Com os preparativos do concurso PRF de nível superior iniciados, os interessados em ingressar na carreira também precisam dar o pontapé nos estudos, tomando como base o programa da seleção anterior.
Vandré Amorim diz que o conteúdo programático de Direito Administrativo do concurso anterior abordou tópicos tradicionais cobrados na maioria das seleções. Por isso, não acredita em uma mudança drástica.
“Caso ocorra, será algo bem pontual.”
Para a avaliação do próximo concurso PRF, o professor acredita que serão cobradas cinco questões, assim como aconteceu na seleção de 2018. O especialista lembra quais foram os assuntos abordados na ocasião.
“A prova trouxe uma pergunta sobre a Lei 8112/90, uma sobre responsabilidade civil do estado, uma sobre atos administrativos e duas sobre poderes administrativos.”
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Vandré também aponta os assuntos de Direito Administrativo que os futuros candidatos precisam dar atenção especial durante os estudos, pois são recorrentes em provas.
“O assunto poderes administrativos é muito importante para a área policial, sobretudo os temas sobre poder de polícia e abuso de poder. Além disso, é comum o assunto licitação e agentes públicos.”
A PRF ainda definirá o organizador do próximo concurso, no entanto, o professor Vandré Amorim diz que apostaria todas as suas fichas na contratação do Cebraspe, que aplicou as provas em 2018.
“Caso ocorra alguma mudança, não haverá muito problema para o candidato ter que adaptar os estudos para outra banca”, destaca.
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O documento que servirá para definir a organizadora do concurso PRF deverá ser entregue até o dia 11 e conterá também diversos detalhes sobre a seleção como, por exemplo, a estrutura de provas.
O diretor executivo da PRF, José Hott já informou que o objetivo é deixar tudo pronto para que o edital possa ser divulgado em curto espaço de tempo após o aval do concurso por parte do Ministério da Economia.
“Vamos adiantar todo o processo para quando sair a autorização estarmos adiantados e podermos contratar a organizadora de forma rápida”, disse José Hott, no início deste mês.
Assim, só aumentam as chances de a escolha ser feita por uma organizadora que já entenda sobre os trâmites da seleção da corporação, já que a previsão é que o aval ocorra até outubro, para que haja tempo suficiente de publicar o edital ainda este ano.
Vandré fez uma análise das provas do Cebraspe no que tange à disciplina de Direito Administrativo. Segundo o especialista em Direito Administrativo, os candidatos precisam estudar entendendo os temas das questões.
“A banca Cebraspe/Cespe tem o perfil de ser uma banca ‘inteligente’, ou seja, que aborda os assuntos de forma dinâmica, não se limitando ao famoso ‘copia e cola’, como algumas outras fazem. O mais importante é buscar a compreensão do assunto, e não apenas decorar. Não é comum questões de um nível muito difícil para provas da área Policial. Assim, procure estudar um pouco de tudo.”
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Para o professor, duas falhas que não podem ser cometidas pelos candidatos é tentar se aprofundar muito em todos os temas do Direito Administrativo e, sobretudo, negligenciar o estudo da da letra seca da lei.
“A leitura repetida dos artigos de lei é crucial”, garante.
Outro ponto destacado por Vandré Amorim é a necessidade de os candidatos realizarem muitas provas anteriores.
“Eu sempre digo que fazer questões é uma excelente tática para conhecer o perfil da banca, perceber quais assuntos são mais recorrentes, bem como a forma que a organizadora gosta de abordar as questões. Não espere estar em um nível avançado de estudos para fazer questões. Faça desde já!”, afirma.
Após afirmação do presidente Jair Bolsonaro, tudo indica que a Polícia Rodoviária Federal conseguirá cumprir com seus objetivos e publicar o edital para o cargo de policial rodoviário ainda este ano.
Mesmo sem antecipar quando será publicado no Diário Oficial da União o aval oficial concedido pelo Ministério da Economia. A expectativa é que isso não demore para acontecer.
Isso porque para poder cumprir a meta de publicar o edital ainda em 2020 e aplicar provas no primeiro semestre de 2021, o governo precisa autorizar oficialmente a seleção o quanto antes.
A PRF solicitou ao Ministério da Economia autorização para abrir concurso PRF com 2.634 vagas para policial rodoviário, nível superior e ganhos de R$10.357,88.
Além de nível superior em qualquer área, para se tornar um policial rodoviário é preciso ter idade entre 18 e 65 anos e carteira nacional de habilitação a partir da categoria B. As contratações ocorrem pelo regime estatutário, que assegura estabilidade no emprego.
A tendência é que o novo concurso siga os moldes da seleção de 2018. Na época, a prova objetiva contou com 120 questões, divididas em três blocos.
O primeiro contou com 50 perguntas de Português, Raciocínio Lógico-Matemático, Informática, Noções de Física, Ética no Serviço Público, Geopolítica Brasileira e História da PRF.
O segundo teve 40 questões de Legislação de Trânsito, já no terceiro foram 30 de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Legislação Especial, Direitos Humanos e Cidadania, Direito Penal e Direito Processual Penal.
O concurso contou ainda com avaliação discursiva, exame de capacidade física, avaliação de saúde, avaliação psicológica, avaliação de títulos, investigação social e curso de formação.
