Um terço das vagas temporárias de fim de ano estão em lojas virtuais
Só neste ano, a consultoria já recrutou 125 candidatos para atuar em empresas que passam por transformação digital e e-commerce.
Autor:
Publicado em:11/12/2020 às 09:00
Atualizado em:11/12/2020 às 09:00
A pandemia do Coronavírus acelerou diversas transformações que já estavam em andamento. E, no mercado de trabalho o cenário não foi diferente. Com o isolamento social, cresceu o número de serviços online. Consequentemente, esse aumento também impactou a contratação de funcionários para as lojas virtuais.
De acordo com a Page Interim, unidade de negócio do PageGroup especializada em recrutamento, seleção e administração de profissionais terceirizados e temporários, uma em cada três vagas de trabalho temporário de fim de ano são de companhias que atuam no ambiente online.
"Como o brasileiro passou a utilizar a internet com maior frequência durante a pandemia para fazer suas compras, esse canal obteve crescimento expressivo ao longo do ano. Como a expectativa é de que boa parte das compras continue sendo feita pela web, as empresas que atuam nesse segmento estão oferecendo mais oportunidades para temporários neste ano. É um cenário completamente diferente do que havíamos acompanhado até hoje. No ano passado as vagas online representavam menos de 10% do nosso volume total", explica Maira Campos, diretora da Page Interim.
Um exemplo do crescimento na demanda por profissionais para trabalhar no online é que, só neste ano, a consultoria já recrutou 125 candidatos para atuar em empresas que passam por transformação digital e e-commerce.
"Já finalizamos todos os processos de temporários de fim de ano para nossos clientes. Pode ser que um ou outro projeto pontual surja, mas as companhias já estão atuando com esses colaboradores e a maior parte delas já está com sua equipe estruturada para atender as demandas de fim de ano", conclui Maira Campos.
A Page Interim identificou, ainda, que nos últimos meses as contratações temporárias e terceirizadas em varejo offline e online foram para Logística, BI, Assistente/Consultor de Catálogos, Analista de Negócios, Especialista de Produtos, Consultor Comercial Júnior e Consultor de Marketplace.
A exigência era por profissionais a partir do ensino médio até o nível de especialidade. Já as faixas salariais variam de R$1.500 a R$5 mil. Ainda de acordo com o levantamento, o modo de trabalho corresponde à atuação de 65% home office e 35% presencial.
Número de emprego no comércio eletrônico apresenta
crescimento durante pandemia (Foto: Pixabay)
81% das empresas acham importante planejar retorno aos escritórios
Desde o início do ano, a pandemia do novo Coronavírus tem impactado o dia a dia dos trabalhadores e de muitas empresas. Uma pesquisa nacional encomendada pela VR Benefícios-Locomotiva mostra como a gestão desses trabalhadores foi impactada durante esse período e como as organizações estão planejando a retomada aos escritórios.
A pesquisa foi feita online com 438 profissionais de RH das empresas da base da VR Benefícios em todo o país, no período de 11 de agosto a 22 de setembro. Saiba detalhes sobre o perfil dos entrevistados mais abaixo!
De acordo com o levantamento, 81% das companhias entrevistadas consideram muito importante a implementação de um plano de retorno dos funcionários aos escritórios, de forma presencial.
Entretanto, apenas 54% confirmaram que esse planejamento já foi feito em suas empresas.
O levantamento da VR Benefícios também listou algumas medidas de proteção que serão usadas pelas empresas. São elas:
83% - disponibilidade de álcool em gel
76% - entrega de máscaras para o funcionário
72% - desinfecção do ambiente de trabalho
67% - afastamento e suporte para o funcionário que teve contato com alguém que ficou doente
63% - treinamento sobre boas práticas no ambiente de trabalho
62% - identificação e gerenciamento de casos positivos na empresa
60% - treinamento sobre cuidados pessoais e coletivos
Entre as iniciativas que as empresas menos pretendem criar no retorno aos escritórios estão novos serviços de:
45% - transporte
42% - assistência médica/psicológica
42% - alimentação
33% - realização de testes/exames em todo o quadro de funcionários