Como é trabalhar no QuintoAndar? Conheça a cultura da empresa!

Para saber como é o trabalho na maior imobiliária digital do país, o POD+ conversou com Késia Cristine, líder de Employer Branding & Internal Communication do QuintoAndar.

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Publicado em:17/11/2020 às 13:15
Atualizado em:17/11/2020 às 13:15

Com a tecnologia, alguns processos do dia a dia se tornaram mais simples e fáceis. Aplicativos permitem que, com apenas alguns cliques, você consiga pedir comida, ver filmes ou até mesmo se locomover pela cidade.

Mas já pensou em ter toda essa facilidade na hora de alugar ou comprar um imóvel? Presente em mais de 30 cidades, o QuintoAndar é a maior imobiliária digital do país e permite que você encontre um lugar para morar de forma rápida e sem burocracias. 

Não há necessidade de fiador e você pode conferir os dados do imóvel - como preços do aluguel, condomínio, IPTU - de maneira online. Você pode marcar uma visita e, se gostar, é só passar por uma análise de crédito e em poucos dias está com a chave na mão.

A empresa está revolucionando o mercado imobiliário, que, tradicionalmente, é burocrático e cheio de empecilhos. Quer saber como é trabalhar para o QuintoAndar? Quer conhecer vagas de emprego?

Ouça o novo episódio do POD+ para saber como é trabalhar no QuintoAndar!

 

O QuintoAndar nasceu de experiências frustradas de seus dois criadores: Gabriel Fraga e André Penha.

Com falta de informações e sem um fiador, Gabriel teve dificuldades para alugar um apartamento em São Paulo. Já André, por outro lado, viu o seu imóvel parado por meses nas mãos de uma imobiliária. Colegas na universidade de Stanford, na Califórnia, os dois se uniram e, em 2013, fundaram o QuintoAndar.

Késia Cristine, líder de Employer Branding & Internal Communication
no QuintoAndar (Foto: Arquivo Pessoal)

Atualmente, a startup já conta com mais de mil funcionários e, em 2019, se tornou um unicórnio - empresa avaliada em mais de 1 bilhão de dólares. Segundo Késia Cristine, líder de Employer Branding & Internal Communication no QuintoAndar, existem dois destaques na companhia: aprendizado e ambiente dinâmico:

"Não tem um dia no QuintoAndar que eu termine o dia sem ter aprendido alguma coisa. É muito legal ver o quanto a gente evolui na prática e nas pequenas coisas, o quanto precisa de poucos processos para a gente aprender coisas e se desenvolver", conta.

Késia explica que nas interações diárias já se adquire bagagem. "Para mim, esse lance do aprendizado constante é muito importante e a gente vive isso muito no dia a dia". Ela também pontua o trabalho colaborativo e a autonomia para resolver problemas.

Outra questão destacada pela executiva é que a empresa faz algo que muda a vida das pessoas. Além de funcionária, Késia também é cliente do QuintoAndar e disse que percebe na prática todo o trabalho que o time da empresa faz.

 

Como é a cultura do QuintoAndar?

A executiva conta que com o desafio de revolucionar o mercado imobiliário, a cultura do QuintoAndar é muito pautado em fazer coisas pela primeira vez. E, para isso, é necessário coragem e ousadia.

Além disso, ela conta que a cultura organizacional é voltada para a construção de ambiente leve, respeitoso e com bastante autonomia no dia a dia. "A gente acredita que é assim que a gente inova o mercado tradicional".

"Cultura é guia condutor para o que a gente faz. Toda empresa é feita de pessoas e, quanto mais engajadas, comprometidas e reconhecidas, melhores elas serão no desempenho das suas funções, os resultados serão maiores e o impacto na vida delas, do nosso cliente e do nosso time como um todo será maior", afirma.

E a cultura é um elemento importante para a empresa e está presente até mesmo para a tomada de decisões mais estratégicas. Em relação à contratação de novos talentos, Késia conta que são avaliados dois pontos:

#1. Aderência à cultura da empresa

"A gente tem um olhar de quão preparada essa pessoa está para se adaptar ao ambiente e evoluir a cultura com a gente", explica. Ela pondera que o candidato não precisa pensar como a empresa para conseguir ser aderente à cultura.

"Pelo contrário, quanto mais diferente ele pensar, a gente entende que mais ele vai conseguir evoluir a nossa cultura e nos levar para um outro lugar junto com pensamentos diversos", completa.

#2. Parte técnica

Além da cultura, os candidatos também são avaliados pela capacidade técnica. Porém, Késia frisa que "não é um olhar de em qual universidade essa pessoa estudou", mas sim "quais são as realizações profissionais que essa pessoa atingiu na carreira dela".

Esses feitos podem ser tanto no mercado de trabalho ou, para as pessoas que estão em início de carreira, na própria universidade. "O que ela aprendeu com cada desafio? Como ela usa os aprendizados para mudar a forma de pensar e agir no dia a dia?", questiona.

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Portanto, o recrutamento do QuintoAndar analisa o perfil comportamental e cultural, além das características mais técnicas do candidato. Para isso, a empresa busca aprofundar na trajetória das pessoas.

Durante o processo seletivo, os recrutadores se aprofundam nas conversas com os candidatos. Késia conta que contratações de profissionais que não tem fit cultural são suscetíveis, mas que a empresa faz uma avaliação profunda para garantir que isso não aconteça.

O objetivo é encontrar pessoas que queiram de fato fazer parte da companhia, com todas as partes envolvidas, desde situações mais estruturadas até os desafios diários. Dessa forma, a equipe de recrutamento é transparente com o candidato do início ao fim.

 

De que forma a empresa lidou com a pandemia?

Késia conta que, assim como para outras empresas, a pandemia foi um desafio. Do dia para a noite, a empresa precisou aderir ao trabalho remoto e não irão retornar ao escritório este ano. 

Uma vantagem é que o QuintoAndar já possui um trabalho digital, portanto não afetou muito na adaptação para o home office. Além disso, os funcionários da startup já trabalhavam de forma remota esporadicamente, portanto, não foi uma novidade no sentido de saber como trabalhar de casa.

Visto isso, a empresa se focou nas diferentes realidades. "A gente voltou o nosso olhar para entender as necessidades dos nossos colaboradores e entender como a gente, enquanto empresa, poderia ajudar".

A executiva relata que houve mudanças de prioridades. O QuintoAndar começou a trabalhar em atualização de benefícios, além de ajuda financeira para que os colaboradores pudessem equipar seus escritórios. 

Para melhorar a ergonomia, foi possível buscar as cadeiras no escritório. A qualidade de vida também passou a ter mais destaque, com ações, conversas e bate-papos com todos os profissionais. E a liderança foi preparada para cuidar das pessoas.

"A gente aprendeu a agir rápido", afirma Késia. Ela diz que notou como as estratégias da área de People estão voltadas para as pessoas e podem mudar quando os cenários mudarem. 

enlightenedMudanças para os candidatos

Em relação aos candidatos que desejam ingressar na empresa, também houve mudanças nos processos de seleção. A empresa precisou adaptar processos, no entanto, boa parte já era online.

As entrevistas e a parte inicial da seleção já eram realizadas de maneira remota. Entretanto, existiam algumas partes presenciais que eram importantes, como a dinâmica de grupo, por exemplo.

"A gente tem uma etapa que é uma dinâmica de grupo. No modelo antigo, a gente colocava todo mundo em uma sala e trocava ideias, e, no novo modelo, a gente nunca tinha feito", explica.

Em alguns momentos da dinâmica, o grupo precisa se dividir em duas partes para resolver um case. Késia conta que essa adaptação foi um desafio, mas no final deu tudo certo.

 

Quais são as carreiras com mais oportunidades?

"O QuintoAndar vem em crescimento constante" e precisa de pessoas para ajudar nesse desenvolvimento. Assim como outras empresas do setor tecnológico, os times que mais crescem são dos de Produto e Tecnologia.

"Tem bastante oportunidades nessas áreas", relata. No entanto, ela explica que também existem chances em outras áreas, como Marketing, Operações e Finanças, por exemplo. Porém Produto e Tecnologia são as mais aquecidas.

Atualmente, a forma de ingresso na empresa é pela página de carreiras. Quem trabalha no QuintoAndar pode indicar pessoas e, caso aconteça a contratação, esse funcionário recebe uma bonificação pela indicação. 

Para os estagiários, a empresa ainda não possui um programa de estágio, mas, segundo Késia, as chances para estudantes são abertas de forma pontual na página de carreiras junto com as demais vagas. 

Para ficar por dentro de todas as oportunidades e outras novidades, a dica é seguir a página do QuintoAndar no LinkedIn. Antes da pandemia, os contratados passavam por um ondboarding para conhecer a companhia.

No dia a dia, os funcionários recebem mimos para poderem se sentir e trabalhar bem, como café da manhã e happy hour com chopp na sexta. No início do ano, a startup se mudou para um novo escritório.

Novo escritório do QuintoAndar, em São Paulo
(Foto: Divulgação)

Diversidade & Inclusão

"Diversidade é um pilar importante na nossa estrutura", afirma Késia. Na prática, a companhia possui uma comissão de diversidade que é dividida em cinco frentes:

  • Negros;
  • LGBTQIA+;
  • Gênero;
  • PCD;
  • Social.

Essa comissão foi formada pelos próprios funcionários e é voltada para o encontro e aprendizado. A executiva conta que a iniciativa tem apoio da empresa, mas é fruto da autonomia que os colaboradores têm.

O QuintoAndar tem olhar para todos esses grupos, mas, atualmente, o foco está em duas iniciativas: inclusão de pessoas negras e a equiparação de gênero na área de Tecnologia.

Para pessoas negras, existe um projeto, em parceria com o Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), que "está ajudando a construir um ambiente que, de verdade, promove a igualdade racial".

As ações vão desde políticas, práticas de recrutamento, desenvolvimento e pertencimento até letramento das pessoas. "A gente sai de um discurso e vai para uma prática muito constante e reforçada em todos os pontos de contato", pontua.

Já para mulheres na Tecnologia, o assunto já vem sendo trabalhado desde o ano passado. "Em todos os casos, o que a gente que atingir é a representatividade", afirma a executiva.

"Para essas pessoas, que se identificam nesses grupos, olharem para o lado e ver que tem representatividade dentro da empresa e que isso é uma pauta comprada e defendida por todas as pessoas. Além, é claro, do pertencimento, segurança e conforto dessas pessoas de estarem em nosso ambiente", conta.

Por fim, ela explica que a ascensão é tão importante quanto tudo isso. "Para que as ações não parem no recrutamento, mas que essas pessoas se desenvolvam e ascendam nas carreiras delas", finaliza.

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