O resultado final do Bloco 8 do Concurso Nacional Unificado (CNU), com os cargos de nível médio, já foi divulgado pelo Governo Federal. Com isso, é possível identificar a nota de corte para as vagas imediatas.
Isto é, qual foi a pontuação necessária para estar entre os aprovados nas 692 vagas imediatas do bloco de nível intermediário?
No caso do IBGE, o cargo de técnico em Informações Geográficas e Estatísticas teve oferta para as cinco regiões do Brasil. As maiores notas de corte, acima de 83 pontos, foram para as regiões Nordeste e Sudeste, que apresentam os maiores números de vagas.
Já para técnico em Indigenismo da Funai, foi preciso obter acima de 80 pontos para conseguir uma das vagas imediatas.
A seguir, confira as notas de corte de todos os cargos do Bloco 8 do CNU, divididas por ampla concorrência e cotas. As notas consideram a soma dos pontos na prova objetiva, redação e prova de títulos.
Técnico em Indigenismo
Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (Norte)
Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (Nordeste)
Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (Centro-Oeste)
Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (Sudeste)
Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (Sul)
Agente de atividades agropecuárias
Agente de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal
Técnico de laboratório
Resultado do CNU para cargos de nível médio é publicado
(Foto: Divulgação)
Para cada cargo ainda foi formada uma lista de espera, em que os aprovados poderão ser convocados durante todo o prazo de validade do concurso, que será de um ano, com possibilidade de prorrogação por mais um.
Como os cargos do Bloco 8 do CNU não têm curso de formação, o resultado divulgado no dia 4 de fevereiro já é o final. O próximo passo será a homologação.
De acordo com a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, a homologação do resultado para o Bloco 8 deve ocorrer até março.
As convocações de aprovados, no entanto, dependem da aprovação do Orçamento de 2025 pelo Congresso Nacional.
Conforme informado pela ministra Esther Dweck, as primeiras convocações devem ocorrer em março ou abril.
"Uma vez homologado o concurso, a gente começa a chamar para dar posse aos servidores", afirmou Esther, durante participação no programa 'Bom dia, ministra', no dia 5 de fevereiro.
O primeiro CNU contou com uma oferta total de 6.640 vagas imediatas para cargos dos níveis médio e superior. Ainda será formado um cadastro de reserva.
As oportunidades foram distribuídas entre oito blocos temáticos, que correspondem a áreas de atuação do Governo Federal.
Mais de 20 órgãos do Poder Executivo Federal participaram da primeira edição do concurso. Os salários chegam a R$20 mil.
O Concurso Nacional Unificado consiste em uma iniciativa pioneira do Governo Federal para o recrutamento de novos servidores.
Nesse formato, os candidatos podem se candidatar a diversas carreiras dentro de um mesmo bloco temático, pagando apenas uma taxa.
Outra inovação foi o aumento dos locais de prova. Os exames do primeiro CNU foram aplicados no dia 18 de agosto, em mais de 200 cidades do país.
Antes, a maioria dos concursos federais era realizada apenas nas capitais dos estados e no Distrito Federal, ou exclusivamente em Brasília.
Segundo o governo, a ampliação dos locais de aplicação democratizou o acesso ao funcionalismo público.
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O Governo Federal planeja um novo CNU em 2025 para outros órgãos e carreiras. Segundo a ministra Esther Dweck, o edital deve ser publicado até março e as provas aplicadas em agosto.
"A gente espera o edital até o finalzinho do primeiro trimestre. A prova, a gente gostaria de repetir em agosto. A gente ainda não sabe se vai ser possível pelo prazo do edital. Agosto é o mês de menor incidência de chuvas no Brasil. A ideia é fazer a prova no início do segundo semestre, essa é a nossa lógica de calendário", afirmou Esther, durante participação no programa Bom dia, Ministra, no dia 5 de fevereiro.
Em entrevista exclusiva ao Qconcursos Folha Dirigida, o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Celso Cardoso Júnior, informou que a oferta do novo CNU deve ser menor do que a da primeira edição.
De acordo com ele, devem ser abertas em torno de 3 mil a 3.500 vagas.
"Está em aberto um conjunto de vagas que estão previstas de serem autorizadas em 2025, no Orçamento que não foi aprovado ainda. Tudo somado, a gente acredita que pode conseguir reunir algo como 3 mil, 3.500 vagas para realizar uma segunda edição do concurso unificado".
O próximo CNU deve reunir órgãos que já receberam aval em 2024, além daqueles que ainda terão autorização este ano.
Confira a entrevista completa com o secretário do MGI sobre o próximo CNU:
