Especialista dá dicas de preparação para o concurso Depen 2020

O professor do site Mentalidade Concurseira e especialista em planejamento de estudos, Marcus Silva, dá dicas aos interessados no concurso.

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Publicado em:04/03/2020 às 07:00
Atualizado em:04/03/2020 às 07:00

+ Concurso Depen 2020: comissão será publicada até o dia 15 de março


O concurso oferta um total de 309 vagas, sendo 294 para agente federal de execução penal (agente penitenciário) e 14 para especialista federal em assistência à execução penal.

Professor do site Mentalidade Concurseira e especialista em planejamento de estudos, Marcus Silva, dá dicas de preparação para os candidatos que pretendem concorrer a uma das oportunidades.

Há vagas para candidatos com os níveis médio ou superior e carteira de habilitação na categoria B ou superior. Os vencimentos de agente federal de execução penal, de nível médio, chegam a R$6.030,23.

Já para os especialistas, o salário é de R$5.865,70. Em ambos os casos os valores das remunerações são compostos pelo o vencimento básico, a Gratificação de Desempenho de Atividade de Assistência Especializada do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (GDAPEN) e o auxílio-alimentação, de R$458.

O concurso teve autorização concedida pelo Ministério da Economia no final do ano de 2019 e tinha, por lei,  que publicar o edital até junho de 2020.

 

Ainda dá tempo de se preparar para o concurso Depen 2020?


Para o professor do site Mentalidade Concurseira e especialista em planejamento de estudos, Marcus Silva, ainda dá tempo de se preparar para o concurso Depen 2020.

Inclusive, Marcus acredita que os interessados na seleção que ainda não começaram a estudar podem alcançar o nível de estudo dos candidatos que já estão se preparando há um tempo.
 

"Diante das notícias sobre formação de comissão organizadora, divulgação de edital, considero que há sim um bom tempo para aqueles que desejam uma dessas vagas.''


Com a publicação do edital confirmada, para Marcus, é importante que o candidato elimine boa parte do conteúdo que foi cobrado no edital do concurso Depen realizado em 2015.
 

''Sugiro fazer um planejamento baseado na proporcionalidade das cobranças que aconteceram nesta prova, a fim de distribuir melhor o tempo disponível para o estudo. Não deixar nada do último edital sem ser estudado o mais breve possível deve ser o foco. Cada pessoa tem as suas particularidades, estando avançada em uma ou outra disciplina, e atrasada ou até mesmo zerada em outras. Por conta desses aspectos particulares, deve-se fazer ajustes no planejamento ao longo do estudo.''


Cebraspe foi o organizador do último concurso Depen


Vale lembrar que em 2015, o organizador da seleção foi o Cebraspe, chamado de Cespe na época. Em 2015, a prova objetiva do concurso foi composta por 120 questões. Essas distribuídas por disciplinas de conhecimentos básicos (50), complementares (30) e específicos (40).

Na prova de Conhecimentos Básicos foram cobrados itens de Língua Portuguesa; Atualidades; Noções de Ética no Serviço Público; Noções de Direitos Humanos e Participação Social.

O candidato poderia atingir a pontuação máxima de até 160 pontos.
 

Concurso Depen: professor dá dicas de como se preparar
Professor dá dicas de como se preparar para o concurso Depen 2020
(Foto: Divulgação)



A importância da organização dos estudos


O especialista afirma que organização é fundamental. Para Marcus, a pessoa que trabalha de dia e só tem a noite para estudar, deve se organizar para se dedicar ao concurso no horário que tem disponibilidade.
 

''Falta de tempo não existe. O que existe é falta de prioridade. Quem realmente está precisando ser aprovado vai dar um jeito de estudar, mesmo que durma menos por alguns meses.''


O conteúdo do que se deve estudar também é importante, segundo Marcus.
 

''O estudo de questões comentadas é essencial, mas o estudo da teoria, revisões e confecção de resumos também faz parte desse processo. Em concursos não se pode dar brechas.''


Além da teoria, o concurso também contará com avaliação física. O professor comenta que a preparação deve ser imediata.
 

''Como se trata de um concurso no qual há a parte de avaliação física, é essencial que o candidato já vá se preparando em paralelo ao estudo da teoria. Não adiantará em nada passar nas provas de conhecimentos e ficar reprovado na parte física. E a parte física não é tão fácil de ser resolvida em pouco tempo.''


Marcus Silva também destacou que planejamento é a palavra de ordem na preparação do concurso Depen.
 

"Planeje o seu estudo, a sua rotina. Escolha um bom material, elabore metas semanais factíveis e tangíveis, de acordo com a sua realidade. Faça a sua parte da melhor maneira possível. O resultado será consequência direta do seu comportamento a partir desse momento."


A realização do concurso ficará sob a responsabilidade do diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional, Fabiano Bordignon. O diretor será o responsável pelas respectivas normas referentes à seleção, como publicação de editais, portarias e demais atos administrativos necessários.
 

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Depen costuma aproveitar aprovados em cadastro


Atualmente, o Depen conta com 313 cargos em aberto, sendo 295 são para a função de agente federal de execução penal (agente penitenciário) e 18 para o cargo de especialista federal em assistência a execução penal.

A expectativa é que com o novo concurso, todas essas vagas sejam preenchidas, considerando o bom histórico de aproveitamento de candidatos nas seleções realizadas pelo órgão.

 No concurso Depen 2015, por exemplo, foram oferecidas 258 vagas imediatas, sendo todas elas preenchidas. Além disso, foram chamados mais 128 aprovados no cadastro de reservas, totalizando 386 contratações.

Em 2017, mais aprovados foram chamados para um segundo curso de formação, que capacitou 155 novos profissionais. O curso foi realizado na Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal, em Florianópolis/SC, entre os meses de agosto e setembro. 

No início de 2019, o presidente Jair Bolsonaro, autorizou a convocação de mais 140 profissionais, sendo 134 servidores nomeados, em maio do mesmo ano. Os novos servidores foram lotados nas penitenciárias federais de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Catanduvas (PR) e Porto Velho (RO).