A primeira turma, com 529 aprovados no concurso PMERJ, começou o curso de formação do cargo de soldado. A cerimônia de incorporação no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) ocorreu na última sexta-feira, 14.
Eles apresentaram-se ao CFAP em meados de fevereiro, mas a partir de agora iniciam efetivamente o curso de formação, sendo submetidos às aulas teóricas e práticas previstas na grade curricular.
De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, outros 1.500 aprovados começarão a formação ainda em 2025. Esse quantitativo será dividido em três turmas, com 500 alunos cada, com início previsto para os meses de:
Os demais classificados serão incorporados ao longo de 2026, até o quantitativo de 4 mil novos policiais miliares, conforme anunciado pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.
A entrada das turmas marca uma nova etapa do processo de recomposição de efetivo da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
"O que nós estamos vendo hoje é a retomada fundamental de um processo que não ocorria há mais de uma década. O último concurso para soldados da Polícia Militar ocorreu e 2014 e nós colocamos como fundamental essa recomposição de efetivo. Nós investimos muito em tecnologia e logística, mas nada pode superar o material humano. E esse contexto é tão importante que nós realizamos esse concurso com a previsão de ingresso de 2 mil policiais, mas eu já determinei a extensão deste quantitativo para o dobro desse número", disse o governador Cláudio Castro.
Iniciada formação para primeira turma de aprovados no concurso de soldado
(Foto: Divulgação PMERJ)
O secretário de Estado da PMERJ, coronel Marcelo Menezes, também desejou boas-vindas aos alunos e agradeceu pela escolha em servir a corporação.
"Vocês terão uma responsabilidade imensa nas mãos, pois a carreira do policial militar é muito peculiar. Você precisa ser policial mesmo não estando em serviço. Aqui vamos oferecer o melhor preparo e a oportunidade de aprender com os melhores instrutores do país".
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A carreira de soldado da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro exige:
Os candidatos foram submetidos a diversas etapas, como provas objetivas, discursivas, exame antropométrico, teste de aptidão física (TAF), exame psicológico, entre outras.
Os aprovados terão ganhos conforme o momento da carreira. No Curso de Formação de Soldado da Policial Militar (CFSD), que tem duração de 12 meses, os alunos recebem R$2.956,41 (valor bruto).
Após a formatura, os soldados passam para o salário inicial de R$5.233,88. A contratação é feita pelo regime estatutário, que garante a estabilidade do militar.
A seleção não conta mais com divisão entre os gêneros, depois de acordo e decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O governador Cláudio Castro já mencionou a intenção de abrir concursos periódicos para a Polícia Militar, a cada dois anos.
"A nossa ideia é ter sempre calendários de concurso. Então, de dois em dois anos tendo concurso, chamando 2, 3, 4 mil, a gente vai respeitar as contas públicas e manter a nossa Segurança mais fortalecida", afirmou.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro prepara um novo edital para o Serviço Militar Temporário Voluntário (SMTV). A oferta será para praças e oficiais da área da Saúde.
O número de vagas e as áreas contempladas ainda não foram reveladas. Em resposta ao Qconcursos Folha Dirigida, a Polícia Militar disse que "em breve divulgaremos informações".
O Serviço Militar Temporário Voluntário da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) permite que profissionais civis ingressem na corporação por um período determinado.
Os oficiais temporários são profissionais especializados com nível superior completo. Já os praças temporários são cargos de nível médio ou técnico, que desempenham funções auxiliares.
De acordo com valores do processo seletivo de 2023, os aprovados como praças recebem, durante o estágio, iniciais de R$4.378,70, e, após a formação, R$5.692,56, para jornada de 30 horas.
Já os oficiais têm a seguinte remuneração:
Pela Lei 9.535/21, os aprovados para o SMTV são contratados por 12 meses. Esse prazo pode ser prorrogado, segundo a corporação, por até dois anos.
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