Concurso Ministério da Economia terá provas e avaliação de títulos
O concurso Ministério da Economia, para o preenchimento de até 350 vagas, será composto por provas e avaliação de títulos, segundo a pasta.
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Publicado em:13/07/2020 às 08:10
Atualizado em:13/07/2020 às 08:10
O novo concurso Ministério da Economia está autorizado e contará com até 350 vagas temporárias. Em resposta à FOLHA DIRIGIDA, a pasta falou sobre a seleção e confirmou que os candidatos serão avaliados por meio de provas e avaliação de títulos.
"O concurso será composto de provas e avaliação de títulos e ainda não há data prevista para a divulgação do edital. Porém, a portaria estipula prazo de até seis meses para a publicação do mesmo", disse o Ministério da Economia à FOLHA DIRIGIDA.
Ainda segundo a pasta, o processo de escolha da banca organizadora será iniciado e deverá ser concluído nos próximos meses. "Será dado andamento aos próximos requisitos, como o projeto para a contratação da banca que realizará a seleção", disse.
Com a escolha da organizadora, o concurso Ministério da Economia deve levar um tempo até ter o seu edital divulgado. O prazo, de acordo com a portaria, é de seis meses, ou seja, até 8 de janeiro de 2021.
Porém, é provável que a seleção seja aberta em breve. Isso porque os últimos processos seletivos federais tiveram seus editais publicados pouco tempo após o aval. Foi o caso do: INSS, Prevfogo Ibama e o Ministério da Justiça.
Ainda de acordo com a portaria, as contratações serão formalizadas mediante disponibilidade de dotações orçamentárias específicas. O prazo de duração dos contratos será de, no máximo, quatro anos.
Concurso Ministério da Economia será de nível superior
Na última sexta-feira, 10, a portaria autorizativa do ME foi retificada, revelando os cargos e distribuição das vagas. De acordo com o documento, todas as oportunidades serão para atividades técnicas de complexidade gerencial.
Desta forma, as 350 vagas serão distribuídas pelos seguintes cargos:
Especialista em gestão de projetos (50 vagas);
Especialista em infraestrutura de Tecnologia da Informação-TI (50);
Especialista em ciência de dados (50);
Especialista em segurança da informação e proteção de dados (50);
Especialista em análise de processos de negócios (50);
Especialista em experiência do usuário (50); e
Especialista em desenvolvimento de software (50).
Na portaria, não constam os requisitos. No entanto, conforme a lei que regulamenta esta seleção, as carreiras de atividades técnicas de complexidade gerencial são destinadas a profissionais de nível superior.
Neste caso, além da graduação, os candidatos devem ter experiência profissional superior a cinco anos ou possuir título de mestre ou doutor. Conforme a última atualização da lei, os vencimentos para a carreira são de R$8.300.
No entanto, segundo a portaria, caberá ao Ministério da Economia definir a remuneração dos profissionais a serem contratados. Além disso, é possível que o número de vagas seja alterado conforme o orçamento.
"Os perfis profissionais levarão em conta necessidades específicas para acelerar o processo de transformação digital em curso no Governo Federal. Para isso, foi autorizada a contratação de, no máximo, 350 profissionais, a ser formalizada mediante disponibilidade de dotações orçamentárias específicas", explicou a pasta.
FOLHA DIRIGIDA também questionou o Ministério da Economia em relação ao concurso para efetivos. A pasta, no entanto, se limitou a dizer que "não comenta solicitações de concursos que estão em análise".
Saiba tudo sobre a seleção do Ministério da Economia
Órgão: Ministério da Economia
Cargos: especialista em diversas áreas
Vagas:350 temporárias
Requisito: nível superior mais experiência ou título de mestre ou doutor
Remuneração: R$8.300
Edital: até janeiro de 2021
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Último concurso completou cinco anos
O último concurso Ministério da Economia foi realizado em 2015. Na época, a pasta ainda era denominada como Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ao todo, foram oferecidas 556 vagas.
As oportunidades foram distribuídas pela pasta e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). No Ministério, foram abertos 534 postos, sendo 300 para analista de tecnologia da informação e as demais para:
Analista técnico administrativo (83), engenheiro (54), geógrafo (17), geólogo (16), arquiteto (16), contador (14), arquivista (nove), médico (quatro), economista (sete), assistente social (sete), administrador (seis) e técnico em assuntos educacionais (uma). Todas as vagas foram de nível superior.
Na Enap, foram oferecidas 22 vagas, sendo quatro para técnico de nível superior e 18 para técnico em assuntos educacionais. As remunerações iniciais variaram entre R$3.998,42 e R$5.969,31, já com o auxílio-alimentação.
Na ocasião, os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas de Conhecimentos Gerais e Específicos e discursivas (redação ou duas questões, no caso da Enap). Na área de TI, foi realizado ainda um exame de títulos.