INSS inicia curso de formação e ministro fala em reduzir filas

Ministro Carlos Lupi participa da abertura do curso de formação dos aprovados do concurso INSS e fala sobre reduzir ainda mais o tempo de espera.

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Autor:Mateus Carvalho
Publicado em:04/01/2024 às 09:58
Atualizado em:04/01/2024 às 12:03

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, participou da cerimônia de abertura da segunda turma do curso de formação do concurso INSS. Serão formados mais 298 aprovados, após aval do governo.


Na ocasião, Lupi reforçou o desejo de reduzir ainda mais o tempo de espera na análise de benefício assistencial ou previdenciário.


Segundo o ministro, "a fila do INSS nunca vai acabar", mas é possível diminuir ainda mais este "gap".


Atualmente, o tempo de espera é de 49 dias. Em entrevista coletiva na última quarta, 3, ele reforçou o desejo de reduzir para os 45 dias previstos em lei.

"Nunca falei em zerar, sempre falei em colocar o prazo de 45 dias. Por que digo que nunca vai zerar? Porque todo mês entram 900 mil, 1 milhão de pedidos inicias, então a cada mês você vai rodando, entra mais 900 mil, 1 milhão de pedidos", explica Lupi.

Para 2024, o ministro estipulou como meta reduzir essa fila para 30 dias e humanizar ainda mais o atendimento do INSS. Mas, segundo ele, este será um desafio.


De acordo com o ministro, a ideia é "que no próprio mês que a pessoa dê entrada, ela já conclua o processo".


No início de 2023, o tempo de espera médio estava em torno de 80 a 100 dias. No final do ano, caiu para 49 dias, segundo Lupi.

Lupi quer chamar todos os aprovados

Conforme adiantado pelo ministro Carlos Lupi, um dos desafios para reduzir esse tempo médio do INSS será humanizar o atendimento. Para isso, é necessário reforço no quadro de pessoal, seja com a chamada de aprovados ou novos concursos.


Recentemente, o ministro reafirmou o desejo de convocar todos os aprovados no último concurso INSS


Em dezembro, Lupi destacou que a entrada de mais servidores é fundamental para a humanização dos serviços oferecidos à população.

“Não existe humanização sem servidores realizando atendimento presencial nas agências. Nenhuma tecnologia pode substituir o ser humano”, reforçou o ministro, conforme destacado pelo portal do Ministério da Previdência Social.

De acordo com o INSS, ao todo, 3.144 pessoas foram aprovadas no último concurso. Portanto, tirando os aprovados das duas primeiras turmas, cerca de 1.800 candidatos ainda podem ser convocados.


Este novo teve início agora em janeiro, com formação a ser realizada em Brasília, até o dia 2 de fevereiro de 2024.

INSS chama 298 excedentes

Segundo o INSS, foram chamados os 250 candidatos, conforme autorização do Ministério da Gestão e Inovação, além de outros 48 remanescentes.


Esses 48 aprovados ocuparão as vagas remanescentes da primeira turma, realizada com base nas mil vagas imediatas do edital.


Dessa forma, se todos os 298 convocados para o curso forem aprovados, o órgão terá nomeado 1.250 candidatos para ocupar o posto de técnico do seguro social.


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Ministro Carlos Lupi participa da abertura da segunda turma do concurso INSS

(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)


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Ministro sinaliza novo concurso INSS com até 660 vagas

Foi sinalizado pelo ministro a possibilidade da realização de um novo concurso INSS. A previsão é que o edital seja publicado até junho deste ano.


Segundo Lupi, a oferta deve ser entre 650 e 660 vagas, sendo todas para o cargo de perito médico.


Lupi informou, também, que a previsão inicial é de que a seleção seja destinada ao provimento de vagas para cidades distantes das capitais. O objetivo, com isso, é suprir o déficit encontrado pelo país.


Esses aprovados deverão permanecer por, no mínimo, dez anos na localidade escolhida.

"Quem fizer o concurso da Previdência vai ter que ficar pelo menos dez anos no seu órgão. Ser médico é um sacerdócio. No processo da qualificação vai constar a necessidade do período que esse médico perito terá de ficar", comentou ao portal.

O chefe da pasta já informou que o pedido deste novo concurso INSS está nas mãos da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.


No entanto, ainda não foi revelado pelo chefe da pasta se as vagas para cargos de técnicos e analistas estão contempladas na solicitação.

Requisitos e salários do perito

Quanto à carreira de perito médico federal, ela está vinculada à Subsecretaria de Perícia Médica Federal e tem como requisito o nível superior em Medicina mais o registro regular no Conselho Regional de Medicina.


O vencimento inicial atual da carreira é de R$16.533,99, considerando o salário inicial da jornada de 40 horas, com o reajuste do governo mais o auxílio alimentação de R$658 e a Gratificação de Desempenho de Atividade de Perícia Médica Previdenciária, no valor de 100 pontos.


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