Sonho, paixão, vocação e uma profissão promissora são combustíveis que movem os que desejam ingressar em uma carreira policial. Para isso, é preciso prestar concurso público e encarar muito estudo, a concorrência e ter muita determinação. Milena Sapienza e Luciana Peixoto, professoras do Qconcursos, enfrentaram os obstáculos e conquistaram o tão sonhado cargo de delegada da PC SP.
O percurso no mundo dos concursos não é linear, ele pode passar por ondulações, mudanças, trocas de carreiras, ou até desvios, mas com o objetivo em mente, a vitória é certa.
Seja por um sonho de vida ou uma paixão recém descoberta, até conquistar a aprovação as delegadas tiveram que vencer os obstáculos que apareceram no caminho.
No entanto, os desafios não cessaram com a nomeação. Como mulher, as delegadas precisam provar todos os dias seu valor e quebrar estereótipos na profissão.
Milena e Luciana prestaram o mesmo concurso para delegacia de polícia no estado de São Paulo em 2013. Professoras do Qconcursos, ambas têm uma jornada longa na polícia e atuaram em diversas frentes antes do atual posto.
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Conheça a trajetória e os desafios de uma delegada de Polícia da PC SP
Como foi a jornada das delegadas no mundo dos concursos
O cargo de delegado requer bacharel em Direito. E Milena já entrou na faculdade com uma determinação: ser delegada. Com uma bagagem de 20 anos de concursos, já na graduação começou seus estudos e tentou o cargo de investigadora. No entanto, devido às pressões sociais, acabou desistindo da carreira policial, voltando a estudar somente anos depois.
“Quando eu terminei a faculdade, eu prestei concurso e fui reprovada na prova oral. Não era que nem hoje, era muito mais difícil, não tinha essa transparência, tinha um machismo muito grande. Isso faz uns 15 anos mais ou menos! O fato de eu ser mulher, não conhecer ninguém da área, não era policial... Tudo isso, na época, pesou um pouco e eu fui reprovada. Estabeleceram pra mim que aquele não era o meu lugar e eu desisti do direito, na época. Eu larguei, fui fazer outra coisas da vida”, disse a delegada Milena.
Após 10 anos, Milena retomou os estudos e teve que começar do zero. De primeira, foi aprovada para o cargo de Escrivã e assumiu, logo em seguida conquistou a vaga que tanto queria e assumiu como Delegada.
"Às vezes as pessoas colocam pra gente qual é o nosso lugar e a gente aceita. Isso não pode! Eu aceitei, mudei de área, fiquei anos fora do Direito e depois de uns 10 anos eu resolvi voltar a estudar. Eu tinha aquela mágoa de não ter entrado, meu sonho era ser delegada, eu abri mão disso. E um dia eu falei que eu ia entrar, ia estudar e consegui", disse Sapienza.
A história de Luciana Peixoto começou diferente, a delegada de polícia entrou na faculdade com o objetivo de ser promotora. Porém, com o passar das aulas, foi se encantando com a aula de Direito Penal e, conhecendo a carreira de Delegada através de um professor que era Delegado de Polícia.
“Logo no início da faculdade, do 3º período, eu tive um professor que era delegado de polícia e ele contava histórias, contava um pouquinho da experiência dele e aquilo foi me encantando, trazendo uma curiosidade pela carreira, pela profissão em si. E eu comecei a gostar muito do direito penal. No final da faculdade eu já tinha determinado que eu queria ser delegada”, compartilhou Luciana.
Para a delegada Luciana, não foi fácil estudar para concursos. Com 8 reprovações, ela aprendeu com os próprios erros o jeito certo de estudar e o que precisava fazer para ser aprovada.
"Não foi uma fase fácil estudar para concurso. Na minha época eu escolhi um cursinho, eu virei monitora pra poder ganhar a bolsa. Trabalhava no cursinho, fazendo as apostilas, assistindo as aulas, tirando dúvidas e fui estudando pra concurso", disse Luciana Peixoto.
Como reforçou Luciana, que também utilizou o Qconcursos para ser aprovada, diferente de hoje, há 10 anos não existiam ferramentas e funcionalidades que facilitam o estudos para concursos públicos e auxiliavam o concurseiro a alcançar a aprovação.
“Hoje o estudo está abreviado. A gente tem sistemas que falam o que a banca cobra, o que que é mais cobrado, tem questões mais fáceis de resolver. Na época, eu pegava prova, ficava baixando aquele tanto de prova de concurso para resolver questão, livro desatualizado, usei o Qconcursos para resolver questões, estudei mesmo naquela base de doutrina. E eu fui vendo o correto, como era o direcionamento dos concursos públicos.”
Milena corrobora com esse pensamento e completa:
“Hoje tem essa facilidade que a gente não tinha antes, o direcionamento. Aqui no Qconcursos a gente tem esse direcionamento, de decifrar a banca, de um estudo direcionado pro cargo, de questões atualizadas. Então não corre mais aquele medo de você resolver questões e está desatualizada, de estudar errado. Então a gente está muito mais direcionado e o caminho é mais curto do que quando a gente estudava na marra. É abreviado, mas é estudo. É sentar e estudar, estudar e estudar. E não desistir! Esperar que tua vez vai chegar e continuar estudando até o final.”
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Como é ser mulher e delegada da PC SP
Além do concurso para a carreira de policial, as mulheres todos os dias passam por uma prova social para provar que têm conhecimentos necessários para a função de delegada. Milena Sapienza compartilhou sua visão e sua vivência sobre ser mulher na polícia hoje em dia.
“A polícia é uma instituição que, durante muito tempo, foi predominantemente masculina e ela é, ainda, uma área que ainda tem muito machismo. Então a gente ainda tem esse ambiente de trabalho que tem um espectro machista.”
Por mais que ainda tenha uma visão machista sobre mulheres na polícia, o ambiente policial está melhorando e as mulheres estão ocupando, cada vez mais, os espaços que antes eram ocupados apenas por homens.
“A visão de que a maioria é homem está melhorando com o tempo. Hoje, nós mulheres somos cerca de 20% dos policiais. Então a gente ainda é um ambiente predominantemente masculino. Os mais antigos ainda tem um certo preconceito, mas as coisas já mudaram muito. Os novos policiais já não tem mais essa visão. Os novos policiais respeitam uma mulher ou um homem chefe, tranquilamente", disse Milena.
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O que faz um delegado de Polícia da PC SP
O cargo de delegado de polícia é bem dinâmico e há várias possibilidades de atuação. A principal função da carreira é investigar crimes, mas para além disso, o escopo de trabalho pode ser mais administrativo ou operacional.
“A carreira de delegado tem espaço pra todo mundo. No trabalho de delegada, a gente vai investigar crimes, então essa é a função principal da polícia. Mas dentro dessa investigação, vai ter alguns locais que você vai ter mais um trabalho de rua, mais operacional, outros mais administrativos. Todo mundo passa pelo plantão, então também vai ter o atendimento ao público, para os flagrantes”, disse Luciana Peixoto.
Milena migrou por diversas áreas dentro da polícia e compartilhou como a carreira dá a oportunidade de trabalhar em outras frentes.
“É constante mudança! Você querendo trabalhar com outra coisa, você consegue. Você quer trabalhar em outro lugar, você consegue. Querendo mudar de cidade, também. Então tem essa dinâmica, a gente tem essa oportunidade”, disse Milena Sapienza.
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