Concurso Polícia Penal SP: como estudar para a banca AOCP
Descubra como montar um plano de estudos eficaz e entender a banca AOCP com as dicas do mentor Felipe Gustavo.
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Autor:Repórter Folha
Publicado em:02/08/2025 às 16:57
Atualizado em:01/08/2025 às 17:09
Responsável pelo próximo concurso Polícia Penal SP, o Instituto AOCP apresenta um estilo de prova que, segundo o mentor Felipe Gustavo, exige uma preparação direcionada e planejada.
Apesar de não ser considerada uma banca de grande complexidade como FGV ou Cespe/Cebraspe, o Instituto AOCP traz características próprias que impactam diretamente a forma como o candidato deve estudar.
“O (Instituto) AOCP não é uma banca difícil no sentido técnico da palavra, mas é traiçoeira. Ela parece simples, mas cobra exatamente o que está na lei, o que está no conteúdo programático. Por isso, é uma banca que não perdoa quem não estudou com atenção”, explica Felipe.
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Questões diretas, mas que exigem atenção
Uma das marcas do Instituto AOCP, de acordo com o mentor, é a objetividade nos enunciados.
“Ela não costuma criar enunciados extensos ou cheios de pegadinhas como a FGV, por exemplo. São questões diretas, mas que exigem que o candidato saiba exatamente o que está sendo cobrado. O erro comum é subestimar esse estilo mais ‘seco’”, alerta.
Outro ponto destacado é que o Instituto AOCP tem foco no texto legal e na literalidade, especialmente nas disciplinas de Direito.
“Se a lei diz uma coisa e o candidato estudou com base em interpretações doutrinárias ou jurisprudências que não estão no edital, pode errar. A AOCP quer saber se o candidato decorou mesmo, se entendeu os conceitos básicos e a letra da lei”, afirma Felipe Gustavo.
Disciplinas mais sensíveis à cobrança do Instituto AOCP
Felipe também chama atenção para o estilo da banca em disciplinas-chave do edital da Polícia Penal SP, como Direitos Humanos, Legislação Penal Especial e Direito Administrativo.
“Tem um padrão forte nessas disciplinas, cobrando conceitos clássicos e muita literalidade. Por isso, o aluno precisa focar em leis secas, resumos bem estruturados e fazer muitas questões da própria banca.”
Além disso, o mentor lembra que a banca já organizou concursos de agentes penitenciários e policiais penais em outros estados, o que permite uma base estatística para análise de temas mais recorrentes.
“Quem vai estudar para a Polícia Penal SP precisa resolver provas anteriores do Instituto AOCP para cargos similares. Isso ajuda a entender como a banca formula as questões, quais temas aparecem com mais frequência e qual o nível de cobrança”, orienta.
Embora o Instituto AOCP não seja conhecida por “pegadinhas”, Felipe aponta que o nível de atenção exigido nas questões é alto.
“É fácil errar porque a questão parece simples demais. A AOCP testa atenção ao detalhe, e isso é o que derruba muitos candidatos. É preciso estar treinado para identificar a resposta correta entre opções muito próximas”, reforça.
Como montar um plano de estudos para a Polícia Penal SP
Com o edital da Polícia Penal SP se aproximando e a banca Instituto AOCP já definida, é fundamental que os candidatos construam um plano de estudos equilibrado, estratégico e compatível com a rotina pessoal.
Para isso, o mentor Felipe Gustavo, especialista em preparação para concursos da área policial, reforça a importância de estudar com inteligência e constância.
“Estude de forma distribuída. Não adianta estudar só o que você gosta ou deixar para revisar na última hora. Quem se antecipa e foca nas matérias com mais peso sai na frente”, alerta o mentor.
Felipe orienta que o planejamento seja feito com base na técnica dos ciclos de estudo, que organiza as disciplinas conforme a frequência ideal de revisitação ao longo da semana.
O objetivo é evitar a sobrecarga em um só conteúdo e garantir uma preparação mais completa até o dia da prova.
Ele propõe a seguinte distribuição:
Língua Portuguesa: três vezes por semana
“É a base de tudo. Cobra interpretação de texto, análise gramatical e compreensão objetiva. Português não pode ficar de fora do dia a dia do concurseiro.”
Matemática e Raciocínio Lógico: duas vezes por semana
“Muita gente tem resistência nessas matérias, mas elas aparecem com peso considerável. Treinar exercícios práticos ajuda a quebrar essa barreira.”
Atualidades e Legislação Penal Especial: uma vez por semana cada
“Atualidades não precisa ser diária, mas deve estar presente. Já Legislação Penal Especial exige leitura da lei seca e atenção aos principais artigos.”
Direitos Humanos e Conhecimentos Específicos: prioridade semanal
“Essas disciplinas são sensíveis no conteúdo e precisam de constância. São matérias que a AOCP gosta de explorar, especialmente na parte objetiva da prova.”
Carga horária e rotina prática
Sobre a duração dos estudos, Felipe sugere ciclos de 3 a 4 horas por dia, adaptáveis à realidade de cada candidato.
A chave está no equilíbrio entre teoria e prática:
“Faça ciclos de três ou quatro horas diárias, divididas entre teoria e questões. Não fique só assistindo aula. É a prática que traz resultado”, orienta.
Ele ainda recomenda usar métodos como revisão espaçada, mapas mentais e flashcards, além de reservar um dia da semana para simulados completos e correções detalhadas.
“Simular as condições da prova aumenta a resistência e ajuda a calibrar o tempo. Além disso, ao corrigir os erros, o candidato entende onde precisa melhorar.”
O mentor também incentiva o uso de ferramentas organizacionais, como Notion, Trello ou planilhas personalizadas, para acompanhar o progresso e manter a constância.
Isso porque, ele reforçar que é importante ter um lugar para registrar o que foi estudado, quais questões você errou, e o que precisa revisar.
"Organização é o que transforma esforço em resultado.”
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Revisões e questões: o segredo da aprovação
Para quem sonha com a vaga na Polícia Penal SP, dominar o conteúdo programático é apenas parte da jornada.
O mentor Felipe Gustavo reforça que a revisão constante e a prática de questões são os dois pilares que sustentam a verdadeira preparação.
“Muita gente estuda, mas não revisa. E conhecimento não revisado é conhecimento esquecido”, alerta Felipe. “A revisão ativa é o que transforma o conteúdo em memória de longo prazo.”
Segundo Felipe, a melhor forma de revisar não é reler o material completo, mas utilizar ferramentas que estimulem o cérebro a lembrar com esforço:
Resumos próprios: escritos logo após o estudo de um tema;
Mapas mentais: ideais para organizar conteúdos de forma visual e interligada;
Flashcards: excelentes para revisar conceitos, definições legais e artigos de lei.
“Intercale os métodos. Hoje você revisa com flashcards, amanhã com mapa mental. Isso ativa diferentes áreas do cérebro e facilita a retenção”, recomenda.
Outro ponto destacado pelo mentor é o papel fundamental dos simulados quinzenais, especialmente para provas com o perfil da banca Instituto AOCP.
Segundo Felipe, a banca não faz pegadinhas, mas exige leitura atenta e gestão do tempo.
Por isso, simular as condições da prova, com o mesmo número de questões e limite de tempo, pode ajudar o candidato a desenvolver resistência mental e foco.
O mentor ainda reforça que o ideal é tratar o simulado como se fosse o dia da prova: mesa limpa, celular desligado e material permitido.
“A cada simulado, o candidato entende o próprio desempenho, os conteúdos em que está mais fraco e os ajustes que precisa fazer no plano de estudos.”
Além dos métodos de revisão e prática, Felipe indica que o uso de ferramentas digitais pode facilitar a organização da rotina de estudos.
Ferramentas como o Trello, por exemplo, ajudam a visualizar o cronograma, distribuir as disciplinas ao longo da semana e acompanhar o que já foi estudado e o que ainda precisa de atenção.
Ele também sugere que os candidatos explorem aplicativos de flashcards, como Anki ou Quizlet, e calendários digitais como Google Agenda para organizar simulados e revisões.
“A tecnologia é uma aliada poderosa quando usada com estratégia. Dá para estudar com menos estresse e mais eficiência”, conclui.
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Mente forte e constância até a prova
Na reta final para o concurso da Polícia Penal SP, a preparação vai além das apostilas e videoaulas.
O mentor Felipe Gustavo destaca que o controle emocional, o equilíbrio físico e a constância nos estudos são tão importantes quanto o conteúdo jurídico.
“Disciplina emocional é fundamental. Não adianta estudar dez horas em um dia e passar os três seguintes sem abrir o material. Constância é o segredo”, reforça Felipe.
O mentor aconselha os candidatos a criarem uma rotina estável, com horários fixos para estudo, descanso e alimentação.
Isso ajuda o corpo e a mente a entenderem que há uma meta a ser alcançada.
“O cérebro funciona melhor com previsibilidade. É melhor estudar duas ou três horas todos os dias do que exagerar em um dia e se esgotar no outro.”
Essa regularidade pode reduzi a fadiga mental e aumentar a capacidade de concentração.
Felipe destaca que é natural enfrentar dias de baixa energia ou desânimo, mas a constância é o que garante a evolução real.
“Quem mantém a rotina, mesmo nos dias difíceis, chega mais forte no dia da prova. A resiliência conta muito.”
Além dos estudos, o mentor ressalta a importância de cuidar do corpo para manter o rendimento mental.
Dormir bem, comer com qualidade e praticar atividades físicas leves (como caminhada ou alongamento) são atitudes que impactam diretamente a produtividade.
Isso porque, a prova exigirá não só conhecimento, mas também resistência física e foco prolongado. "Um corpo exausto não acompanha uma mente afiada.”
Nas semanas que antecedem a prova, ele recomenda evitar mudanças bruscas na rotina, como virar noites estudando ou exagerar nos treinos físicos, especialmente por conta do TAF.
“Essa reta final é o momento de manter o equilíbrio. Excesso de estudo sem descanso pode gerar esgotamento e ansiedade.”
Por fim, Felipe destaca que o emocional equilibrado é peça-chave para a aprovação.
Técnicas como meditação guiada, respiração profunda e até pausas estratégicas para lazer podem fazer a diferença.
“Estudar para concurso é um projeto de médio e longo prazo. A mente forte é aquela que sabe equilibrar disciplina com leveza.”
Veja os requisitos e salários do concurso Penal SP
A partir da regulamentação da carreira de policial penal do Estado de São Paulo, os requisitos passaram a ser:
nacionalidade brasileira;
quitação com as obrigações militares e eleitorais;
diploma de nível superior ou equivalente;
idade entre 18 e 35 anos;
altura mínima de 1,60m para homens e 1,55m para mulheres;
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria “B”; e
boa saúde e conduta ilibada.
O salário inicial é de R$4.472, valor que pode ser complementado com o adicional de insalubridade e bonificação por resultados. Ao longo da carreira, a remuneração pode alcançar R$10.002,12.
As atividades podem ser desempenhadas tanto em regime de plantão quanto em expediente administrativo, a depender das demandas do serviço. O profissional ainda estará sujeito a condições adversas de segurança e a horários irregulares.
Além disso, os policiais penais poderão ser convocados para plantões noturnos ou chamados a qualquer hora, conforme a necessidade do órgão.