Concurso INSS: MGI recusa mudança de escolaridade para técnicos

Em resposta às reivindicações feitas por sindicatos, o MGI informou não ser favorável à mudança da escolaridade do cargo de técnico do INSS. Veja!

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Autor:Mateus Melis
Publicado em:19/06/2024 às 15:44
Atualizado em:19/06/2024 às 16:24

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) não se mostrou favorável à alteração da escolaridade da carreira de técnico do Seguro Social para nível superior. O posto foi oferecido no último concurso INSS.


Conforme indicado no documento de respostas às reivindicações feitas pelos representantes dos servidores do INSS, o MGI destacou que a não alteração na escolaridade foi um entendimento técnico do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec).


A pasta, entre as diversas atribuições, é responsável pelas atividades de pessoal da Administração Direta e das autarquias.


A mudança na escolaridade do cargo de técnico foi um dos principais pedidos das entidades que representam os servidores, como a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).


Com a manutenção da escolaridade do cargo de técnico, os concursos INSS para a carreira continuam, pelo menos até o momento, exigindo o nível médio completo.

MGI prevê reajuste de 12,5% até 2025

Além de recusar a mudança na escolaridade do cargo de técnico, o MGI também informou que as tabelas remuneratórias das carreiras poderão ser corrigidas em 12,5%, com divisão em duas parcelas nos anos de 2025 (9%) e 2026 (3,5%).


Com as mudanças nos valores, os aprovados nos próximos concursos INSS poderão ingressar nas respectivas carreiras com os seguintes salários iniciais:

2025

  • técnico: R$5.889,33 (vencimento básico de R$770,31 + GAE de R$1.232,49 e GDASS de R$3.886,53)
  • analista: R$9.086,65 (vencimento básico de R$1.079,37 + GAE de R$1.726,99 e GDASS de R$6.280,29)

2026

  • técnico: R$6.095,56 (vencimento básico de R$797,27 + GAE de R$1.275,63 e GDASS de R$4.022,56)
  • analista: R$9.404,68 (vencimento básico de R$1.117,15 + GAE de R$1.787,43 e GDASS de R$6.500,10).

De acordo com a Fenasps, a proposta não agrada as demandas da categoria.


A Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social ainda informou que a proposta do Governo Federal está sob análise pela Assessoria Jurídica Nacional (AJN).


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MGI recusa mudança de escolaridade para técnicos do INSS

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Concurso INSS já nomeou mais de 1.200 aprovados

O último concurso para o cargo de técnico do INSS foi realizado em 2022.


Organizada pelo Cebraspe, a seleção ofertou, ao todo, mil vagas imediatas para a carreira.


De acordo com informações repassadas pela própria autarquia ao Qconcursos Folha Dirigida, mais de 1.262 aprovados já foram convocados para suprir a carência no quadro funcional.


Desse total, segundo o INSS, 55 não tomaram posse. Portanto, apenas 1.207 servidores foram efetivamente nomeados e tomaram posse como técnico do INSS pelo último concurso.


Apesar de já ter nomeado 26% do que o previsto no edital de abertura, o INSS ainda tem o desejo de aproveitar mais aprovados do último concurso de técnico do segundo social e busca autorização junto ao MGI.


A pasta ainda analisa o pedido do INSS para o provimento adicional de 500 excedentes.

Concurso Perícia Médica está previsto

A convocação dos excedentes é uma das prioridades do ministro Carlos Lupi. No entanto, o chefe da pasta da Previdência já confirmou a realização de um novo concurso para a Perícia Médica.


A expectativa é de que o edital seja publicado até junho deste ano. Apesar disso, a seleção ainda não recebeu autorização do MGI.


De acordo com Lupi, a previsão é de que o concurso possa preencher entre 650 e 660 vagas para a carreira.


De acordo com ele, o intuito é de que a seleção seja destinada ao provimento de vagas para cidades distantes das capitais. Tal medida visa superar o déficit encontrado pelo país.


Os aprovados, inclusive, deverão permanecer por, no mínimo, dez anos na localidade escolhida.


Atualmente, a carreira registra alto déficit no quadro funcional. De acordo com informações repassadas à Comissão do Senado, o quadro de chegou a contar com 4.500 peritos, mas, no momento, opera com 2.900 servidores.


A carreira de perito médico federal é vinculada à Subsecretaria de Perícia Médica Federal e tem como requisito o nível superior em Medicina mais o registro regular no Conselho Regional de Medicina.


O vencimento inicial atual da carreira é de R$16.533,99, considerando o salário inicial da jornada de 40 horas, com o reajuste do governo mais o auxílio alimentação de R$1.000 e a Gratificação de Desempenho de Atividade de Perícia Médica Previdenciária, no valor de 100 pontos.


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