Vantagens de fazer um intercâmbio para o mercado de trabalho

Ter um intercâmbio pode ser um diferencial na busca por uma vaga

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Publicado em:05/08/2019 às 13:38
Atualizado em:05/08/2019 às 13:38

Ter um intercâmbio pode ser um diferencial na busca por uma vaga no mercado de trabalho. A experiência em outro país e contato com novas culturas são considerados pontos positivos para os recrutadores.

É crescente o número de empresas que buscam funcionários com viagens para o exterior no currículo. Para quem consegue aliar aulas de outra língua com curso na área profissional o benefício é ainda maior. Assim como para quem faz um estágio em outro país.

Vantagens de fazer intercâmbio

Isso porque as pessoas que estudam e trabalham no exterior unem dois fatores muito valorizados pelo mercado: a língua estrangeira e o trabalho em equipe. Na internet, há relatos de profissionais que fizeram curso na área de atuação em outro país e, ao voltar para o Brasil, foram contratados por multinacionais.

Com a renda maior e acesso ao crédito, muitos brasileiros têm mais facilidade para fazer um intercâmbio. O quantitativo de estudantes do Brasil no exterior se multiplicou.

Destinos mais procurados para intercâmbio

Em 2018, por exemplo, foram 365 mil intercambistas brasileiros. Isso aconteceu em meio a crise econômica e um ano de instabilidade política. De acordo com a pesquisa Selo Belta, foram movimentados 1,2 bilhões de dólares por nossos estudantes.

Os seis destinos mais procuradores pelos brasileiros foram:

  • Canadá;
  • EUA;
  • Reino Unido;
  • Irlanda;
  • Austrália;
  • Malta

“Malta aparece pela primeira vez entre os seis destinos mais procurados porque implantou a política do intercambista ter a possibilidade de estudar e trabalhar. É um ganho para a ilha, para nós, e para todos do setor de viagem de estudos no exterior”, comemorou Maura Leão, Presidente da Belta. 

A pesquisa também indicou que os cursos de Língua Inglesa ainda são os mais procurados. Em seguida, aparecem os cursos de idiomas com trabalho temporário (que são peça-chave para o currículo) e cursos de férias que ocorrem em janeiro e julho.

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A graduação aparece em quarto lugar na lista. Depois, consta o ensino médio (High School).

Maioria dos intercambistas são mulheres

Segundo a pesquisa da Belta, 60% dos intercambistas são mulheres. A maioria também prefere viajar sozinha. Outro dado interessante é sobre a faixa etária.

Pessoas com mais de 40 anos estão fazendo mais intercâmbios, sejam eles educacionais, culturais ou para aprender um novo idioma. O que pode acrescentar em seus currículos.

“Em 2017, já tínhamos chegado na marca de 30 milhões de idosos no Brasil. Esse número só cresceu e ele também é refletido no setor de estudos no exterior. Afinal, esse público tem a tendência de já estar mais estável financeiramente e, por isso, podem fazer a tão sonhada viagem com intercâmbio que sempre quiseram fazer”, evidenciou Maura.

Por mais que países com Língua Inglesa ainda sejam os mais procurados, cresceu a busca por regiões vizinhas ao Brasil, com Língua Espanhola.

“(As pessoas) perceberam que desfrutar de países próximos ao nosso é um excelente custo – benefício. Aprender espanhol na Argentina, Chile, e/ou Uruguai pode render experiências únicas com o idioma e próximo de casa. O que causa menos ansiedade nesse estudante”, finalizou Maura Leão.

Entre os fatores que levam os brasileiros a optar por um destino no intercâmbio estão:

  1. Câmbio favorável;
  2. País anglofalante;
  3. Local com qualidade de vida.

Ainda que o intercâmbio seja um diferencial para entrar no mercado de trabalho, ele não pode ser determinante. As pessoas devem ser avaliadas sempre por seu perfil profissional e habilidades.

Portanto, se você ainda não tem uma viagem de estudos ao exterior, não se preocupe. Na teoria, isso não pode te eliminar de um processo seletivo.  

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