7,5% dos ocupados estavam afastados do trabalho por causa da pandemia
Números foram divulgados pela PNAD COVID19 nesta sexta-feira, 7
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Publicado em:07/08/2020 às 10:44
Atualizado em:07/08/2020 às 10:44
Foi divulgado nesta sexta-feira, 7, os dados atualizados da PNAD Covid19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O relatório estimou em 81,8 milhões a população ocupada do país na semana de 12 a 18 de julho. Desse total, 6,2 milhões (7,5% da população) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social.
O número de população ocupada representa uma queda em relação ao resultado apresentado na semana de 3 a 9 de maio (83,9 milhões de pessoas), período que foi realizada a primeira pesquisa, e também aos dados apresentados na segunda semana de julho (7,0 milhões de trabalhadores).
De acordo com a PNAD COVID19 divulgada nesta sexta, a população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 72,5 milhões de pessoas, com aumento em relação à semana anterior (71,0 milhões) e também frente à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões).
Entre a população ocupada e não afastada do trabalho, 8,2 milhões, ou 11,6%, trabalhavam remotamente. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (8,2 milhões) e, em números absolutos, ficou estável em relação à semana de 3 a 9 de maio (8,6 milhões), porém com queda percentual frente àquela semana (13,4%).
PNAD COVID19 estima população desocupada em 12,4 milhões de pessoas
A população desocupada foi estimada em 12,4 milhões de pessoas, ficando estável frente à semana de 5 a 11 de julho (12,2 milhões) . No entanto, o quantitativo representa alta, se comparado ao período de 3 a 9 de maio (9,8 milhões).
Já a taxa de participação na força de trabalho, foi de 55,2%, ficando estatisticamente estável em relação à semana anterior (54,8%) e frente à semana de maio (55,2%).
A população fora da força de trabalho, ou seja, aqueles que não estavam trabalhando nem procurava por empego) era de 76,2 milhões de pessoas na terceira semana de julho. Já na segunda semana o quantitativo foi de 76,9 milhões, enquanto na segunda semana de maio, 76,2 milhões.
De acordo com o relatório, nessa população, cerca de 28,0 milhões de pessoas (ou 36,7% da população fora da força de trabalho) disseram que gostariam de trabalhar. Esse contingente ficou estável em relação à semana anterior (28,3 milhões ou 36,7%) e aumentou frente à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).
Por outro lado, cerca de 18,6 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Esse número corresponde a 66,4% das pessoas não ocupadas que não buscaram por trabalho e gostariam de trabalhar. O percentual permaneceu estável em relação à semana anterior (19,2 milhões ou 68,0%) e em comparação com a semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 70,7%).