Sine DF tem vagas de emprego em todos os níveis de escolaridade

Devido à pandemia, interessados deverão obter informações por telefone

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Publicado em:24/04/2020 às 13:00
Atualizado em:24/04/2020 às 13:00

O Distrito Federal, por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine), divulgada nesta sexta-feira, 24, oito vagas de emprego efetivas. As oportunidades são em todos os níveis de escolaridade. 

Segundo tabela divulgada pela secretaria de Trabalho, há quatro vagas para consultor de vendas, que não requer nenhuma formação; duas de cuidador de idosos, que requer o ensino médio e curso de cuidador; e mais duas vagas de enfermeiro, para graduados na área.

Os salários básicos chegam a R$2.200, mas os selecionados ainda podem receber outros benefícios, de acordo com a empresa para a qual o serviço será prestado. Confira a tabela:


É importante destacar que as vagas de emprego ficam constantemente sujeitas à alteração, conforme vão sendo preenchidas. Os interessados devem fazer a inscrição o quanto antes. 

Informações serão recebidas por telefone

Por causa da pandemia do novo Coronavírus, as Agências do Trabalhador, onde geralmente são fornecidas mais informações sobre as vagas, estão fechadas. 

Por isso, os candidatos interessados deverão buscar as orientações para concorrer aos empregos pelos seguintes telefones (DDD 61):

  • 9 9305-0517 e 3255-3856 - Agência Plano Piloto
  • 3255-3521 - Agência de Ceilândia
  • 3255-3836 - Agência Taguatinga
  • 3255-3868 - Agência Sobradinho
  • 3255-3754 - Agência do Gama

O atendimento é realizado em dias úteis, das 8h às 17h. Para ser encaminhado, o perfil do candidato deve ser compatível com as exigências dos empregadores e os requisitos das vagas. 

 

Carteira de Trabalho
DF tem vagas de emprego abertas nesta sexta, 24
(Foto: Reprodução)

 

DF tem a segunda menor taxa de informalidade do país

Um estudo divulgado em fevereiro pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) mostrou que o DF tem 349.538 trabalhadores informais, o que representa 28,74% do total de ocupados.

A taxa, de acordo com a Secretaria de Trabalho, é a segunda menor do país, atrás apenas de Santa Catarina (27,84%). A região administrativa com a maior taxa de informalidade proporcional é o Varjão, com 1.875 profissionais informais, o que corresponde a 49,68% dos trabalhadores. 

Em seguida vem o Itapoã com 11.816 trabalhadores informais (44,90%) e SCIA/Estrutural com 5.497 (44,78%). Na outra ponta, com as menores taxas de informalidade, encontram-se o SIA, com 188 informais (21,81%), Sudoeste/Octogonal com 6.219 (22,32%) e Park Way com 2.013 (22,57%).

Os trabalhadores informais são aqueles do setor privado sem carteira assinada, que trabalham por conta própria sem CNPJ, os empregadores sem CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares.

Vale lembrar que informais de baixa renda têm direito a receber o auxílio emergencial de R$600 concedido pelo Governo Federal durante a pandemia do novo Coronavírus. Conhecido como coronavoucher, o valor pode chegar a R$1.200 em alguns casos. Saiba mais:

'Coronavoucher': saiba quem tem direito e como receber os R$600

Ainda de acordo com o estudo do DF, os jovens e os idosos são os mais inseridos na economia informal. A taxa na faixa etária de 15 a 19 anos é de 50,62%. Enquanto na faixa de 80 anos ou mais é de 54,18%. 

A faixa etária menos presente no mercado informal é a de 30 a 34 anos (23,59%), seguida pela de 35 a 39 anos (26,66%). 

A pesquisa também observou grande desigualdade salarial entre trabalhadores formais e não formais, com uma diferença média de R$1.505,91. Os ocupados do primeiro grupo possuem rendimento médio de R$4.097,87, enquanto os outros ganham em média R$2.591.

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