Concurso Abin: governo autoriza nomeação de 70 excedentes
Governo Federal autoriza a nomeação de 70 excedentes no concurso Abin, para os cargos de oficial e agente. Confira!
Autor:Bruna Somma
Publicado em:28/03/2024 às 10:25
Atualizado em:28/03/2024 às 10:51
O Governo Federal, por meio do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), autorizou a nomeação de 70 excedentes no concurso Abin. O aval foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 28.
As nomeações serão para os seguintes cargos da Agência Brasileira de Inteligência:
agente de inteligência (nível médio): 5 vagas;
oficial de inteligência (nível superior): 55 vagas; e
oficial técnico de inteligência (nível superior): 10 vagas.
As remunerações são de R$7.527,43 para agente de inteligência, R$18.774,30 para oficial de inteligência e R$17.348,89 para oficial técnico de inteligência. Os valores já contam com R$658 de auxílio-alimentação.
O quantitativo autorizado corresponde a 25% das vagas imediatas abertas no concurso.
O provimento dos cargos estará condicionado à existência de vagas na data da nomeação das pessoas e à declaração do respectivo ordenador de despesa sobre a adequação orçamentária das novas despesas com a Lei Orçamentária Anual e sua compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Abin tem autorização para nomear mais 70 aprovados em concurso
(Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
Em resposta à Folha Dirigida por Qconcursos, a Abin já tinha adiantado sobre o pedido para convocação de 25% dos excedentes do concurso público de 2018, que teve sua vigência prorrogada em função da pandemia, para agosto de 2024.
Por enquanto, segundo a Agência, não há solicitação de abertura para novo concurso.
De acordo com a Intelis, a defasagem salarial em relação às carreiras típicas de Estado e a insegurança jurídica para o exercício do cargo têm resultado na evasão dos quadros da agência nos últimos anos.
A Intelis afirmou que cerca de 80% dos cargos da Abin estão vagos. O que, conforme a categoria, representa um impacto na capacidade da agência de atender aos temas mais críticos à preservação dos interesses e segurança nacionais.
“É urgente a valorização da atividade de Inteligência de Estado, e dos integrantes da carreira de Inteligência, para que tenhamos servidores motivados e uma Inteligência robusta, eficaz, controlada e à altura da dimensão do país no cenário mundial”, disse a Intelis, em nota.
Ela também afirmou que: “Essa valorização passa, ainda, pelo exercício da direção da agência por servidores da carreira, de forma a blindar a Abin e a Inteligência de Estado de crises fabricadas por disputas de poder envolvendo grupos antagônicos de outro órgão”.
Em 2018, foi aberto o último concurso Abin. O edital trouxe a oferta de 300 vagas.
Desse total, 60 foram para o cargo de oficial técnico de inteligência e 220 de oficial de inteligência, ambos de nível superior.
As demais 20 vagas foram para a carreira de agente de inteligência, que exige o nível médio completo.
Os candidatos foram avaliados por diferentes etapas. Nas provas objetivas, foram cobradas 120 questões para nível médio e 150 para o nível superior sobre Conhecimentos Básicos e Específicos.
O concurso fica válido até este ano de 2024.
No vídeo abaixo, veja como estudar para concursos fazendo questões: