Novo concurso TJ AP para área de apoio será discutido na quarta, 2
Na sessão de quarta-feira, 2, o Pleno Administrativo discutirá sobre autorização de novo concurso TJ AP para técnico e analista judiciário.
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Publicado em:01/12/2020 às 12:50
Atualizado em:01/12/2020 às 12:50
A abertura de um novo concurso para área de apoio do Tribunal de Justiça do Amapá voltará à pauta do Pleno Administrativo nesta quarta-feira, 2. Os desembargadores deverão discutir sobre a autorização de um próximo edital para técnicos e analistas judiciários.
Folha Dirigida acompanhará a reunião com exclusividade e trará todos os detalhes sobre o concurso TJ AP. A seleção para ingresso de servidores efetivos já foi abordada em diferentes sessões do Pleno Administrativo do tribunal.
A última ocorreu em 28 de outubro, quando o Colegiado deliberou pela retirada do processo de pauta para análise preliminar do presidente, corregedor-geral e futuros dirigentes.
O desembargador-presidente do TJ AP, João Lages, sugeriu que o concurso oferecesse cinco vagas imediatas para analista judiciário mais formação de cadastro de reserva. Assim, segundo ele, o tribunal teria um banco de aprovados disponível por até quatro anos para suprir a carência.
Lages propôs que as chances imediatas fossem para especialidades com maior necessidade, como por exemplo, para Psicologia e Assistência Social.
Antes da votação por essa proposta, os demais desembargadores preferiram discutir se o tribunal terá orçamento suficiente para as nomeações dos concursados.
O desembargador Rommel Araújo disse que é precipitado decidir sobre o concurso sem analisar os pormenores.
“Mostra-se precipitado decidir hoje sobre a proposição de fazer concurso com cinco vagas. Acredito que o mínimo necessário supere esses cinco servidores. Diante da realidade orçamentária, temos que discutir. Eu entendo que a postura é de cautela”, disse Araújo.
O atual presidente do tribunal lembrou que a autorização do concurso TJ AP está em pauta desde agosto e ainda não teve uma decisão. “Esse é um processo necessário. Estamos há dois meses sem definição”, afirmou Lages.
A previsão inicial era que a autorização do concurso voltasse à pauta do Pleno Administrativo em novembro. No entanto, a crise no sistema de energia elétrica do Amapá acabou adiando o debate.
Sem novo concurso, TJ AP registra 245 cargos vagos
À espera de um novo concurso público, o TJ do Amapá contabiliza 245 cargos vagos. Desse total, 240 são de técnico judiciário, cargo que exige o ensino médio completo.
Há ainda cinco postos sem preenchimento de analista judiciário, cujo requisito é o nível superior em áreas especificadas no edital. Os dados são referentes ao mês de novembro de 2020 e estão disponíveis no site do tribunal.
A Diretoria-Geral da Corte do Amapá realizou um estudo para verificar a importância do próximo concurso. A análise concluiu quantos magistrados (juízes) e servidores poderão se aposentar nos próximos cinco anos.
Até 2025, o departamento registrou que cerca de 224 servidores estarão aptos a se aposentar por tempo de contribuição-idade.
Diante dessa vacância em alta, o diretor-geral do TJ AP constatou: “pelos dados apresentados, logo se mostrará, não só necessário, mas urgente (o concurso)”.
Os técnicos judiciários (nível médio) têm salários iniciais de R$2.729,77. Tais valores podem chegar a R$5.914,23 com as progressões na carreira e constam no Portal da Transparência do TJ AP.
Já os analistas judiciários (nível superior) recebem, após aprovação no concurso, R$3.551.34. Esse valor pode atingir R$7.694,16 a partir das progressões.
Concurso TJ AP: último edital foi publicado em 2014
O Tribunal de Justiça do Amapá publicou o edital do seu último concurso para servidores em 2014. A oferta foi de 100 vagas para carreiras dos níveis médio e superior.
As oportunidades foram para técnico judiciário (30) e analista (70 vagas) com atuação nas seguintes especialidades: Execução de mandados (oficial de justiça), Administração, Arquitetura, Arquivologia, Contabilidade, Biblioteconomia, Enfermagem, Engenharia Civil e Elétrica, História.
Assim como Jornalismo, Medicina do Trabalho, Psiquiatria, Museologia, Psicologia, Revisão de textos, Serviço Social, Taquigrafia e Tecnologia da Informação.
As remunerações para analistas, na época, foram de R$6.009,16 e para os técnicos de R$4.619, ambos com jornada de trabalho de oito horas diárias.
Houve também reserva de vagas para pessoas com deficiência. A banca organizadora foi a Fundação Carlos Chagas (FCC). Os concorrentes foram submetidos a provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório.