PIB brasileiro registra queda de 1,5% no primeiro trimestre

Principais quedas foram em serviços e indústria

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Publicado em:29/05/2020 às 12:15
Atualizado em:29/05/2020 às 12:15

A economia brasileira recuou 1,5% no primeiro trimestre deste ano, com seu resultado afetado pela pandemia do novo Coronavírus e o isolamento social. A queda do Produto Interno Bruto (PIB) foi na comparação com o período anterior, último trimestre de 2019.

Mas na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a diferença foi menor: 0,3% de recuo. Em 12 meses, o índice acumula alta de 0,9%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a Agência Brasil, a queda do primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior foi o primeiro recuo do PIB neste tipo de comparação desde o último trimestre de 2018.

O IBGE avalia que o  resultado do primeiro trimestre foi afetado pela pandemia do novo Coronavírus e as medidas de isolamento social, adotadas em vários pontos do país a partir de meados de março.

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Fila de emprego
Queda do PIB e desemprego refletem impacto da pandemia nas famílias
(Foto: Rovena Rosa)

Serviços e indústria caíram, mas agropecuária cresceu

As principais quedas da economia foram em serviços e indústria, que mais contribuíram para essa retração. Os recuos desses setores na passagem do último trimestre de 2019 para o primeiro trimestre deste ano foram de 1,6% e 1,4%, respectivamente.

+ Grupo Soulan oferta 50 vagas de emprego efetivas e temporárias

A agropecuária foi o único setor produtivo que cresceu, em 0,6%. A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, explicou que os resultados foram dentro do esperado, tendo em vista o cenário já observado em outros países.

Os serviços com queda foram justamente aqueles direcionados às famílias, cujo consumo caiu 2%. Tanto por conta da incerteza econômica quanto pelo fechamento dos estabelecimentos.

"Aconteceu no Brasil o mesmo que ocorreu em outros países afetados pela pandemia, que foi o recuo nos serviços direcionados às famílias devido ao fechamento dos estabelecimentos. Bens duráveis, veículos, vestuário, salões de beleza, academia, alojamento e alimentação sofreram bastante com o isolamento social.”

As exportações também caíram (-0,9%), mas cresceram o consumo do governo (0,2%) e a formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos (3,1%), além das importações (2,8%).

Notícias de empregos

Confira vagas de emprego abertas nesta sexta, 29

Com a pandemia do novo Coronavírus e a queda em vários setores produtivos, a oferta de emprego é afetada. Mas ainda assim existem áreas que continuam contratando mesmo com a crise. 

Têm destaque as área de Saúde e Tecnologia, entre outras. Só nesta semana, milhares de vagas de emprego e estágio foram abertas em diversos estados brasileiros. 

O site Vagas.com, por exemplo, está com 345 oportunidades disponíveis em diferentes cidades. Dentre os locais com mais vagas, estão São Paulo (136), Rio de Janeiro (44), Santo André SP (16) e Belém PA (dez). 

As oportunidades são para profissionais de todos os níveis atuarem em centros médicos e hospitais, em empregos que vão desde enfermeiro, até cozinheiro hospitalar e auxiliar administrativo. Saiba mais:

+ Vagas.com oferta 345 vagas de emprego em hospitais por todo país

Em Tecnologia, duas empresas ( Engineering e Synapcom) oferecem 150 oportunidades para diferentes funções. Há chances para os Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Saiba mais:

+ Engineering e Synapcom oferecem 150 vagas na área tecnológica

O Grupo Soulan, que atua no desenvolvimento de projetos na área de Recursos Humanos, também está com mais de 50 oportunidades de emprego abertas. As chances são para as áreas de Atendimento, Comercial interno, Televendas, Financeiro, RH, Produção e Saúde. 

Na área da Saúde as vagas são temporárias, mas para os demais setores os contratos serão efetivos. Os selecionados vão atuar na Região Metropolitana de São Paulo e em outros municípios pelo Brasil, como Rio de Janeiro e Curitiba. Saiba mais: