Confira os novos valores por cargo da PC SP:
- delegado de Polícia de 3ª classe: R$15.037,99;
- médico legista de 3ª classe: R$12.954,40;
- perito criminal de 3ª classe: R$12.954,40;
- escrivão de polícia de 3ª classe: R$5.879,68;
- investigador de polícia de 3ª classe: R$5.879,68;
- fotógrafo de técnico-pericial, agente de telecomunicações, auxiliar de necropsia, desenhista técnico-pericial, papiloscopista: R$5.526,72; e
- atendente necrotério policial, auxiliar de papiloscopista, carcereiro, agente policial: R$4.500,34.
Os valores incluem os vencimentos básicos reajustados, gratificação pelo Regime Especial de Trabalho Policial (RETP) e Adicional por Direção da Atividade de Polícia Judiciária, no caso de delegados.
Para fins de comparação, as remunerações para delegado, antes do reajuste, eram de R$10.382,48. Já para escrivão e investigador, eram de R$3.931,18.
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Policiais civis de São Paulo têm reajuste salarial sancionado pelo governo
(Foto: Divulgação/Polícia Civil de São Paulo)
A Polícia Civil de São Paulo tem autorização para realizar um novo concurso PC SP, com 3.500 vagas, para os seguintes cargos:
- investigador;
- escrivão;
- médico legista;
- perito criminal; e
- delegado.
Todos os cargos exigem o nível superior completo e Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no mínimo, na categoria B.
A corporação não estabelece altura para ingresso em seus quadros. Porém, para ser policial civil, há necessidade de ter, no mínimo, 18 e, no máximo, 75 anos de idade.
Editais do novo concurso PC SP estão previstos para este mês
Os editais do próximo concurso, com 3.500 vagas, serão publicados até o próximo dia 31. A previsão foi passada pelo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur Dian, no dia 13 de junho.
Será divulgado um edital por cargo. O delegado-geral reconheceu o déficit funcional de 33% na corporação e destacou as ações planejadas para reverter a situação.
"Hoje, na Polícia Civil o déficit é de 33%. É o maior déficit da história da Polícia Civil. Em torno de 12.500 policiais precisariam estar ocupando os cargos. Por isso, nós já estamos com concurso em andamento para 2.900 policiais, já está em fase oral, e outro para abrir até 31 de julho para mais 3.500 policiais", afirmou Dian, durante o programa Pânico, na Jovem Pan.
De acordo com fontes da Folha Dirigida por Qconcursos, os editais do novo concurso já estão prontos.
A publicação só depende da assinatura do contrato com a Fundação Vunesp, escolhida como banca organizadora da seleção.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, também falou recentemente sobre o concurso PC SP. De acordo com ele, os trabalhos são para que a seleção ocorra com mais celeridade.
A estimativa é para que, em 13 meses, a contar da divulgação dos editais, os aprovados já estejam atuando. As informações foram passadas por Derrite, em entrevista à Gazeta do Povo.
"Temos 2.900 vagas do concurso que está em andamento e autorizadas mais 3.500. A diferença é que para as vagas que estamos abrindo agora vamos dar uma celeridade muito maior do que os editais anteriores. Ainda em 2024, esses 2.900 mais os 3.500 vão estar juntos. Estamos falando de 6.400 policiais, reduzindo em grande parte o percentual de defasagem da Polícia Civil", disse o secretário.
Com exceção do delegado, que terá oferta estadual, para os outros quatro postos os concursos serão regionalizados. Dessa maneira, haverá distribuição de vagas por Departamento da Polícia Civil, na capital, na Grande São Paulo ou no interior.
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Estrutura de provas do concurso PC SP deve ser mantida
A estrutura de provas dos próximos concursos Polícia Civil SP deve ser mantida e seguirá os padrões dos últimos editais, de 2022. Assim, os candidatos devem ser avaliados pelas seguintes etapas:
- prova preambular (objetiva), de caráter eliminatório e classificatório;
- prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório;
- comprovação de idoneidade e conduta escorreita, mediante investigação social, de caráter eliminatório;
- prova oral, de caráter eliminatório e classificatório; e
- prova de títulos, de caráter classificatório.
Em entrevista à Folha Dirigida por Qconcursos, o delegado da Academia de Polícia (Acadepol), Anderson Pires Giampaoli, informou que mudanças podem acontecer, a depender da vontade política do atual governo estadual.
Há um projeto, por exemplo, para que a prova oral não seja mais exigida nos concursos de escrivão e investigador, de forma que os processos sejam mais céleres. Para que isso aconteça é preciso que o governo proponha a alteração e envie para votação na Assembleia Legislativa.
"Nada impede, se for a vontade política da nova administração do governo, que haja uma alteração legislativa nessas legislações. Como por exemplo, suprimir uma determinada fase", disse o delegado.
Anderson Pires Giampaoli atualmente trabalha na Secretaria de Cursos de Formação e responde pela Secretaria de Concursos Públicos da Academia de Polícia "Dr. Coriolano Nogueira Cobra" (Acadepol).
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