importante".
"Vamos obviamente aumentar o efetivo da Polícia Militar abrindo novos concursos. Já faz tempo que a PM não abre para novos concursos. Temos um contingenciamento de 13 mil policiais militares e 8 mil policiais civis. Então também vamos prestigiar a Polícia Civil, contratando e recolocando nas delegacias os delegados, os assistentes os escrivães", disse Doria.