Senado altera comissão do novo concurso para técnicos e analistas

Após a autorização para um novo concurso, o presidente do Senado Federal alterou a comissão examinadora com a inclusão de novos membros

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Publicado em:07/10/2019 às 10:23
Atualizado em:07/10/2019 às 10:23

A comissão examinadora do concurso Senado teve mudanças em sua estrutura nesta segunda-feira, 7. O presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre, nomeou mais dois integrantes para dar prosseguimento aos trâmites do novo edital. 

De acordo com publicação no Diário Oficial da União, um servidor deixou o grupo e novos foram designados. Com as alterações, a comissão passa a ter sete integrantes para trabalhar nos preparativos.

O concurso Senado obteve autorização na quinta-feira, 3 de outubro. No dia seguinte, a comissão examinadora foi formada. Os membros são responsáveis pela parte interna da seleção.

O que inclui, por exemplo, a viabilização das provas, avaliação de candidatos e contratação da banca organizadora. A oferta do concurso será de 40 vagas imediatas mais formação de cadastro de reserva.

Profissionais dos níveis médio e superior poderão se inscrever, com salários superiores a R$30 mil. A lotação dos aprovados será em Brasília, no Senado Federal. As provas, no entanto, devem ser aplicadas em todas as capitais do país, assim como no último concurso. 

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(Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado))

 

Das chances, 24 serão para técnico legislativo, na especialidade de policial legislativo. A carreira tem como pré-requisito somente o ensino médio completo e tem salário inicial de R$19.573,46. 

Haverá ainda quatro oportunidades para ingresso como advogado, cuja exigência será o nível superior em Direito. A remuneração, após a admissão, será de R$33.003,05. 

O concurso terá também 12 vagas para analista legislativo, em carreiras que exigem nível superior em áreas específicas. Elas estarão distribuídas pelas seguintes especialidades: Administração (duas), Arquivologia (uma), Assistência Social (uma), Contabilidade (uma), Enfermagem (uma). 

Além de Informática Legislativa (uma), Processo Legislativo (uma), Registro e Redação Parlamentar (uma), Engenharia do Trabalho (uma), Engenharia Eletrônica e Telecomunicações (uma). Os salários dos aprovados, nessas funções, serão de R$25.764,85. 

Os valores incluem as gratificações e R$982,28 de auxílio-alimentação. Os servidores ainda têm direito a R$147,83 de auxílio-transporte, R$676 de assistência médica e odontológica, R$831,95 de assistência pré-escolar, exames periódicos, além de capacitações. 

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Último concurso Senado ocorreu há sete anos

Em 2012, foi realizado o concurso do Senado. O edital, na época, trouxe a oferta de 246 vagas para carreiras dos níveis médio (93), médio/técnico (11) e superior (142). As remunerações chegavam a R$13.833 para técnico legislativo, R$18.440 para analista e R$23.826 para consultor.

Para conquistar a aprovação foi preciso passar por provas objetivas e discursivas. Os concorrentes à especialidade de Taquigrafia ainda foram submetidos a avaliações práticas, já os participantes a consultor legislativo realizaram uma prova de títulos.

A primeira etapa foi realizada em todas as capitais do país. Os exames objetivos tiveram de 70 e 80 questões, a depender da escolaridade. As provas discursivas, por sua vez, foram compostas por uma redação e uma pergunta de tema específico. 

Sem concurso, Senado acumula 2 mil cargos vagos

À espera de novos concursos desde 2012, o Senado Federal atingiu um grande déficit em seu quadro de pessoal. Em janeiro deste ano, por exemplo, registrou 1.859 cargos vagos.

Já em abril, a carência passou para 2.163. A maior necessidade está na carreira de técnico legislativo de nível II, com 1.518 cargos desocupados.

Desse quantitativo, as especialidades de processo legislativo (235) e o cargo de policial legislativo federal (162), ambos de nível médio, apresentam a maior carência. 

A urgência para o novo concurso para o Senado foi apontada pelo senador Lasier Martins, durante apresentação do Projeto de Resolução do Senado (PRS). De acordo com ele, cresce o número de servidores aptos a aposentadoria.

"O Senado precisa rever tudo isso, inclusive, tendo em vista a necessidade de futuros concursos públicos, que acabarão sendo necessários, ante o grande contingente de servidores já aptos a se aposentarem, e que poderão, a qualquer momento, exercer esse direito", disse o senador em projeto.

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