Concurso MPU: PLOA 2026 prevê 357 vagas e favorece nomeações

Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2026 traz a estimativa de nomeações de aprovados no concurso MPU. Veja!

Autor:Bruna Somma
Publicado em:05/09/2025 às 15:44
Atualizado em:05/09/2025 às 15:59

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, encaminhado ao Congresso Nacional, prevê 357 vagas para o concurso MPU.


No caso do Ministério Público da União, esse quantitativo é todo para provimento de cargos, isto é, para nomeação de aprovados.


As vagas do MPU estão distribuídas pelos ramos que o compõem, sendo:

  • Ministério Público Federal: 247 vagas (todas para provimento);
  • Ministério Público Militar: 10 vagas (todas para provimento);
  • Ministério Público do Distrito Federal e Territórios: 20 vagas (todas para provimento);
  • Ministério Público do Trabalho: 70 vagas (todas para provimento);
  • Escola Superior do Ministério Público: 2 vagas (todas para provimento); e
  • Conselho Nacional do Ministério Público: 8 vagas (todas para provimento).

O destaque, assim como nos anos anteriores, é o Ministério Público Federal (MPF), que concentra o maior número de nomeações previstas.


Como o MPU realizou um concurso recente, as vagas estimadas no PLOA favorecem a nomeação dos aprovados em 2026.


Com base no Orçamento que será sancionado, o órgão poderá autorizar que cada ramo conduza seus procedimentos de nomeação e posse.


Os concursos do Ministério Público da União são feitos de forma unificada. Os aprovados podem ser lotados em qualquer um dos ramos, a depender da necessidade do órgão no momento.


A exceção é para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que realiza seu concurso de forma independente. O CNMP tem seleção válida e, com isso, pode contar com mais nomeações em 2026.

MPU tem nomeações de aprovados em concurso previstas no PLOA 2026

(Foto: Ramiro Lucena/Qconcursos Folha Dirigida)


É válido pontuar que a presença no PLOA não garante a nomeação de aprovados, sendo somente uma previsão orçamentária. Para ser efetivada, será necessária a devida autorização e disponibilidade de recursos.


O texto, agora, será discutido no Congresso Nacional, podendo ser modificado antes da aprovação e posterior sanção presidencial.


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Concurso MPU oferece 172 vagas imediatas para técnicos e analistas

O concurso do Ministério Público da União teve seu edital publicado em janeiro deste ano. A oferta é de 172 vagas imediatas mais cadastro reserva, para técnicos e analistas em diferentes áreas.


Os destaques são os cargos de técnico em administração e analista em Direito, com 66 vagas cada. Para ingressar nos cargos é preciso ter o nível superior completo.


A maior parte das oportunidades está no Distrito Federal, com exceção dos cargos de técnico em administração, policial e analista de Direito, que também têm oportunidades para outros estados do país. O salário inicial será de até R$16.637,08.


O concurso foi composto por provas objetivas e discursivas, aplicadas em maio. Muitos candidatos recorreram às redes sociais para comentar sobre o nível de dificuldade das questões, conforme divulgado pelo Qconcursos Folha Dirigida.


Entre os vários comentários publicados, os inscritos destacaram o alto nível de exigência da banca Fundação Getulio Vargas (FGV).


Somente para policial institucional, foram aplicados testes físicos de 4 a 15 de agosto. A próxima etapa para esse cargo será a avaliação médica, no dia 19 de outubro.


Essa etapa consistirá na aferição da saúde do candidato para o exercício das atribuições do cargo, com exames laboratoriais, RX tórax, PA e perfil, prova pulmonar, oftalmológico e audiometria. 


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Formação para policiais do MPU não terá mais manuseio de armas

No dia 15 de agosto, o MPU anunciou mudanças no programa de formação para o cargo de policial institucional. O treinamento para manuseio e tiro com arma de fogo só será realizado depois da posse.


Antes, o manuseio de arma fazia parte do programa de formação, etapa do concurso, de caráter eliminatório e classificatório.


Com a mudança publicada no Diário Oficial da União, o programa de formação terá 140 horas-aulas e não mais 180, sendo composto por somente dois eixos:

  • formação teórica e prática na área de segurança orgânica e institucional; e
  • formação teórica e prática em técnicas de proteção de autoridades.

O órgão não justificou o motivo de retirar o treinamento para manuseio de arma do programa de formação.


Agora, apenas aqueles que foram nomeados para o cargo de policial institucional do MPU terão a habilitação para manuseio e tiro com arma de fogo.

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