1,1 milhão ainda não pagaram taxa do CNU; prazo termina sexta, 16

Dos 2,65 milhões de inscritos no Concurso Nacional Unificado, 1,1 milhão ainda não pagaram a taxa. Confira como regularizar a situação!

Autor:Bruna Somma
Publicado em:14/02/2024 às 15:50
Atualizado em:14/02/2024 às 16:00

O Concurso Nacional Unificado (CNU) registrou o total de 2,65 milhões de inscritos. Desse total, 1,1 milhão dos candidatos ainda não pagaram a taxa de inscrição de R$60, para cargos de nível médio, e R$90, para os de nível superior.


O prazo final para quitar o valor é sexta-feira, 16 de fevereiro. O pagamento deve ser feito apenas por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU), no banco ou via PIX, com o respectivo QR Code.


A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. faz um alerta aos candidatos que já realizaram a inscrição, mas que ainda não fizeram o pagamento da taxa, e também para aqueles que receberam a negativa do pedido de isenção e precisam efetuar agora o pagamento da GRU:

“A inscrição final depende do pagamento das inscrições, então vale o alerta ao pessoal que já se inscreveu e ainda não pagou", disse.

Esther também comemorou o alto volume de inscrições:


"Estamos felizes pelo sucesso dessa inovação no serviço público que é o Concurso Nacional Unificado. Boa sorte e bons estudos a todas as pessoas inscritas. Vamos agora construir um serviço público com a cara do Brasil".


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Prazo para pagamento da taxa de inscrição é até sexta-feira, 16

(Foto: Agência Senado)


De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), o concurso já é o maior da história em número de inscrições, superando o do Banco do Brasil, aberto em 2021 e com 1,6 milhão de candidatos.

Concurso Unificado tem oferta de 6.640 vagas

O Concurso Unificado oferece o total de 6.640 vagas para diferentes cargos de 21 órgãos do Poder Executivo Federal.


Essas chances estão agrupadas por 8 blocos temáticos, que representam as áreas de políticas públicas brasileiras.


Confira a divisão das vagas por bloco:

  • Bloco 1 - Infraestrutura, Exatas e Engenharias - 727 vagas;
  • Bloco 2 - Tecnologia, Dados, e Informação - 597 vagas;
  • Bloco 3 - Ambiental, Agrário e Biológicas - 530 vagas;
  • Bloco 4 - Trabalho e Saúde do Servidor - 971 vagas;
  • Bloco 5- Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos - 1.016 vagas;
  • Bloco 6 - Setores Econômicos e Regulação - 359 vagas;
  • Bloco 7 - Gestão Governamental e Administração Pública - 1.748 vagas; e
  • Bloco 8 - Nível Intermediário - 692 vagas.

Só foi possível se inscrever para um dos blocos temáticos. Veja a relação completa de cargos por bloco aqui!


Dentro do mesmo bloco, foi permitido se inscrever a mais de um cargo, desde que tenha os requisitos necessários. As inscrições foram encerradas no dia 9 de fevereiro.

Candidatos tiveram que fazer ranking de preferência

Com a oportunidade de concorrer a vários cargos no mesmo bloco temático, no momento da inscrição o candidato teve que elencar os cargos por prioridade, no chamado ranking de preferência.


A pontuação do participante nas provas será considerada para todos os cargos incluídos no ranking de preferência. Desta forma, concorre-se simultaneamente a todas as oportunidades listadas. 


Em entrevista à Folha Dirigida por Qconcursos, a secretária adjunta de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Regina Camargos, falou sobre o processo.


Ela sinalizou que a dinâmica será bem próxima a do Sistema de Seleção Unificado (SISU), em que o candidato usa nota no Enem para concorrer a vagas em diferentes universidades.

“Vamos pegar a nota final do candidato e dizer que está apto para ocupar o cargo X, Y e Z. E aí ele vai escolher. De acordo com a pontuação, o cargo vai ser apontado para o candidato. Quanto maior a nota que a pessoa tiver, mais chances ela terá de ocupar o cargo de sua preferência”, detalhou. 

Caso o candidato não tenha pontuação, de imediato, para assumir o cargo que colocou na primeira posição, ele seguirá na lista de espera. 


Quem for convocado para a segunda ou terceira opção também continuará na lista de espera dos cargos que listar com maior prioridade.

Resumo do Concurso Público Nacional Unificado

  • Instituto: mais de 20 órgãos do Executivo Federal
  • Situação atual: editais publicados
  • Banca: Fundação Cesgranrio
  • Cargos: diversos
  • Escolaridade: níveis médio e superior
  • Vagas: 6.640
  • Remuneração: até R$23.579,71
  • Inscrições: 19 de janeiro a 9 de fevereiro de 2024
  • Data da prova objetiva: 5 de maio

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Provas objetivas e discursivas do CNU serão em maio

O Concurso Público Nacional Unificado, também chamado de Enem dos Concursos, será composto pelas seguintes fases:

  • 1ª fase: provas objetivas e discursivas;
  • 2ª fase: perícia médica (avaliação biopsicossocial);
  • 3ª fase: procedimento de verificação da condição declarada: reserva de vagas para pessoas negras; e
  • 4ª fase: procedimento de verificação documental complementar: reserva de vagas a indígenas. 

Haverá ainda avaliação de títulos para alguns cargos.


As provas objetivas e discursivas serão no dia 5 de maio, em 220 cidades do país. A aplicação será dividida em dois turnos. Confira:


Turno da manhã (2h30 de prova)

  • Para cargos de nível médio: provas objetivas (20 questões) + redação; e
  • para cargos de nível superior: provas objetivas de Conhecimentos Gerais (20 questões) + prova discursiva Específica do bloco.

Turno da tarde (3h30 de prova)

  • Para cargos de nível médio: provas objetivas (40 questões); e
  • para cargos de nível superior: provas objetivas de Conhecimentos Específicos (50 questões).

Para os cargos de nível médio, do Bloco 8, as provas objetivas terão questões de Língua Portuguesa, Noções de Direito, Matemática e Realidade Brasileira. A discursiva será uma redação. 


Já para os cargos de nível superior, na parte objetiva, os concorrentes deverão responder a questões sobre Políticas Públicas e Conhecimentos Específicos, a depender do bloco temático escolhido. Na discursiva, será cobrada uma questão Específica.


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