Governo quer auxílio-alimentação de R$1.000 para servidor federal

Governo Federal propõe reajuste no auxílio-alimentação dos servidores de R$658 para R$1.000 a partir de 2024. Confira!

Política e Concursos
Autor:Bruna Somma
Publicado em:18/12/2023 às 16:17
Atualizado em:18/12/2023 às 16:43

O Governo Federal apresentou à Mesa Nacional de Negociação Permanente proposta de reajuste de 52% no auxílio-alimentação dos servidores federais a partir de maio de 2024. A ideia é que o valor do benefício passe de R$658 para R$1.000.


Com a medida, o benefício do Executivo será equivalente aos demais Poderes, em atendimento à demanda dos servidores. Foram propostos também aumentos na assistência à saúde complementar (“auxílio-saúde”) e na assistência pré-escolar (“auxílio-creche”).


Os novos valores foram propostos na Lei Orçamentária do ano que vem e vão para aprovação do Congresso.


A proposta de reajuste foi feita pela Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para ter uma maior isonomia remuneratória.

“É uma proposta que busca maior equilíbrio entre os menores e as maiores remunerações. Estamos em busca de maior proporcionalidade, ao atuarmos contra as disparidades existentes”, esclareceu  o secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Feijóo.

Ele pontuou ainda as limitações orçamentárias. “Apesar das restrições orçamentárias existentes, a ministra Esther fez enorme esforço para conseguirmos espaço financeiro que permitisse a elaboração da proposta que está sendo apresentada”.


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Governo Federal propõe reajuste no auxílio-alimentação dos servidores para 2024

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)


No início deste ano, o MGI já tinha conseguido viabilizar o reajuste salarial de 9% nos salários dos servidores do Executivo Federal e um aumento de R$200 no auxílio-alimentação (passando de R$458 para R$658).

Concurso unificado trará 6.640 vagas para o Executivo Federal

O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) é uma proposta do Governo Federal para centralizar os concursos autorizados este ano com um único dia de aplicação de provas.


Ao todo, a oferta será de 6.640 vagas para mais de 20 órgãos e ministérios do Executivo Federal, como IBGE, Funai e Incra. As oportunidades serão para carreiras dos níveis médio e superior, com remunerações que chegam a R$23.579,71 (no caso de auditor-fiscal do trabalho).


O edital do concurso estava previsto para ser publicado em dezembro. Porém, o MGI, ministério responsável por organizar a seleção, divulgou um novo cronograma. Confira:

  • 10 de janeiro de 2024 – publicação do edital;
  • 19 de janeiro a 9 de fevereiro de 2024 – inscrições;
  • 29 de fevereiro de 2024 – divulgação dos dados finais de inscrições;
  • 29 de abril de 2024 – divulgação dos cartões de confirmação;
  • 5 de maio de 2024 – aplicação das provas;
  • 3 de junho de 2024 – divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e de redação;
  • 30 de julho de 2024 – divulgação final dos resultados; e
  • 5 de agosto de 2024 – início da convocação para posse e cursos de formação.

As provas serão aplicadas em 217 cidades espalhadas pelas cinco regiões do país, em uma operação próxima ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Por isso, o concurso unificado tem sido conhecido como 'Enem dos Concursos'.


A ideia do Governo Federal é democratizar o acesso ao serviço público, uma vez que as provas serão capilarizadas e não apenas nas capitais dos estados e no Distrito Federal.

Saiba quais órgãos estarão no Enem dos Concursos

Todos os órgãos federais que receberam autorização para concursos em 2023 foram convidados a participar do concurso unificado. A adesão foi voluntária.


A seguir, confira a lista dos órgãos que aderiram ao CPNU e as vagas de cada um: 

  • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): 895 vagas;
  • Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas): 502 vagas;
  • Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária): 742 vagas;
  • Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária): 440 vagas;
  • Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia): 80 vagas;
  • MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): 900 vagas;
  • Ministério da Saúde: 220 vagas;
  • AGU (Advocacia Geral da União): 400 vagas;
  • Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar): 40 vagas;
  • Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica): 40 vagas;
  • Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários): 30 vagas;
  • ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar): 35 vagas;
  • MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços): 110 vagas;
  • MCTI em partes (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação): 296 vagas;
  • MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública): 130 vagas;
  • MinC (Ministério da Cultura): 50 vagas;
  • MEC (Ministério da Educação): 70 vagas para ATPS;
  • MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania): 40 vagas;
  • MPI (Ministério dos Povos Indígenas): 30 vagas;
  • MPO (Ministério do Planejamento e Orçamento): 60 vagas;
  • MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e as carreiras transversais: 1.480 vagas;
  • Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira): 50 vagas.

As reservas de vagas para negros e pessoas com deficiência serão asseguradas. Inclusive, o Governo Federal deseja que no concurso unificado haja uma efetiva aplicação da Lei de Cotas. 


No caso específico da Funai haverá uma reserva de 30% das vagas para indígenas.


Fundação Cesgranrio foi a banca contratada para organizar o concurso. Ela ficará responsável por receber as inscrições e aplicar as provas. 


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Vagas serão distribuídas entre oito blocos temáticos

O Governo Federal já confirmou que as vagas do Concurso Nacional Unificado serão distribuídas entre oito blocos temáticos: 

  • Administração e Finanças Públicas;
  • Setores Econômico, Infraestrutura e Regulação;
  • Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário;
  • Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação;
  • Políticas Sociais; Justiça e Saúde;
  • Trabalho e Previdência;
  • Dados, Tecnologia e Informação Pública; e
  • Nível intermediário.

As vagas serão agrupadas nos blocos conforme as suas afinidades temáticas. Cada bloco terá diferentes órgãos e carreiras.


Com isso, uma mesma pessoa poderá concorrer a diferentes oportunidades, pagando apenas uma taxa de inscrição.


Será permitido fazer a inscrição para apenas um dos blocos temáticos. Primeiro, o candidato deverá escolher o bloco e, em seguida, elencar as carreiras que deseja concorrer por ordem de prioridade, desde que tenha os requisitos necessários.


Resumo Concurso Público Nacional Unificado

  • Instituto: mais de 20 órgãos do Executivo Federal;
  • Situação atual: banca contratada;
  • Banca: Fundação Cesgranrio;
  • Cargos: diversos;
  • Escolaridade: níveis médio e superior;
  • Vagas: 6.640;
  • Remuneração: até R$23.579,71;
  • Inscrições: 19 de janeiro a 9 de fevereiro;
  • Data da prova objetiva: 5 de maio.

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Como serão as provas do Concurso Nacional Unificado?

O concurso unificado tem a estrutura de provas confirmada. Os candidatos serão avaliados pelas seguintes fases:

  • provas objetivas e dissertativas; 
  • provas de títulos;
  • avaliação biopsicossocial;
  • heteroidentificação;
  • confirmação de condição declarada - indígena. 

Durante seminário no dia 29 de novembro, a diretora de Gestão de Pessoas da Secretaria de Serviços Compartilhados, Lucíola Maurício de Arruda, confirmou que as provas de títulos serão para todos os cargos de nível superior, além dos de nível intermediário da Funai.


Na primeira etapa, os candidatos serão submetidos a:

  • provas objetivas de aplicação comum a todos os candidatos e candidatas; e
  • provas objetivas e dissertativas específicas por blocos temáticos.

As provas serão realizadas em dois turnos, em um domingo, respeitando o horário de Brasília DF.


No período da manhã, serão aplicadas questões objetivas de matriz Geral a todos os candidatos. Já no período da tarde, será a vez das provas objetivas e discursivas específicas por bloco temático.


Por sua vez, as provas objetivas de aplicação geral deverão perpassar três dimensões:

  • valorização do ethos público;
  • da realidade brasileira e das relações entre Estado; e
  • relação das políticas públicas e o desenvolvimento nacional.
“Nas provas gerais, vamos perguntar sobre realidade brasileira, sobre a ética pública. Para as pessoas entenderem que elas estão vindo para tratar do Brasil, cuidar dos problemas brasileiros. Elas vão ser servidores, vão servir a população brasileira”, detalhou a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, no dia 13 de dezembro, em entrevista ao Jornal PT Brasil.

A lista de todas as disciplinas do CNU só será revelada nos editais, após definição com a organizadora.


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