A FGV é conhecida nacionalmente por elaborar provas com enunciados longos, densos e altamente interpretativos. Mais do que testar o conhecimento técnico, suas questões exigem leitura atenta, raciocínio lógico e gestão eficiente do tempo.
Não é raro o candidato sair da prova com a sensação de que sabia o conteúdo, mas não conseguiu terminar tudo a tempo.
Comece sua preparação para o concurso TJ RJ com videoaulas, apostilas digitais, questões, simulados e mais. Acesse aqui!
Um dos principais traços da FGV é a utilização de cases. Os enunciados apresentam situações-problema ou narrativas extensas, nas quais o candidato precisa identificar as informações relevantes, ignorar dados acessórios e aplicar corretamente o conhecimento técnico.
Isso vale para todas as áreas, desde Língua Portuguesa até as disciplinas específicas de Direito ou Engenharia.
Nas provas de Direito, por exemplo, a FGV cobra além da lei seca, exigindo conhecimento de doutrina e jurisprudência — especialmente nos cargos de nível superior.
Já para os cargos de nível médio, como o de técnico judiciário, ainda predomina a cobrança da legislação pura, porém inserida em contextos práticos e interpretativos.

Outro ponto de atenção são as questões de Língua Portuguesa, amplamente reconhecidas como um dos maiores desafios nas provas da banca.
A interpretação de texto é cobrada de maneira intensa, com perguntas que exigem domínio profundo da norma culta e habilidades de análise textual.
Além disso, o nível de dificuldade das provas da FGV costuma ser elevado. Em muitos concursos, uma ou duas disciplinas são propositalmente mais complexas, criando um efeito de desequilíbrio no tempo de prova.
Por isso, o candidato deve treinar com provas anteriores da banca, cronometrar simulados e praticar a leitura crítica.
Apesar da exigência, há um ponto positivo: as notas de corte tendem a ser mais baixas do que em outras organizadoras, justamente pela dificuldade das avaliações.
Isso significa que uma boa estratégia de prova — focando no acerto consciente, sem desperdiçar tempo com questões muito difíceis — pode fazer a diferença no resultado final.
Em resumo, a FGV exige uma preparação estratégica, que combine técnica, treino e controle emocional. Para quem vai encarar o concurso TJ RS, estudar o estilo da banca e adaptar o cronograma de estudos a essa realidade pode ser o diferencial rumo à aprovação.
Entre no nosso grupo do WhatsApp e fique por dentro das principais informações de concursos públicos. Acesse aqui!
Uma das marcas registradas da Fundação Getulio Vargas (FGV) é o forte apelo à interpretação de texto e ao raciocínio lógico aplicado.
Diferente de bancas que se apoiam na pura memorização, a FGV testa a capacidade do candidato de analisar cenários, compreender contextos e tomar decisões baseadas em lógica e conhecimento jurídico ou técnico.
Em vez de perguntas diretas e objetivas, a banca frequentemente utiliza enunciados em formato de “cases”, que descrevem situações do cotidiano, dilemas administrativos, ou hipóteses jurídicas complexas.
“Muitas vezes, não basta saber a teoria. É preciso compreender o contexto e aplicar o conhecimento com lógica e atenção ao detalhe”, afirmam especialistas do Qconcursos.
Essa abordagem exige que o candidato vá além do conteúdo decorado e desenvolva habilidades de leitura crítica, análise textual e tomada de decisão estratégica. Saber identificar a informação-chave em meio a uma descrição longa e por vezes rebuscada é o que separa os aprovados dos eliminados.
No Qconcursos, todo mundo pode ir mais longe com o plano que cabe na sua jornada. Acesse e confira o seu!
Enunciados longos e cansativos
Outro ponto que exige atenção nas provas da FGV é o tamanho e a complexidade dos enunciados e alternativas.
O conteúdo costuma vir acompanhado de textos densos, com múltiplas informações — muitas das quais não são necessárias para responder à pergunta.
A banca utiliza essa estratégia para testar a concentração e a capacidade de discernimento do candidato. As alternativas também são extensas e repletas de nuances. Cada item exige leitura atenta e análise cuidadosa.
Não é incomum que uma alternativa incorreta traga trechos verdadeiros mesclados com sutis desvios conceituais.
Devido ao volume de leitura, os cadernos de prova podem chegar a 25 ou até 30 páginas, o que exige do candidato uma preparação física e psicológica diferenciada.
Isso impacta diretamente o ritmo da prova. Sem controle de tempo, mesmo os mais preparados podem não conseguir finalizar a prova inteira.
Por isso, é recomendável que o candidato treine com simulados reais da FGV, cronometrando o tempo e desenvolvendo resistência mental para lidar com o cansaço cognitivo, um dos principais desafios no dia da prova.
Cobrança jurídica: da Lei Seca à jurisprudência
Para os cargos jurídicos de nível superior, como os de analista judiciário do TJ RS, a FGV apresenta uma abordagem mais aprofundada, indo além da Lei Seca.
As provas costumam contemplar doutrina, jurisprudência e aplicação prática dos conceitos jurídicos, com base em entendimentos atualizados dos tribunais superiores.
Isso exige que o candidato tenha uma formação sólida, leia decisões recentes e compreenda os debates mais relevantes da área. Não basta saber o artigo. É preciso saber como ele vem sendo interpretado e aplicado na prática.
Já para os cargos de nível médio, como o de técnico do TJ RS, o foco permanece na legislação literal, porém aplicada a situações-problema. Ou seja, mesmo sem exigir doutrina ou jurisprudência, a banca apresenta o conteúdo dentro de um contexto interpretativo, fugindo da simples cópia de texto legal. Isso torna fundamental entender a essência da norma, e não apenas decorá-la.
Em ambos os níveis, o diferencial está na leitura estratégica e na capacidade de aplicar o conteúdo a contextos reais, algo que só se desenvolve com estudo ativo, resolução de questões da FGV e domínio do estilo da banca.
Nível de dificuldade e notas de corte
A Fundação Getulio Vargas (FGV) é conhecida por elevar o nível de exigência em determinadas disciplinas, o que acaba se tornando um fator decisivo para o desempenho geral dos candidatos.
É comum que a banca selecione uma ou duas matérias para aprofundar, exigindo não apenas conhecimento teórico, mas também capacidade de análise, interpretação e aplicação prática.
Esse padrão pode surpreender candidatos que focam apenas no “básico” do conteúdo programático. Por isso, é preciso ficar atento às disciplinas-chave que podem ser cobradas acima da média.
Em provas anteriores da FGV, áreas como Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico ou Direito Constitucional foram justamente os pontos de maior dificuldade.
No entanto, a boa notícia é que, por conta da complexidade das provas, as notas de corte tendem a ser mais baixas do que aquelas observadas em concursos organizados por bancas como Cebraspe, FCC ou Vunesp.
Isso significa que, mesmo com alguns erros, o candidato bem preparado tem boas chances de classificação.
O segredo está em identificar as disciplinas que mais exigem atenção e adaptar o plano de estudos para não ser pego de surpresa no dia da prova.
Estratégias como simulados com correção comentada, foco em revisão de temas complexos e treino com provas anteriores da FGV ajudam a antecipar essas “armadilhas” da banca.
Língua Portuguesa: ponto-chave da FGV
Entre todas as disciplinas cobradas nos concursos da FGV, Língua Portuguesa se destaca como uma das mais desafiadoras.
A banca não se limita a questões gramaticais básicas — pelo contrário, costuma cobrar interpretação de textos densos, análise sintática, pontuação, concordância, ortografia e até questões de semântica com alto grau de exigência.
Diferente de outras organizadoras que apostam em perguntas mais objetivas ou “decoreba”, a FGV testa a capacidade de leitura crítica do candidato.
Os textos usados nas questões muitas vezes são retirados de artigos acadêmicos, literatura, editoriais jornalísticos e documentos institucionais, o que exige atenção redobrada à linguagem, tom e intenção do autor.
“A prova de Língua Portuguesa da FGV não é apenas uma avaliação de regras gramaticais. É um verdadeiro teste de leitura, interpretação e clareza de pensamento.
Dessa forma, dedicar uma parte consistente do cronograma de estudos à Língua Portuguesa é fundamental para quem deseja disputar vagas no TJ RS com chances reais de aprovação.
O ideal é combinar teoria com resolução de questões da própria banca, treinar interpretação em textos diversos e revisar constantemente os principais pontos gramaticais exigidos.
Como serão as provas do concurso TJ RS?
O concurso do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ RS) trará uma única etapa de avaliação: a prova objetiva, que será aplicada em duas datas diferentes, conforme o cargo pretendido. Essa divisão facilita a logística e permite uma melhor distribuição dos candidatos nos locais de prova.
Para os cargos de Analista Judiciário (nível superior), a estrutura será a seguinte:
- Total de 80 questões, distribuídas da seguinte forma:
- Língua Portuguesa – 22 questões
- Conhecimentos Específicos da especialidade – 36 questões
- Tópicos de Legislação – 10 questões
- Microinformática – 12 questões
Já para os cargos de Técnico Judiciário (nível médio), o conteúdo será:
- Total de 80 questões, com esta distribuição:
- Língua Portuguesa – 28 questões
- Raciocínio Lógico – 24 questões
- Legislação – 16 questões
- Microinformática – 12 questões
As provas serão realizadas em oito cidades do estado, no turno da tarde, com duração de 4 horas. O tempo será um desafio, especialmente considerando o estilo da banca FGV, que costuma apresentar enunciados longos e cansativos, exigindo atenção redobrada desde a primeira leitura até o preenchimento do gabarito.
Estratégia para encarar a FGV
Para ter um bom desempenho nas provas organizadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), não basta dominar o conteúdo teórico. É fundamental desenvolver uma estratégia de estudo e execução de prova adaptada ao perfil da banca.
A FGV tem como marca registrada a interpretação textual apurada, enunciados densos e alternativas cheias de nuances.
Veja abaixo algumas orientações estratégicas para se preparar de forma eficiente:
Treinar leitura e interpretação de texto intensamente
A FGV valoriza a capacidade de análise crítica. Isso vale tanto para questões de Língua Portuguesa quanto para as disciplinas jurídicas, em que os enunciados são apresentados em forma de cases e narrativas contextuais. Treinar com textos complexos ajuda a desenvolver a agilidade necessária.
É comum que candidatos bem preparados deixem questões em branco simplesmente por falta de tempo. Por isso, simular o ambiente da prova, com tempo cronometrado e caderno completo, é essencial para desenvolver resistência mental e gestão de tempo.
Investir em resolução de questões da FGV
A melhor forma de entender o “jeito” da banca é resolvendo questões de concursos anteriores da FGV, especialmente de áreas semelhantes. Isso ajuda a identificar padrões, temas recorrentes e pegadinhas.
Priorizar revisão de conteúdos densos e temas mais cobrados
Nem todo conteúdo tem o mesmo peso ou probabilidade de cair. Usar ferramentas como análise estatística de editais anteriores e mapas mentais focados nas disciplinas mais relevantes pode fazer a diferença na preparação.
Começar pelas questões mais fáceis ou pela disciplina com maior afinidade pode ser uma boa estratégia para garantir pontos logo no início da prova. Deixar questões longas ou muito difíceis para o final também pode ajudar a manter o foco.
