A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, voltou a falar nesta quarta-feira, 5, sobre a próxima edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). De acordo com ela, a previsão é publicar o edital ainda no primeiro trimestre, ou seja, até março.
O Governo Federal também estima a realização das provas no mês de agosto, por ter a menor incidência de chuvas no Brasil e evitar possíveis remarcações, como ocorreu no primeiro CNU.
As informações foram passadas durante o programa Bom dia, Ministra, do canal GOV.
"A gente espera o edital até o finalzinho do primeiro trimestre. A prova, a gente gostaria de repetir em agosto. A gente ainda não sabe se vai ser possível pelo prazo do edital. Agosto é o mês de menor incidência de chuvas no Brasil. A ideia é fazer a prova no início do segundo semestre, essa é a nossa lógica de calendário", afirmou a ministra.
Esther Dweck ainda falou que a oferta da próxima edição do CNU será menor do que as 6.640 vagas do primeiro Concurso Unificado.
"Pelo represamento que havia, o primeiro CNU veio com uma quantidade de carreiras e cargos gigantesca, que não tende a ser o caso do próximo, que terá um número menor, mas, ainda assim, será super atrativo".
A lista completa de cargos e órgãos do CNU 2025 ainda não foi informada. A ministra já adiantou que as duas novas carreiras transversais do Governo Federal devem ser contempladas. São elas:
Ambas as carreiras são de nível superior e têm salários iniciais em torno de R$9 mil.
A área Administrativa, segundo Esther Dweck, ainda deve contar com vagas. Outros órgãos já sinalizaram o interesse em participar do Concurso Unificado, como o Ministério da Fazenda e a Fundação Cultural Palmares.
Esther Dweck comenta novo CNU em entrevista ao programa Bom dia, Ministra
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Em entrevista coletiva na terça, 5, a ministra já tinha mencionado sobre a realização de um novo concurso. "Ao que tudo indica, em breve teremos o anúncio de um novo CNU", disse Dweck.
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O Concurso Nacional Unificado (CNU) consiste em uma uma iniciativa pioneira do Governo Federal para o recrutamento de novos servidores.
A primeira edição, aberta em 2024, oferece 6.640 vagas para diferentes órgãos e autarquias do Poder Executivo Federal, abrangendo carreiras de níveis médio e superior.
Nesse modelo, os candidatos puderam se candidatar a diversas carreiras dentro de um mesmo bloco temático, pagando apenas uma taxa, o que ampliou a concorrência.
Outra inovação foi a ampliação dos locais de prova. Os exames do CNU foram aplicados no dia 18 de agosto, em mais de 200 cidades do país.
Antes, a maioria dos concursos federais era realizada somente nas capitais dos estados e no Distrito Federal, ou exclusivamente em Brasília.
Segundo o governo, a ampliação dos locais de aplicação democratizou o acesso ao funcionalismo público.
Na terça-feira, 4, foram divulgados os resultados da primeira edição do Concurso Nacional Unificado. Para os cargos de nível médio, do Bloco 8, como não há curso de formação, a estimativa é que a homologação ocorra em março.
Segundo a ministra Esther Dweck, as primeiras convocações devem acontecer entre março e abril.
"Uma vez homologado o concurso, a gente começa a chamar para dar posse aos servidores", afirmou a ministra.
Para os blocos de 1 a 7, de nível superior, como há carreiras com curso de formação, o resultado final só será divulgado no dia 28 de fevereiro com posterior homologação.
O concurso terá validade de um ano, a partir da data de homologação, com possibilidade de prorrogação por mais um ano.
A ministra explicou que não há impedimento de realizar um novo CNU enquanto o resultado da primeira edição estiver válido, desde que sejam para carreiras diferentes.
"A gente não pode fazer para vagas que estão em concurso aberto e vigente. Então, no novo CNU não serão para as mesmas carreiras que estão no atual concurso".
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Órgãos já confirmam adesão ao próximo CNU
Diversos órgãos que receberam autorização para concursos já foram contatados para verificar o interesse em aderir à próxima seleção unificada.
Alguns deles já confirmaram oficialmente a participação:
Com aval já publicado, o Ministério da Saúde disse que avalia a possibilidade de participar da edição do CNU em 2025. A pasta tem autorização para preencher 319 vagas efetivas.
Todos os órgãos com autorização publicada foram contatados pelo MGI, mas nem todos manifestaram o interesse na adesão.
