Auxílio emergencial: nascidos em dezembro recebem nesta sexta, 20
A Caixa paga uma nova parcela do auxílio emergencial para os beneficiários nascidos em dezembro.
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Publicado em:20/11/2020 às 00:01
Atualizado em:20/11/2020 às 00:01
Encerrando o ciclo de pagamentos atual, nesta sexta-feira, 20, a Caixa Econômica Federal deposita uma nova parcela do auxílio emergencial para os beneficiários nascidos no mês de setembro.
O dinheiro será creditado na poupança digital da Caixa, que pode ser acessada pelo aplicativo Caixa Tem. Porém, neste primeiro momento, só será possível utilizar o benefício para pagamentos de contas e compras com cartão de débito virtual.
Cada beneficiário recebe de acordo com o seu lote de aprovação. Para os aprovados em abril, esta será a 7ª parcela - ou a 2ª do extensão do benefício. Quem teve aprovação após essa data, está recebendo sempre relativo aos pagamentos anteriores.
Como o benefício se encerra em dezembro, alguns dos beneficiários não chegarão a receber todas as nove parcelas. Os aprovados em junho, por exemplo, só receberão duas parcelas do auxílio residual, enquanto quem teve aprovação a partir de julho só receberá uma.
Saques e transferências
Para os aniversariantes de dezembro, os saques e transferências só serão liberados no dia 5 de dezembro. Nesse dia, também será possível realizar essas transações relativas ao pagamento anterior.
Caixa libera nova parcela do auxílio para nascidos em dezembro
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Caso haja 2ª onda de Covid-19, Guedes confirma extensão do auxílio emergencial
Se o Brasil tiver uma segunda onda de contaminação de Coronavírus, a prorrogação do auxílio emergencial - previsto para acabar em dezembro - é uma certeza, garante o ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Prorrogação do auxílio emergencial, se houver segunda onda, não é possibilidade, é certeza. Se houver segunda onda da pandemia, o Brasil reagirá como da primeira vez. Vamos decretar estado de calamidade pública e vamos recriar [o auxílio emergencial]”, afirmou o ministro.
O ministro explica que essa não é a expectativa atual, mas está sendo vista pela equipe econômica como uma contingência, uma espécie de plano 'B'. O governo pretende remover o benefício de forma gradual e retornar com o Bolsa Família.
“O plano 'A' para o auxílio emergencial é acabar em 31 de dezembro e voltar para o Bolsa Família. A pandemia descendo, o auxílio emergencial vai descendo junto. A renovação de auxílio emergencial não é nossa hipótese de trabalho, é contingência”, completou.
Caso surja a necessidade da prorrogação do auxílio, Guedes diz que a ideia é que os gastos sejam menores do que no primeiro enfrentamento da pandemia. “Ao invés de gastar 10% do PIB, talvez gastemos 4%”, frisou.
Calendário de pagamentos do auxílio emergencial (ciclo 4)