Trabalhador brasileiro encerrou 2020 com menos otimismo

De acordo com levantamento feito pelo LinkedIn, brasileiros terminaram ano com queda no índice de confiança.

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Publicado em:19/01/2021 às 13:00
Atualizado em:19/01/2021 às 13:00

O trabalhador brasileiro encerrou o último trimestre de 2020 menos confiante em suas finanças, na segurança do próprio emprego e nas possibilidades de uma progressão na carreira, segundo o Índice de Confiança do Trabalhador (ICT), do LinkedIn.

O ICT fechou o ano com 58 pontos, o que representa uma queda em relação ao pico observado em outubro e novembro, quando o índice registrou 64 pontos. O levantamento foi feito com base em 5.148 entrevistas feitas entre 5 de outubro de 2020 e 1 de janeiro de 2021.

A variação do índice vai de uma escala de -100 até +100 pontos. Entre os pilares analisados, a maior queda foi em relação à segurança do próprio emprego, que fechou o ano com 57 pontos.

Já no pilar sobre chance de progressão na carreira, foi registrada uma pequena variação negativa. Em outubro, esse pilar estava com 64 pontos e, em dezembro, chegou aos 62 pontos.

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Em relação ao tamanho das companhias, os trabalhadores de grandes empresas, com mais de 10 mil funcionários, estão mais pessimistas que os demais. O índice desse grupo em dezembro foi de 53 pontos. Entre trabalhadores de pequenas e médias empresas, o ICT foi de 59 pontos em dezembro. 

 

Trabalhador brasileiro terminou 2020 com menor índice de otimismo
(Foto: Freepik)

 

Maior índice de confiança foi registrado em Belo Horizonte

O Índice de Confiança do Trabalhador também mostra o otimismo do profissional brasileiro em diferentes regiões. Segundo dados mais recentes do ICT, os trabalhadores de Belo Horizonte, em Minas Gerais, aparecem como os mais otimistas, com 67 pontos.

Na região metropolitana de Curitiba, no Paraná, foi registrada a maior variação positiva. O aumento foi de 18 pontos, chegando em dezembro com 64 pontos, mesma pontuação de Florianópolis, em Santa Catarina.

Os trabalhadores do Distrito Federal terminaram o ano como os mais pessimistas, com 54 pontos. A unidade federativa registrou uma variação negativa de 4 pontos em relação ao trimestre anterior terminado em setembro. 

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Em relação ao gênero, os trabalhadores homens terminaram o ano mais otimistas com 61 pontos, contra 52 entre as mulheres. Em dezembro, as mulheres apareciam mais estressadas com as tarefas típicas do final do ano: 74% delas disseram estar estressadas contra 58% dos homens. 

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