96% dos profissionais elegem home office como diferencial de uma vaga

Pesquisa da Workana revela que profissionais freelancers e celetistas defendem o regime de trabalho home office.

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Publicado em:15/09/2020 às 10:00
Atualizado em:15/09/2020 às 10:00

Você se candidataria a uma vaga cujo requisito é trabalhar em regime remoto? Mas, como assim remoto? Isso mesmo, estamos falando de home office, o famoso trabalhar de casa, ou à distância.

Certamente a resposta para essa pergunta será sim, né? Afinal, o home office, que antes era um benefício, foi propagado durante a pandemia e, pelo visto, vai ficar.

Diversas empresas tiveram que se adaptar durante a quarentena para não perder a qualidade, agilidade e andamento de seus serviços. Para isso, adotaram o home office.

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E pasmem... se antes ele já era muito romantizado e disputado pelos trabalhadores, hoje em dia se tornou um queridinho. A flexibilidade e adaptação foram cruciais durante essa nova rotina.

Mas, e para você, o home office pode ser o diferencial de uma vaga de emprego?

 

gif home office

Em pesquisa da Workana, profissionais defendem o home office

É importante destacar que quanto maior o período de quarentena por conta da pandemia, maior será a estadia do home office. E, com isso, as empresas começam a enxergar ainda mais os seus benefícios.

E não somente as empresas, né. Afinal, os mais afetados e beneficiados com isso são os trabalhadores.

Segundo dados divulgados pela Workana, considerada a maior plataforma que conecta freelaancers a empresas, a maioria defende e opina a favor do home office, veja:

  • 94,2% dos profissionais com carteira assinada gostariam de continuar trabalhando remotamente após a pandemia;
  • 96,7% deles, o benefício do home office será um diferencial na hora de escolher a empresa onde desejam trabalhar.

O levantamento foi feito entre abril e maio deste ano. Nele, os trabalhadores mencionaram que é possível trabalhar com foco em resultados e cumprir todas as tarefas, sem que seja necessário e obrigatório estar em um escritório presencialmente.

Essa afirmativa foi dada por, pelo menos, 91% dos trabalhadores celetistas entrevistados na pesquisa. Além disso, a opinião não foi muito diferente entre os gestores.

Isso mesmo, 84,2% dos entrevistados disseram que pensam em promover o home office após a pandemia. Isso porque entendem e acreditam ser possível manter o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.

"As pessoas têm se atentado mais à qualidade de vida, à importância de estar em um ambiente confortável, junto à família, e com mais liberdade", disse o country manager da Workana no Brasil, Daniel Schwebel.

 

(Foto: Divulgação)
Pesquisa da Workana revela que maioria das pessoas defende o home office
(Foto: Divulgação)

Por que o home office ganhou força na pandemia?

Mas, será que o home office somente surgiu e ganhou força por conta da pandemia? Antes da quarentena as empresas já utilizavam esse regime de trabalho?

A resposta é sim! O home office não surgiu agora, mas sim foi muito mais propagado, conhecido e utilizado. A necessidade fez a ocasião.

Em sua pesquisa, a Workana indica que 59,1% dos líderes disseram que, mesmo antes da pandemia, sempre buscaram incentivar o home office. Mas, essa opinião diverge um pouco quando foram ouvidos os trabalhadores.

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Apenas 36,3% dos entrevistados celetistas afirmaram que o home office era incentivado pelas empresas antes do isolamento social. Para Schwebel, a divergência de opiniões pode ter se originado por conta da dificuldade de abandonar padrões antigos.

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A necessidade de estar presencialmente em um escritório ainda faz com que muitos gestores tenham resistência com o home office. Mas, a cada semana que passa os benefícios aumentam e esse paradigma vem sendo quebrado.

Schwebel ainda cita o conforto de um ambiente de trabalho controlado como a necessidade de alguns líderes e até mesmo colaboradores. Mas, que isso pode ser uma cultura de mercado - que aos poucos vai ser quebrada.

"Encarar e criar soluções para esta nova realidade pode parecer impossível num primeiro momento, porque a tendência é sempre cair no modelo antigo de trabalho ao qual fomos condicionados e isso faz parecer que rodamos, rodamos, e não saímos do lugar. No entanto, é aí que devemos persistir e nos desafiar a experimentar algo novo a cada dia, até encontrar uma rotina que se enquadre no nosso perfil", pontua Schwebel.

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